Resultados de eficácia vagi c

VAGI C com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de VAGI C têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com VAGI C devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Em um estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado conduzido por Petersen e colaboradores1, cem pacientes com sintomas de vaginose bacteriana foram randomizadas para receber comprimidos vaginais de vitamina C ou placebo por 6 dias. Duas semanas após o final do tratamento houve maior porcentagem de pacientes do grupo placebo (35,7 %) ainda afetados pela vaginose bacteriana contra 14% que utilizaram vitamina C. As clue cells desapareceram em 79% das pacientes no grupo ativo contra 53% no grupo placebo. As bactérias patogênicas desapareceram em77% das pacientes no grupo ativo contra 54% no grupo placebo, enquanto que os lactobacilos reapareceram em 79,1% e 53,3%, respectivamente. Um outro estudo também conduzido por Petersen e colaboradores2, duzentos e setenta pacientes com Vaginose Bacteriana foram randomizados para receber 250 mg de comprimidos vaginais de vitamina C ou placebo por 6 dias. O objetivo primário foi a taxa de cura com a recuperação de todos os critérios de inclusão. No grupo ITT a cura foi alcançada em 55,3 % dos pacientes no grupo da vitamina C (n=141) e 25,7% no grupo placebo (n=136), com uma diferença entre grupos de 29,6% (p<0,0001). No grupo PP a taxa de cura foi de 66,4% (n=116) no grupo da vitamina C e 27,1% no grupo placebo (n=136) com uma diferença entre grupos de 29,6% (p<0,0001). Em uma subpopulação de pacientes com avaliação centralizada do swab vaginal, a cura na população ITT foi de 86,3% no grupo da vitamina C (n=51) e por 7,6% no grupo placebo (n=53) com a diferença entre os grupos de 78,7% (p<0,0001) . A taxa de cura na população PP foi de 86% no grupo vitamina C (n=50) e 6,1% no grupo placebo (n=49) com diferença entre os grupos de 79,9% (p<0,0001). Ambos os grupos foram bem tolerados sem diferença no perfil de segurança entre os grupos.
Em outro estudo duplo-cego, placebo-controlado, conduzido por Krasnopolsky e colaboradores3, cento e quarenta e duas mulheres, após terem sido curadas de um episódio recente de Vaginose Bacterian a por metronidazol ou clindamicina, foram randomizadas para receber comprimidos vaginais de vitamina C (74 pacientes) ou placebo 68 pacientes) como profilaxia por 6 ciclos mensais, iniciando-se em 24 horas da determinada cura da Vaginose Bacteriana. A taxa de recorrência da Vaginose Bacteriana durante os primeiros 3 meses foi consideravelmente menor no grupo da vitamina C (6,8%) do que no grupo placebo (14,7%). Em 6 meses, a taxa de recorrência no grupo da vitamina C (16,2%) foi significantemente menor (p=0,024) do que no grupo placebo (32,4%) demonstrando que 250 mg de vitamina C em comprimidos vaginais durante 6 dias por 6 meses diminuíram o risco de recorrência da doença.