Informações colomycin

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Grupo farmacoterapêutico: Antibiótico para uso sistêmico Código ATC: JOIX B01 Modo de ação COLOMYCIN é um antibiótico polipeptídico cíclico, derivado do Bacillus polymixa var. colistinus e pertence ao grupo das polimixinas. Os antibióticos polimixínicos são agentes catiônicos que agem danificando a membrana celular. Os efeitos fisiológicos resultantes são letais para as bactérias. As polimixinas são seletivas para as bactérias Gram-negativas que possuem uma membrana exterior hidrofóbica. Resistência A resistência bacteriana é caracterizada pela modificação dos grupos fosfato de lipopolisacárides que se tornam substituídos por etanolamina ou aminoarabinose..Bactérias Gram-negativas, naturalmente resistentes, tais como Proteus mirabilis e Burkholderia capacia mostram substituição completa de seus fosfatos lipídicos por etanolamina e aminoarabinose. Resistência cruzada A resistência cruzada entre colistimetato de sódio e polimixina B deve ser esperada. Uma vez que o mecanismo de ação das polimixinas é diferente daquele de outros antibióticos, a resistência à colistina e à polimixina pelo mecanismo acima somente não deveria ser esperada para resultar em resistência às outras classes de drogas. Concentração |nibitória Mínima A CIM geral sugerida para a identificação de bactérias suscetíveis ao colistimetato de sódio é =< 4 mg/L. Suscetibilidade A prevalência de resistência adquirida pode variar geograficamente e com o tempo, para espécies selecionadas, e informações locais sobre resistência são desejáveis, particularmente ao se tratar de infecções severas. Ver lista de microrganismos suscetíveis e resistentes no item Resultados de Eficácia. Propriedades farmacocinéticas Absorção A absorção pelo trato gastrintestinal não ocorre para qualquer extensão apreciável no indivíduo normal. Quando dado por nebulização, foi relatado que a absorção variável pode depender do tamanho das partículas de aerosol, do sistema de nebulização e do status pulmonar. Foram relatados níveis séricos de zero a concentrações potencialmente terapêuticas de 4 mg/L ou mais em estudos em voluntários saudáveis e em pacientes com várias infecções. Dessa forma, a possibilidade de absorção sistêmica deve sempre ser lembrada quando se tratar de pacientes por inalação. Distribuição Após a administração de 7,5 mg/kg/dia, em doses divididas, aos pacientes com fibrose cística dado como infusão intravenosa em 30 minutos, para um em estado estável, a Cmax foi determinada como sendo 23 ± 6 mg/L e a Cmin em 8 horas foi 4,5 ± 4 mg/L. Noutro estudo, em pacientes similares, recebendo 2 milhões de unidades, a cada 8 horas, por 12 dias, a Cmax foi 12,9 mg/L (5,7 – 29,6 mg/L) e a Cmin foi 2,76 mg/L (1,0 - 6,2 mg/L). Em voluntários sadios, recebendo uma injeção em bolus de 150 mg (aproximadamente 2 milhões de unidades), os picos de nível sérico de 18 mg/L foram observados 10 minutos após a injeção. A ligação com proteínas é baixa. As polimixinas persistem no fígado, rins, cérebro, coração e músculo. Um estudo em pacientes com fibrose cística deu o volume de distribuição em estado estável de 0,09L/kg. Biotransformação O colistimetato de sódio é convertido in vivo para a base. Uma vez que 80% da dose pode ser recuperada inalterada na urina, e não existe excreção biliar, pode-se presumir que a droga remanescente é inativada nos tecidos. O mecanismo é desconhecido. Eliminação A rota principal de eliminação é pela excreção renal com 40% de uma dose parenteral recuperada na urina dentro de 8 horas e cerca de 80% em 24 horas. Pelo fato de colistimetato de sódio ser amplamente excretado na urina, uma redução de dose é requerida em pacientes com prejuízo renal, para prevenir o acúmulo de colistimetato de sódio. Ver Tabela na Seção 4.2. Após administração intravenosa em adultos saudáveis, a meia-vida de eliminação é cerca de 1,5 horas. Num estudo, em pacientes com fibrose cística, foi-lhes dada uma infusão intravenosa em 30 minutos, a meia-vida de eliminação foi de 3,4 ± 1,4 h. A eliminação de colistimetato de sódio administrado por via inalatória não foi estudada. Um estudo em pacientes com fibrose cística, que falharam na detecção de qualquer colistimetato de sódio na urina, após 1 milhão de unidades, foi-lhes dada inalação duas vezes ao dia por 3 meses. A cinética de colistimetato de sódio parece ser similar em crianças e adultos, incluindo idosos, desde que a função renal seja normal. Dados limitados estão disponíveis no uso em recém-nascidos, o que sugere que a cinética é similar para crianças e adultos, mas a possibilidade de picos mais altos de níveis séricos e de meia-vida prolongada nestes pacientes deve ser considerada, e os níveis séricos devem ser monitorados.