Resultados de eficácia predsim gotas

PREDSIM GOTAS com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PREDSIM GOTAS têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PREDSIM GOTAS devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Na asma:
Em um estudo duplo-cego, Storr e cols. randomizaram 140 de 184 crianças com asma aguda para receber prednisolona oral nas doses de 30 ou 60 mg (crianças < ou > de 5 anos, respectivamente) (n=67) ou placebo (n=73) após a admissão. Os dois grupos apresentavam características semelhantes na avaliação inicial. A reavaliação, após poucas horas, demonstrou que 30% das crianças no grupo prednisolona poderiam receber alta em comparação a apenas 3% no grupo placebo. Das crianças que permaneceram no hospital, as que receberam prednisolona oral tiveram uma menor duração da internação e foram menos propensas a necessitar de terapia adicional com corticosteroides.
Langton Hewer e cols. realizaram um estudo duplo-cego com 98 crianças entre 1 e 15 anos de idade para investigar a dose apropriada de prednisolona oral na exacerbação aguda de asma. Após admissão, as crianças foram randomizadas para receber 0,5 mg/kg, 1,0 mg/kg ou 2,0 mg/kg, em dose única, em adição a nebulização com broncodilatadores. Escores de asma clínicos, saturação de oxigênio, frequência cardíaca, número de nebulizações e duração da internação foram comparados entre os três grupos e não foram observadas diferenças no padrão de recuperação da crise entre os mesmos.

Na artrite reumatoide:
Em um estudo duplo-cego e controlado por placebo, Kirwan e o Arthritis and Rheumatism Council Low-Dose Corticosteroid Group randomizaram 128 pacientes adultos com artrite reumatoide ativa, com duração menor que dois anos, para receber prednisolona oral na dose de 7,5 mg ao dia ou placebo durante dois anos. Exceto pela corticoterapia sistêmica, outros tratamentos podiam ser prescritos. As variáveis analisadas como desfecho primário foram a progressão da lesão nas mãos, avaliada pela radiografia, e o aparecimento de erosões nas mãos que não apresentavam erosões na fase basal. Observou-se redução na progressão das alterações erosivas, naqueles pacientes tratados com a prednisolona, em relação ao placebo.
Wassenberg e cols. compararam o efeito de dois anos de tratamento com prednisolona, na dose de 5 mg ao dia, versus placebo, em pacientes portadores de artrite reumatoide, de duração menor que dois anos, em um estudo duplo-cego, no qual os pacientes haviam iniciado tratamento com DMARD. A progressão radiológica foi significativamente menor naqueles pacientes que receberam prednisolona, sendo que a maior diferença na taxa de progressão foi observada nos primeiros seis meses de tratamento.