Características farmacológicas fluxtar sr

FLUXTAR SR com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de FLUXTAR SR têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com FLUXTAR SR devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Farmacodinâmica
Doses baixas de Fluxtar® SR reduzem seletivamente a tensão e a ansiedade. Em doses elevadas aparecem as propriedades sedativas e relaxantes musculares. A apresentação em cápsulas com microgrânulos de ação prolongada possibilita a administração em dose única diária. A liberação gradual do princípio ativo do medicamento garante a manutenção de sua atividade farmacológica ao longo de 24 horas.

Farmacocinética
Ensaios farmacocinéticos demonstraram bioequivalência terapêutica entre a forma farmacêutica de liberação controlada Fluxtar® SR e a convencional (comprimidos), confirmando que o perfil de tolerabilidade e segurança clínica do bromazepam não se modificam na forma farmacêutica de liberação controlada.

Absorção: Concentrações plasmáticas máximas são atingidas, em média, até 8 horas após a administração oral. A biodisponibilidade das cápsulas de Fluxtar® SR é semelhante à biodisponibilidade do bromazepam na forma de comprimidos, em torno de 84% é biodisponível após administração oral.

Distribuição: O Fluxtar® SR apresenta teor médio de ligação às proteínas plasmáticas de 70%. Seu volume de distribuição é de 50 litros.

Metabolismo e eliminação: Bromazepam é metabolizado no fígado. Do ponto de vista quantitativo, predominam dois metabólitos: 3-hidrox i-bromazepam e 2-(2-amino-5-bromo-3-hidroxibenzoil) piridina. A recuperação urinária do bromazepam intacto e de conjugados glicuronados do 3-hidroxi-bromazepam e da 2-(2-amino-5-bromo-3-hidroxibenzoil) piridina é de 2%, 27% e 40% da dose administrada. Bromazepam apresenta meia-vida de eliminação de, aproximadamente, 20 horas. A depuração plasmática clearance( ) é de 40 ml/min.

Farmacocinética em populações especiais
Idosos: A meia-vida de eliminação pode ser prolongada em pacientes idosos (vide item “ 5. Advertências e precauções” e “ Instruções posológicas especiais ”)

Segurança pré-clínica
Carcinogenicidade: Estudos de carcinogenicidade conduzidos em ratos não revelaram nenhuma evidência de um potencial carcinogênico parbromazepam.

Mutagenicidade: Bromazepam não foi genotóxico em testes in vitro e in vivo. Prejuízo da fertilidade: A administração oral diária de bromazepam não causou nenhum efeito na fertilidade e no desempenho reprodutivo geral de ratos.

Teratogenicidade: Ao administrar bromazepam a ratas prenhes, foram observados aumento na mortalidade fetal, aumento na taxa de fetos que morreram antes do parto e redução na sobrevida de fetos. Não foi detectado efeito teratogênico em estudos de embriotoxicidade / teratogenicidade em doses de até125 mg/kg/dia.
Após administração oral de doses até 50 mg/kg/dia a coelhas prenhes, foram observados redução no ganho de peso materno, redução do peso fetal e aumento na incidência de reabsorções.

Outros
Toxicidade crônica: Estudos toxicológicos de longa duração não demonstraram desvios da normalidade, exceto aumento de peso do fígado. Exames histopatológicos revelaram hipertrofia hepatocelular centrolobular, considerada um indicativo de indução enzimática por bromazepam. Efeitos adversos observados após doses altas foram sedação leve a moderada, ataxia, convulsões breves isoladas, elevação ocasional de fosfatase alcalina sérica e aumento limítrofe em transaminase glutâmico pirúvica (ALT).