Informações actonel 150mg

ACTONEL 150MG com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ACTONEL 150MG têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ACTONEL 150MG devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



O risedronato sódico é um bisfosfonato piridinil que liga a hidroxiapatita ao osso e inibe a
reabsorção óssea mediada pelos osteoclastos. A renovação óssea é reduzida, enquanto a
atividade osteoblástica e a mineralização óssea são preservadas. Os estudos pré-clínicos
com risedronato sódico demonstraram potente atividade anti-osteoclástica e antireabsortiva,
com aumento da massa óssea e da força esquelética biomecânica de modo
dose-dependente. A atividade do risedronato sódico foi confirmada por medidas de
marcador ósseo durante os estudos farmacodinâmicos e clínicos. Em estudos com mulheres
no período pós-menopausa foi observada diminuição nos marcadores bioquímicos de
renovação óssea dentro de 1 mês de tratamento e alcance da diminuição máxima em 3-6
meses. Em um estudo com duração de 2 anos, a diminuição nos marcadores bioquímicos
de renovação óssea (N telopeptídeo do colágeno-NTX e fosfatase alcalina específica do
osso) foram semelhantes com ACTONEL 150 mg administrado uma vez ao e ACTONEL 5
mg administrado diariamente durante 24 meses.
Tratamento da Osteoporose na Pós-Menopausa: há inúmeros fatores de risco que estão
associados com a osteoporose no período pós-menopausa, incluindo baixa massa óssea,
baixa densidade mineral óssea, existência de fraturas prévias, menopausa precoce, fumo, consumo de álcool e história familiar de osteoporose. A conseqüência clínica da
osteoporose é a fratura. O risco de fraturas aumenta com o número de fatores de risco.
Baseados nos resultados da média percentual de mudança na densidade mineral óssea
(DMO) da coluna lombar, o risedronato sódico 150 mg (n=650) uma vez ao mês demonstrou
ser equivalente ao risedronato sódico 5 mg (n=642) diário durante dois anos em um estudo
duplo-cego, multicêntrico em mulheres com osteoporose no período pós-menopausa.
Ambos os grupos tiveram um aumento estatisticamente significante na média percentual a
partir da linha de base até os meses 6, 12, 24 e um desfecho da densidade mineral óssea
na coluna lombar.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção: após dose oral, a absorção é relativamente rápida (tmáx ~ 1 hora) e é
independente da dose na variação estudada (dose única de 2,5 a 30 mg; doses múltiplas de
2,5 a 5 mg diariamente e acima de 150 mg). A biodisponibilidade oral média dos
comprimidos é de 0,63% e diminui quando o risedronato sódico é administrado com
alimento. A biodisponibilidade foi similar em homens e mulheres.
Distribuição: em seres humanos, o volume médio de distribuição no estado de equilíbrio é
de 6,3 L/kg. A ligação às proteínas plasmáticas é em torno de 24%.
Metabolismo: não existe evidência de metabolismo sistêmico do risedronato sódico.
Eliminação: aproximadamente metade da dose absorvida é excretada na urina dentro de
24 horas, e 85% da dose intravenosa é recuperada na urina em 28 dias. A média do
clearance renal é 105 mL/min e a média do clearance total é 122 mL/min, com a diferença
provavelmente atribuída ao clearance devido à adsorção óssea. O clearance renal não é
dependente da concentração e existe uma relação linear entre o clearance renal e o
clearance de creatinina. A droga não absorvida é eliminada de forma inalterada nas fezes.
Após a administração oral, o perfil da concentração-tempo demonstra três fases de
eliminação com meia-vida terminal de 480 horas.
Populações especiais
Idosos: nenhum ajuste de dose é necessário.
Usuários de ácido acetilsalicílico e antiinflamatórios não esteroidais
Entre os usuários regulares de ácido acetisalicílico e antiinflamatórios não esteroidais (3 ou
mais dias por semana), a incidência dos eventos adversos no trato gastrintestinal superior
em pacientes tratados com risedronato sódico foi semelhante à dos pacientes controle.
Dados de segurança pré-clínica: nos estudos toxicológicos realizados em ratos e cães,
foram observados efeitos tóxicos hepáticos dose-dependentes do risedronato sódico,
primariamente como aumento das enzimas com alterações histológicas em ratos. É
desconhecida a relevância clínica destas observações. A toxicidade testicular ocorreu em
ratos e cães considerados em exposição excessiva do que a exposição terapêutica humana.
As incidências de irritação das vias aéreas superiores relacionadas à dose foram
freqüentemente notadas em roedores. Efeitos similares foram observados com outros
bisfosfonatos. Efeitos no trato respiratório inferior foram também observados nos estudos a
longo prazo realizados em roedores, embora não seja clara a significância clínica destes
resultados. Em estudos de toxicidade de reprodução, em exposições próximas às clínicas,
foram observadas alterações de ossificação no esterno e/ ou crânio de fetos de ratas
tratadas, além de hipocalcemia e mortalidade em fêmeas grávidas próximas ao parto. Não
houve nenhuma evidência de teratogenicidade com 3,2 mg/kg/dia em ratos e com 10
mg/kg/dia em coelhos, embora os dados estejam apenas disponíveis em um pequeno
número de coelhos. A toxicidade materna evitou testes com doses mais elevadas. Os
estudos atuais em genotoxicidade e carcinogênese não demonstraram quaisquer riscos
particulares para os seres humanos.