Interações medicamentosas pericor

PERICOR com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PERICOR têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PERICOR devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Associações não recomendadas
-Diuréticos poupadores de potássio (amilorida, canrenoato de potássio, espironolactona, triantereno, isolado ou em associação), com exceção no tratamento de insuficiência cardíaca (tratados com uma associação de inibidor da ECA com diurético tiazídico, ambos em doses baixas) e sais de potássio.
– Hipercalemia (potencialmente fatal), principalmente em casos de insuficiência renal (adição dos efeitos elevados do potássio). Não utilizar suplementos de potássio ou diuréticos poupadores de potássio em associação com inibidores da ECA exceto em casos de hipocalemia.
Entretanto, se esta associação for necessária, deverá ser prescrito com precaução, com vigilância frequente dos níveis séricos de potássio. Em pacientes que já estejam recebendo diuréticos e, em
particular, nos tratamentos iniciados recentemente, a diminuição da pressão arterial, quando se institui o tratamento com PERICOR®, pode ser excessiva. O risco de hipotensão sintomática pode ser reduzido suspendendo-se o diurético 3 dias antes do início do tratamento com PERICOR®.
-Lítio
Foram observados níveis sanguíneos aumentados de lítio, que podem atingir níveis tóxicos (redução na excreção renal de lítio). Se o uso de um inibidor da ECA for essencial, os níveis sanguíneos de lítio devem ser monitorados com atenção e a dosagem deve ser ajustada.
-Estramustina
Risco de aumento nos efeitos indesejáveis como angioedema.
-AINEs como ácido acetilsalicílico≥3 g por dia
Insuficiência renal aguda em pacientes de risco (idosos e/ou pacientes desidratados) pela redução da filtração glomerular ou pela inibição das prostaglandinas vasodilatadoras, causadas pelos AINEs. Por outro lado ocorre uma redução dos efeitos anti-hipertensivos. Deve-sehidratar o paciente e monitorar sua função renal no início do tratamento.
-Agentes antidiabéticos (insulinas, sulfoniluréias)
Efeitos descritos para captopril, enalapril: o uso de inibidores da ECA pode levar ao aumento do efeito hipoglicemiante em pacientes diabéticos tratados com insulina ou sulfoniluréias. O mal- estar hipoglicêmico parece raro (a melhora da tolerância à glicose resulta em uma redução da necessidade de insulina). É importante o monitoramento dos níveis sanguíneos de glicose.
-Baclofeno
Aumenta os efeitos anti-hipertensivos.
Um monitoramento da pressão arterial do paciente e um ajuste da dosagem do agente anti-hipertensivo são necessários.
-Diuréticos tiazídicos
Risco de hipotensão arterial brusca e/ou insuficiência renal aguda no início do tratamento com um inibidor da ECA em casos de depleção hidrossódica pré-existente.
Nos casos de hipertensão arterial, quando uma terapia prévia com diuréticos pode ter ocasionado depleção hidrossódica (principalmente em pacientes recentemente tratados com diuréticos, pacientes com dieta pobre em sal ou pacientes hemodialisados), recomenda-se:
-interromper o diurético antes de iniciar o tratamento com o inibidor da ECA e, se necessário, reiniciar o tratamento com um diurético não-poupador de potássio,ou;
-iniciar o tratamento com doses baixas do inibidor da ECA e aumentar sua dosagem gradualmente.
Nos casos de insuficiência cardíaca congestiva tratados com diuréticos, deve-se iniciar o tratamento com uma dose baixa do inibidor da ECA após redução, se necessário, da dose do diurético não-poupador de potássio associado.
Em todos os casos, deve-se monitorar a função renal (creatinina sérica) do paciente nas primeiras semanas da terapia com o inibidor da ECA.
-Diuréticos poupadores de potássio isolado ou em associação (amilorida, canrenoato de potássio, espironolactona, triantereno), no tratamento de insuficiência cardíaca classe III ou IV com fração de ejeção menor que 35% e tratamento prévio com uma associação de inibidor da ECA e diurético de alça.
Risco de hipercalemia, potencialmente fatal, nos casos em que as condições de prescrição dessa associação não forem respeitadas. Deve-se verificar, previamente, a ausência de hipercalemia e insuficiência renal e monitorar os níveis sanguíneos de potássio e creatinina (uma vez por semana durante o primeiro mês e depois uma vez por mês).
Associações que devem ser avaliadas cuidadosamente:
-Amifostina
Aumento do efeito anti-hipertensivo.
-Antidepressivos tricíclicos, neurolépticos
Aumento do efeito anti-hipertensivo e do risco de hipotensão ortostática (efeito aditivo).
-Corticoides, tetracosactídeo (via oral) (exceto hidrocortisona quando usada como tratamento substituto na Doença de Addison).
Redução do efeito anti-hipertensivo (retenção hidrossódica induzida por corticoides).
-Alfa-bloqueadores para uso urológico: alfuzosina, prazosina, terazosina, tamsulosina Aumento do efeito hipotensor e do risco de hipotensão ortostática.
Entretanto, se esta associação for necessária, deverá ser prescrito com precaução, com vigilância frequente dos níveis séricos de potássio. Em pacientes que já estejam recebendo diuréticos e, em particular, nos tratamentos iniciados recentemente, a diminuição da pressão arterial, quando se institui o tratamento com PERICOR®, pode ser excessiva. O risco de hipotensão sintomática pode ser reduzido suspendendo-se o diurético 3 dias antes do início do tratamento com PERICOR®.