Características farmacológicas acido acetilsalicílico e acido ascórbico

Acido Acetilsalicílico e Acido Ascórbico com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Acido Acetilsalicílico e Acido Ascórbico têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Acido Acetilsalicílico e Acido Ascórbico devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Propriedades Farmacodinâmicas
O ácido acetilsalicílico pertence ao grupo dos antiinflamatórios não esteróides com propriedade
analgésica, antipirética e antiinflamatória. Seu mecanismo de ação baseia-se na inibição
irreversível da enzima ciclo-oxigenase envolvida na síntese de prostaglandinas.
Doses orais de ácido acetilsalicílico, geralmente de 0,3 a 1,0 g são usadas para o alívio da dor em
estados febris não graves, tPropriedades Farmacodinâmicas
O ácido acetilsalicílico pertence ao grupo dos anti-inflamatórios não esteroides com propriedade analgésica, antipirética e anti-inflamatória. Seu mecanismo de ação baseia-se na inibição irreversível da enzima ciclooxigenase envolvida na síntese de prostaglandinas.
O ácido acetilsalicílico, em doses orais de 0,3 a 1,0 g, é usado para o alívio da dor em estados febris não graves, tais como gripes e resfriados, para controle da temperatura e alívio das dores musculares e articulares.
Também é utilizado nos distúrbios inflamatórios agudos e crônico tais como artrite reumatoide, osteoartrite e espondilite anquilosante.
O ácido acetilsalicílico também inibe a agregação plaquetária, bloqueando a síntese de tromboxano A2 nas plaquetas. Por esta razão, o ácido acetilsalicílico é usado para várias indicações relativas ao sistema vascular, geralmente em doses diárias de 75a 300 mg.
O ácido ascórbico é uma vitamina hidrossolúvel quefaz parte do sistema de proteção do organismo contra espécies reativas de oxigênio e outros oxidantes de origem endógena e exógena. Também exerce um papel particular no processo anti-inflamatório e na função leucocitária. Tanto experimentos, in vitro como ex vivo indicam que o ácido ascórbico exerce um efeito positivo na resposta imuno leucocitária em humanos.
O ácido ascórbico é essencial para a síntese da substância básica intracelular (mucopolissacarídeos) que, junto com as fibras colágenas, é responsávelelap formação da parede capilar.
A adição de ácido ascórbico ao ácido acetilsalicílico melhora as medidas de danos gastrointestinais e o estresse oxidativo. Tais benefícios podem propiciar um melhor perfil de tolerabilidade à associação de ácido acetilsalicílico e ácido ascórbico se comparado ao ácido acetilsalicílico isoladamente.
Propriedades Farmacocinéticas
Após administração oral, o ácido acetilsalicílico é rápida e completamente absorvido no trato gastrintestinal. Durante e após a absorção, o ácido acetilsalicílico é convertido em ácido salicílico, seu principal metabólito ativo. Os níveis plasmáticos máximos do ácido acetilsalicílico são atingidos após 10 – 20 minutos e os do ácido salicílico após 0,3 – 2 horas.
Tanto o ácido acetilsalicílico quanto o ácido salicílico ligam-se extensivamente às proteínas plasmáticas e são rapidamente distribuídos por todo o organismo. O ácido salicílico passa para o leite materno e atravessa a placenta.
O ácido salicílico é eliminado predominantemente pelo metabolismo hepático. Seus metabólitos são o ácido salicilúrico, o glicuronídeo salicílico fenólico, o glicuronídeo salicilacílico, o ácido gentísico e o ácido gentisúrico.
A cinética de eliminação do ácido salicílico é dose-dependente, uma vez que o metabolismo é limitado pela capacidade das enzimas hepáticas. A meia-vida de eliminação varia de 2 a 3 horas após doses baixas até cerca de 15 horas com altas doses. O ácido salicílico e seus metabólitos são excretados principalmente por via renal.
Após ingestão oral, o ácido ascórbico é absorvido no intestino, mais efetivamente no intestino proximal, por um sistema de transporte ativo sódio- dependente. A absorção não é proporcional à dose: à medida que a dose oral diária aumenta a concentração de ácido ascórbico no plasma e em outros fluídos corpóreos não aumenta proporcionalmente, mas tende a se aproximar de um limite máximo.
O ácido ascórbico é filtrado nos glomérulos e reabsorvido nos túbulos proximais por um processo ativo sódio-dependente. Os principais metabólitos excretados na urina são o oxalato e o ácido dicetogulônico.
Dados de segurança pré-clínicos
O perfil de segurança pré-clínico do ácido acetilsalicílico e do ácido ascórbico está bem documentado.
Nos estudos com animais, os salicilatos, em altas doses, provocaram dano renal, mas não causaram outras lesões orgânicas.
O ácido acetilsalicílico tem sido amplamente estudado in vitro e in vivo quanto à mutagenicidade. Não foi observada nenhuma evidência relevante de potencial mutagênico ou carcinogênico. Os salicilatos apresentaram efeitos teratogênicos em estudos com animais de espécies diferentes.
Foram descritos distúrbios de implantação, efeitos embriotóxicos e fetotóxicos, e comprometimento da capacidade de aprendizado da prole após exposição pré-natal.
ais como gripes e resfriados; e para a redução da temperatura e alívio
das dores musculares e articulares.
Também é utilizado nos distúrbios inflamatórios crônicos ou agudos tais como artrite reumatóide,
osteoartrite e espondilite anquilosante. Geralmente altas doses diárias, de 4 a 8 g, são utilizadas
para estes distúrbios.
O ácido acetilsalicílico também inibe a agregação plaquetária bloqueando a síntese de tromboxano
A2 nas plaquetas. Portanto, o ácido acetilsalicílico é usado para várias indicações vasculares,
geralmente em doses diárias de 75 a 300 mg.
O ácido ascórbico, vitamina hidrossolúvel, faz parte do sistema de proteção do organismo contra
espécies reativas de oxigênio e outros oxidantes de origem endógena e exógena, que também
exercem um papel particular no processo antiinflamatório e na função leucocitária. Tanto
experimentos, in vitro como in vivo indicaram que o ácido ascórbico tem um efeito positivo na
resposta imuno – leucocitária em humanos.
O ácido ascórbico é essencial para a síntese da substância básica intracelular
(mucopolissacarídeos) que, junto com as fibras colágenas, é responsável pela selagem da parede
capilar.
Propriedades Farmacocinéticas
Após administração oral, o ácido acetilsalicílico é absorvido rápida e completamente no sistema
gastrintestinal. Durante e após a absorção, o ácido acetilsalicílico é convertido em seu principal
metabólito ativo, o ácido salicílico. Os níveis plasmáticos máximos são obtidos após 10 – 20
minutos para o ácido acetilsalicílico e 0,3 – 2 horas para o ácido salicílico.
Tanto o ácido acetilsalicílico quanto o ácido salicílico são amplamente ligados a proteínas
plasmáticas e são rapidamente distribuídos pelo corpo. O ácido salicílico passa para o leite
materno e atravessa a placenta.
O ácido acetilsalicílico é eliminado predominantemente pelo metabolismo hepático. Seus
metabólitos são o ácido salicilúrico, o glicuronídeo fenólico salicílico, o glicuronídeo acílico
salicílico, o ácido gentísico e o ácido gentisúrico.
A cinética de eliminação do ácido salicílico é dose dependente, uma vez que o metabolismo é
limitado pela capacidade das enzimas hepáticas. A meia-vida de eliminação varia de 2 – 3 horas
após baixas doses até cerca de 15 horas para altas doses. O ácido salicílico e seus metabólitos
são excretados principalmente pelos rins.
Após ingestão oral, o ácido ascórbico é absorvido no intestino humano, por um sistema de
transporte ativo sódio-dependente mais efetivamente no intestino proximal. A absorção não é
proporcional à dose: com o aumento da dose oral diária, a concentração de ácido ascórbico no
plasma e em outros fluídos corpóreos não aumenta proporcionalmente, mas ao invés disto, tende a
atingir um limite máximo.
O ácido ascórbico é filtrado nos glomérulos e reabsorvido no túbulo proximal por um processo ativo
sódio-dependente. Os principais metabólitos excretados através da urina são o oxalato e o ácido
dicetogulônico.
Dados de seguranças pré-clínica
O perfil de segurança do ácido acetilsalicílico está bem documentado.
Nos estudos com animais, os salicilatos em altas doses provocaram lesões renais, mas não
apresentaram nenhuma outra lesão orgânica. O ácido acetilsalicílico foi extensivamente estudado
in vitro e in vivo quanto a mutagenicidade. Nenhuma evidência relevante de potencial mutagênico
foi encontrada. O mesmo se aplica aos estudos de carcinogenicidade.
Os salicilatos têm mostrado efeitos teratogênicos em estudos com animais de várias espécies
diferentes. Foram descritos distúrbios de implantação, efeitos embriotóxico, fetotóxicos e
deterioração da capacidade de aprendizado da prole após exposição pré-natal.