Reações adversas atacand

ATACAND com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ATACAND têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ATACAND devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Tratamento da Hipertensão
Em estudos clínicos controlados os eventos adversos foram leves e transitórios e comparáveis aos do placebo. A incidência geral de eventos adversos não mostrou associação com dose, idade ou sexo. As suspensões do tratamento em decorrência de eventos adversos foram semelhantes com candesartana cilexetila (3,1%) e placebo (3,2%).
Achados laboratoriais: em geral, não foram detectadas influências clinicamente importantes de ATACAND nas variáveis de rotina de laboratório. Assim como para outros inibidores do sistemarenina-angiotensina- aldosterona, foram observadas pequenas reduções nos níveis de hemoglobina. Foram observados aumentos nos níveis de creatinina, ureia ou potássio e diminuição nos níveis de sódio. Foi relatado aumento de ALT sérica (TGP – transaminase glutâmico-pirúvica) como evento adverso, numa frequência um pouco maior com ATACAND do que com o placebo (1,3% versus 0,5%). Não é necessário monitoramento de rotina de variáveis laboratoriais para pacientes recebendo ATACAND. Entretanto, em pacientes com alterações renais graves, deve-se considerar monitoração periódica dos níveis séricos de potássio e creatinina.

Tratamento de Insuficiência Cardíaca
O perfil de experiência adversa do uso de ATACAND em pacientes com insuficiência cardíaca foi consistente com a farmacologia do fármaco e com o estado de saúde do paciente. No programa clínico CHARM, que comparou doses de ATACAND de até 32 mg (n=3.803) com placebo (n=3.796), 21,0% do grupo da candesartana cilexetila e 16,1% do grupo do placebo, descontinuaram o tratamento devido a eventos adversos. As reações adversas comumente (≥ 1/100, < 1/10) observadas foram:
Distúrbios vasculares: hipotensão.
Distúrbios metabólicos e nutricionais: hipercalemia.
Distúrbios renais e urinários: insuficiência renal.
Achados laboratoriais: aumentos nos níveis de creatinina, ureia e potássio. É recomendada monitoração periódica dos níveis séricos de creatinina e potássio (ver item “Advertências e Precauções”).

Pós-comercialização
As seguintes reações adversas foram relatadas muito raramente (<1/10.000) na pós-comercialização:
-Alterações dos sistemas sanguíneo e linfático: leucopenia, neutropenia e agranulocitose.
-Alterações metabólicas e nutricionais: hipercalemia, hiponatremia.
-Alterações do sistema nervoso: tontura.
-Alterações respiratórias, torácicas e do mediastino: tosse.
-Alterações hepatobiliares: aumento das enzimas hepáticas, função hepática alterada ou hepatite.
-Alterações na pele e tecido subcutâneo: angioedema, exantema, urticária e prurido.
-Alterações do tecido musculoesquelético, conectivo e doenças ósseas: dor lombar.
-Alterações renais e urinárias: alterações renais, incluindo insuficiência renal em pacientes suscetíveis (ver item “Advertências e Precauções”).