Advertências lidocaina viscosa

Lidocaina Viscosa com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Lidocaina Viscosa têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Lidocaina Viscosa devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



De modo a poder controlar possíveis reações adversas, equipamento de ressuscitação, oxigênio e outras drogas afins deverão estar disponíveis quando os anestésicos locais do tipo amida forem administrados em membranas mucosas.
A lidocaína deverá ser utilizada com extremo cuidado se houver infecção ou se a área da aplicação estiver traumatizada, pois sob tais condições, há uma rápida absorção sistêmica.
Deve ser usada a mais baixa dosagem que resulte em anestesia efetiva, para evitar altos níveis séricos e efeitos adversos.
A segurança e eficácia da lidocaína dependem da dose correta, da técnica, precauções adequadas e rapidez nas emergências. Repetidas doses de lidocaína podem causar significativo aumento dos níveis sanguíneos devido à lenta acumulação da droga e seus metabólitos. A tolerância varia de acordo com o estado do paciente.
Pacientes idosos e debilitados, doentes graves e crianças deverão ter doses reduzidas de acordo com a idade e estado físico.
A lidocaína deve ser usada com cuidado em paciente em choque grave ou bloqueio cardíaco. Também deve-se ter cuidado com pacientes com conhecida sensibilidade a drogas. Pacientes alérgicos a derivados do ácido para-aminobenzoico, como procaína, tetracaína e benzocaína, não têm apresentado sensibilidade cruzada à lidocaína.
A absorção através das mucosas e superfícies feridas é relativamente alta, especialmente na laringe e árvore brônquica.
Deve ser usada com cautela em pacientes com epilepsia, falha na condução cardíaca, doença cardiovascular e insuficiência cardíaca, com bloqueio cardíaco parcial ou completo, idosos ou debilitados, com baixa capacidade de ligação proteica ou síndrome nefrótica, com disfunção renal grave, bradicardia, disfunção hepática, doença hepática avançada e choque grave, se a dose ou local de administração propiciarem altos níveis sanguíneos. A anestesia tópica da orofaringe pode interferir com a deglutição e causar perigo de aspiração. Isto é particularmente importante em crianças, devido à frequência da alimentação. A dormência da língua e da mucosa bucal pode aumentar o risco de trauma por mordida. Evitar o contato com os olhos. Pacientes tratados com drogas antiarrítmicas classe III (ex: amiodarona) devem estar sob cuidado e monitoramento cardíaco, uma vez que os efeitos cardíacos podem ser aditivos.

Gravidez e Amamentação:
Gravidez: Categoria B – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista. A lidocaína atravessa a barreira placentária, podendo penetrar nos tecidos fetais. A lidocaína tem sido administrada a um grande número de mulheres grávidas ou que possam vir a engravidar. Não têm sido relatados distúrbios específicos no processo de reprodução, como aumento de incidência de malformações ou outros efeitos maléficos diretos ou indiretos no feto.
Da mesma forma que outros anestésicos locais, a lidocaína é excretada pelo leite materno, porém em pequenas quantidades, de tal modo que geralmente não há riscos para a criança quando utilizada nas doses terapêuticas. Como qualquer outra droga, a lidocaína somente deve ser utilizada durante a gravidez ou amamentação se, a critério médico, os benefícios potenciais superarem os possíveis riscos.