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ADVERTÊNCIAS FAULBLASTINA

Cuidados na administração: deve ser administrada exclusivamente por injeção ou infusão intravenosa e sob supervisão de um profissional com experiência no uso de agentes quimioterápicos. A administração nas extremidades deve ser feita com cuidado, pois a presença de disfunção circulatória aumenta o risco de ocorrência de trombose. A administração deve ser realizada com muita cautela a fim de evitar infiltração nos tecidos subcutâneos. Em caso de extravasamento, a administração deve ser imediatamente interrompida e a quantidade restante administrada em outra veia. Para dispersar o fármaco e minimizar desconforto e possível lesão tecidual, pode-se aplicar localmente calor e injeção de hialuronidase. Devido à possibilidade de ocorrência de efeitos tóxicos severos, os pacientes devem ser hospitalizados pelo menos durante o início da terapia. Faulblastina® , bem como outros alcaloides de vinca, não deve ser administrada por via intramuscular, subcutânea ou intratecal. A administração intratecal pode ser fatal. Insuficiência hepática: toxicidade pode estar aumentada na presença de insuficiência hepática.
Mielossupressão: a monitoração frequente do hemograma deve ser instituída durante o tratamento. Em caso de leucopenia (< 2.000 leucócitos/mm 3) após uma dose de vimblastina, o paciente deve ser cuidadosamente observado quanto aos sintomas de infecção, até que a contagem da série branca tenha retornado a um nível seguro. Pacientes com infiltração de células malignas na medula óssea poderão apresentar leucopenia e trombocitopenia acentuadas após administração de doses moderadas, sendo desaconselhável o uso posterior do fármaco nestes pacientes.