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Foram relatadas anafilaxia/reações anafilactóides, que podem ser potencialmente fatais, com praticamente todos os agentes antibacterianos, incluindo a tigeciclina. Os antibióticos da classe das glicilciclinas apresentam estrutura semelhante à das tetraciclinas. Assim, a tigeciclina deve ser administrada com cautela a pacientes com hipersensibilidade conhecida aos antibióticos da classe das tetraciclinas. Os resultados dos estudos com a tigeciclina em ratos demonstraram manchas nos ossos. A tigeciclina pode ser associada a manchas permanentes nos dentes de humanos durante o desenvolvimento dos dentes. A colite pseudomembranosa já foi relatada com praticamente todos os agentes antibacterianos e sua gravidade pode variar de leve a potencialmente fatal. Portanto, é importante considerar esse diagnóstico em pacientes que apresentam diarréia após a administração de qualquer agente antibacteriano. Precauções Como ocorre com outros antibióticos, o uso desse medicamento pode resultar no crescimento exagerado de microrganismos resistentes, inclusive de fungos. Os pacientes devem ser atentamente acompanhados durante o tratamento. Se ocorrer superinfecção, as medidas adequadas devem ser adotadas. Deve-se ter cautela ao considerar a tigeciclina em monoterapia em pacientes com infecções intra-abdominais complicadas (cIAI) secundárias à perfuração intestinal clinicamente aparente. Nos estudos de Fase 3 em cIAI (n=1.642), 6 pacientes tratados com a tigeciclina e 2 com imipenem/cilastatina apresentaram-se com perfurações intestinais e desenvolveram sepse/choque séptico. Os 6 pacientes tratados com a tigeciclina apresentavam pontuações APACHE II mais elevadas (mediana = 13) vs os 2 tratados com imipenem/cilastatina (pontuações APACHE II = 4 e 6). Devido às diferenças nas pontuações APACHE II na Fase Basal entre os grupos de tratamento e aos baixos números totais, não é possível estabelecer a relação desse resultado com o tratamento. Casos isolados de disfunção hepática significante e falência hepática têm sido reportados em pacientes tratados com tigeciclina. Os antibióticos da classe das glicilciclina são estruturalmente semelhantes aos da classe das tetraciclinas e podem ter efeitos adversos semelhantes. Esses efeitos podem incluir: fotossensibilidade, pseudotumor cerebral e ação antianabólica (que resulta em uréia sangüínea (BUN) aumentada, azotemia, acidose e hiperfosfatemia). Como ocorre com as tetraciclinas, tem sido relatada pancreatite com o uso da tigeciclina. A segurança e eficácia da tigeciclina em pacientes com pneumonia hospitalar adquirida não foi estabelecida. Em um estudo de pacientes com pneumonia hospitalar adquirida, os pacientes foram randomizados para receber tigeciclina (100 mg inicialmente, seguido por 50 mg a cada 12 horas) ou um comparador. Adicionalmente, os pacientes poderiam receber terapia adjuvante específica. O sub-grupo de pacientes com pneumonia associada à ventilação mecânica que receberam tigeciclina apresentaram taxas mais baixas de cura (47,9% versus 70,1% para população clinicamente avaliável) e maior mortalidade (25/131 [19,1% versus 15/122 [12,3% que o comparador.