Posologia de pristiq

PRISTIQ com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PRISTIQ têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PRISTIQ devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



A dose recomendada de Pristiq é de 50 mg uma vez por dia, com ou sem alimentos. Nos estudos clínicos, as doses de 50-400 mg/dia demonstraram ser eficazes, embora nenhum outro benefício fosse demonstrado nas doses maiores que 50 mg/dia. Com base no julgamento clínico, se o aumento de dose for indicado para alguns pacientes, deve ocorrer gradativamente e em intervalos de no mínimo 7 dias. A dose máxima não deve exceder 200 mg/dia.
Uso em Pacientes com Insuficiência Renal
A dose inicial recomendada em pacientes com insuficiência renal grave (CrCl de 24h < 30 mL/min) ou doença renal em estágio terminal (DRET) é de 50 mg em dias alternados. Devido à variabilidade individual da depuração nesses pacientes, a individualização da dose pode ser desejável. Doses complementares não devem ser administradas aos pacientes após a diálise (ver Propriedades Farmacocinéticas).
Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática
Nenhum ajuste de dose é necessário para os pacientes com insuficiência hepática (ver Propriedades Farmacocinéticas ). Contudo, o escalonamento de doses acima de 100 mg/dia não é recomendado.
Uso Pediátrico
A segurança e a eficácia em pacientes com menos de 18 anos de idade ainda não foram estabelecidas.
Uso em Pacientes Idosos
Não é necessário ajuste de dose exclusivamente com base na idade; entretanto, uma possível diminuição na depuração renal da desvenlafaxina deve ser considerada ao determinar a dose (ver Propriedades Farmacocinéticas ) a ser utilizada.
Maior sensibilidade de alguns pacientes idosos à desvenlafaxina não pode ser desconsiderada.
Descontinuação da desvenlafaxina
Foram relatados sintomas associados à descontinuação da desvenlafaxina assim como com outros IRSNs e ISRSs. Os pacientes devem ser monitorados para esses sintomas quando descontinuarem o tratamento. Uma redução gradativa da dose em vez da interrupção repentina é recomendada sempre que possível. Se ocorrerem sintomas intoleráveis após uma diminuição da dose ou na descontinuação do tratamento, o reinício da dose anteriormente prescrita deve ser considerado. Subsequentemente, o médico pode continuar a diminuir a dose, mas de forma mais gradativa (ver Reações Adversas).
Substituição do Tratamento com Outros Antidepressivos pelo Tratamento com a desvenlafaxina
Foram relatados sintomas de descontinuação quando o tratamento de pacientes com outros antidepressivos, incluindo venlafaxina, é substituído pelo tratamento com a desvenlafaxina. A descontinuação gradativa do antidepressivo inicial pode ser necessária para minimizar os sintomas da descontinuação.
Uso de desvenlafaxina com IMAOs Reversíveis, como a linezolida ou o azul de metileno
Não inicie a desvenlafaxina em um paciente que esteja sendo tratado com um IMAO reversível, como a
linezolida, ou em pacientes cujo azul de metileno intravenoso tenha sido administrado em razão do aumento do risco da síndrome da serotonina (ver
Contraindicações). Em um paciente que necessitar de tratamento mais
urgente de uma condição psiquiátrica, intervenções não farmacológicas, incluindo hospitalização, devem ser consideradas.
Em alguns casos, um paciente que já esteja recebendo terapia com desvenlafaxina pode precisar de tratamento urgente com linezolida ou azul de metileno intravenoso. Caso alternativas aceitáveis para o tratamento com linezolida ou azul de metileno intravenoso não estejam disponíveis e os benefícios potenciais do tratamento com linezolida ou azul de metileno intravenoso compensem os riscos de síndrome de serotonina em um paciente específico, a desvenlafaxina deve ser interrompida imediatamente, e a linezolida ou o azul de metileno intravenoso podem ser administrados. O paciente deve ser monitorado quanto aos sintomas de síndrome de serotonina por duas semanas ou até 24 horas após a última dose da linezolida ou azul de metileno intravenoso, o que ocorrer primeiro (ver Advertências e Precauções). A terapia com desvenlafaxina pode ser retomada 24 horas após a última dose de linezolida ou azul de metileno intravenoso.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.