Interações medicamentosas avandamet

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• rosiglitazona Drogas Metabolizadas pelo Citocromo P450 Estudos sobre o metabolismo de drogas in vitro sugerem que a rosiglitazona, em concentrações clinicamente relevantes, não inibe nenhuma das principais enzimas P450. Os dados in vitro demonstram que a rosiglitazona é metabolizada predominantemente por CYP2C8, e em menor proporção por CYP2C9. A co-administração de rosiglitazona com inibidores de CYP2C8 (P. ex., genfibrozila) resultou em aumento das concentrações plasmáticas de rosiglitazona (ver Farmacocinética). Uma vez que há um potencial para aumento no risco de reações adversas relacionadas à dose, uma redução na dose de rosiglitazona pode ser necessária quando inibidores de CYP2C8 forem co-administrados. A co-administração de rosiglitazona com um indutor de CYP2C8 (ex: rifampicina) resultou em redução das concentrações plasmáticas de rosiglitazona (ver Farmacocinética). Portanto, o monitoramento rigoroso do controle glicêmico e alterações no tratamento da diabetes devem ser considerados quando indutores de CYP2C8 forem co-administrados. A rosiglitazona (4 mg duas vezes ao dia) demonstrou não ter efeito clinicamente relevante sobre a farmacocinética de nifedipina e de contraceptivos orais (etinilestradiol e noretindrona), que são predominantemente metabolizados por CYP3A4. A co-administração de doses terapêuticas de rosiglitazona não teve efeitos clinicamente significativos sobre a farmacocinética do estado de equilíbrio ou a farmacodinâmica de outros agentes antidiabéticos orais, incluindo metformina, glibenclamida, glimepirida e acarbose. digoxina – A administração oral repetida de rosiglitazona (8 mg uma vez ao dia) por 14 dias não alterou a farmacocinética do estado de equilíbrio de digoxina (0,375 mg uma vez ao dia) em voluntários sadios. varfarina – A administração repetida de rosiglitazona não teve nenhum efeito clinicamente relevante sobre a farmacocinética do estado de equilíbrio de enantiômeros de varfarina. álcool – A administração única de uma quantidade moderada de álcool não aumentou o risco de hipoglicemia aguda em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 tratados com rosiglitazona. ranitidina – O pré-tratamento com ranitidina (150 mg duas vezes ao dia por 4 dias) não alterou a farmacocinética de doses únicas orais ou intravenosas de rosiglitazona em voluntários sadios. Esses resultados indicam que a absorção de rosiglitazona oral não é alterada em condições acompanhadas por aumentos no pH gastrintestinal. • metformina furosemida – Um estudo de interação medicamentosa com metformina-furosemida, com dose única, em indivíduos sadios demonstrou que os parâmetros farmacocinéticos dos dois compostos foram afetados pela co-administração. A furosemida aumentou a Cmáx plasmática e sangüínea de metformina em 22% e a AUC sangüínea em 15%, sem nenhuma alteração significativa no clearance renal de metformina. Quando administrada com metformina, a Cmáx e a AUC de furosemida foram 31% e 12% mais baixas, respectivamente, do que quando aquele fármaco foi administrado como monoterapia, e a meia-vida terminal diminuiu em 32%, sem nenhuma alteração significativa no clearance renal de furosemida. Nenhuma informação está disponível sobre a interação de metformina e furosemida quando co-administradas cronicamente. nifedipina – Um estudo de interação medicamentosa com metformina-nifedipina, com dose única, em voluntários sadios normais, demonstrou que a co-administração de nifedipina aumentou a Cmáx e a AUC de metformina em 20% e 9%, respectivamente, e aumentou a quantidade eliminada na urina. O Tmáx e a meia-vida não foram afetados. A nifedipina parece intensificar a absorção de metformina. A metformina teve efeitos mínimos sobre a nifedipina. drogas catiônicas – Drogas catiônicas (p. ex., amilorida, digoxina, morfina, procainamida, quinidina, quinina, ranitidina, triantereno, trimetoprima e vancomicina), que são eliminadas por secreção tubular renal, teoricamente têm o potencial para interação com metformina, competindo pelos sistemas comuns de transporte tubular renal. Portanto, um monitoramento rigoroso dos pacientes e alterações no tratamento da diabetes deve ser considerado quando medicações catiônicas que são eliminadas através de secreção tubular renal forem co-administradas (ver Farmacocinética). álcool – Há um aumento do risco de acidose láctica em intoxicação aguda por álcool devido ao componente metformina de Avandamet. outros – Certas drogas tendem a produzir hiperglicemia, podendo levar a uma perda do controle glicêmico. Essas drogas incluem a tiazida e outros diuréticos, corticosteróides, fenotiazinas, produtos para a tireóide, estrogênios, contraceptivos orais, fenitoína, ácido nicotínico, simpatomiméticos, bloqueadores dos canais de cálcio e a isoniazida. Quando essas drogas são administradas em pacientes tratados com Avandamet, eles devem ser cuidadosamente observados para manter um adequado controle glicêmico. Em voluntários sadios, a metformina e o propranolol, e a metformina e o ibuprofeno, não foram afetados quando co-administrados em estudos de interação de dose única. A metformina tem baixa ligação a proteínas plasmáticas e, portanto, é menos provável que interaja com fármacos com alta ligação a proteínas, tais como salicilatos, sulfonamidas, cloranfenicol e probenecida.