Reações adversas acido zoledrônico

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Os valores das freqüências das reações adversas ao ZOMETA 4 mg baseiam-se principalmente em dados obtidos com tratamento crônico. As reações adversas ao ZOMETA são geralmente leves e transitórias e são semelhantes às relatadas com outros bisfosfonatos e espera-se que ocorram em aproximadamente um terço dos pacientes tratados com ZOMETA ou com pamidronato 90 mg. A administração intravenosa tem sido mais habitualmente associada com uma síndrome semelhante à gripe em cerca de 9% dos pacientes, incluindo dor óssea, febre, fadiga e arrepios. Ocasionalmente, foram reportados casos de artralgia e mialgia em aproximadamente 3% dos pacientes. Freqüentemente, a redução da excreção de cálcio renal é acompanhada por uma diminuição nos níveis de fosfato sérico em aproximadamente 20% dos pacientes, a qual é assintomática, não requerendo tratamento. O cálcio sérico pode cair para níveis hipocalcêmicos assintomáticos em aproximadamente 3% dos pacientes. Reações gastrintestinais, tais como náuseas (5,8%) e vômitos (2,6%) foram relatadas após infusão intravenosa de ZOMETA. Ocasionalmente foram descritas reações locais tais como rubor ou inchaço e/ou dor no local da injeção em menos de 1% dos pacientes. Foi relatada anorexia em 1,5% dos pacientes tratados com ZOMETA 4 mg. Foram observados poucos casos de rash (erupção cutânea) ou prurido (abaixo de 1%). Tal como com outros bisfosfonatos, foram descritos casos de conjuntivite em aproximadamente 1%. Houve alguns relatos de comprometimento da função renal (2,3%); entretanto, outros fatores de risco nesta população de pacientes podem ter contribuído também. Com base na análise agrupada dos estudos placebo-controlados, anemia grave (Hb < 8,0 g/dL) foi relatada em 5,2% dos pacientes recebendo ZOMETA 4 mg versus 4,2% dos pacientes recebendo placebo. As seguintes reações adversas, listadas na Tabela 5, resultam dos estudos clínicos predominantemente após tratamento crônico com ácido zoledrônico: Tabela 5 As reações adversas são classificadas de acordo com a sua freqüência, primeiro as mais freqüentes, usando a seguinte convenção: Muito comum > 1/10 Comum > 1/100, < 1/10 Pouco comum > 1/1000, < 1/100 Rara > 1/10000, < 1/1000 Muito rara, incluindo relatos isolados < 1/10000 Alterações sangüíneas e do sistema linfático Comum Anemia Pouco comuns Trombocitopenia e leucopenia Rara Pancitopenia Alterações do sistema nervoso Comum Cefaléia Pouco comuns Tontura, parestesias, alteração do paladar, hipoestesia, hiperestesia e tremores Alterações psiquiátricas Pouco comuns Ansiedade e alteração do sono Rara Confusão Alterações oculares Comum Conjuntivite Pouco comum Visão turva Muito raras Uveíte, episclerite Alterações gastrintestinais Comuns Náuseas, vômito, anorexia Pouco comuns Diarréia, obstipação (constipação), dor abdominal, dispepsia, estomatite e boca seca Alterações respiratórias, torácicas e do mediastino Pouco comuns Dispnéia e tosse Alterações da pele e tecido subcutâneo Pouco comuns Prurido, rash (erupção cutânea - incluindo rash eritematoso e macular) e hiper-hidrose Alterações músculo-esquelética, do tecido conjuntivo e ósseo Comuns Dor óssea, mialgia, artralgia, dor generalizada Pouco comum Cãibras musculares Alterações cardiovasculares Pouco comuns Hipertensão, hipotensão Rara Bradicardia Alterações renais e urinárias Comum Insuficiência renal Pouco comuns Insuficiência renal aguda, hematúria e proteinúria Alterações do sistema imunológico Pouco comum Reação de hipersensibilidade Rara Edema angioneurótico Alterações gerais e do local de administração Comuns Febre, síndrome tipo gripe (incluindo fadiga, arrepios, mal-estar e rubor) Pouco comuns Astenia, edema periférico, reação no local de administração (incluindo dor, irritação, tumefação, enduração), dor torácica e aumento de peso Alterações laboratoriais Muito comum Hipofosfatemia Comuns Aumento dos níveis sangüíneos de creatinina e uréia, hipocalcemia Pouco comuns Hipomagnesemia, hipocalemia Raras Hipercalemia, hipernatremia Apesar de não observada com ZOMETA, a administração de bisfosfonatos foi associada com broncoconstrição em pacientes asmáticos sensíveis ao ácido acetilsalicílico. Em um estudo clínico controlado duplo-cego, randomizado, com duração de três anos que avaliou a eficácia e segurança do ácido zoledrônico 5 mg uma vez ao ano vs placebo no tratamento de osteoporose na pós-menopausa (OPM), a incidência geral de fibrilação atrial foi de 2,5% (96 de 3862) e 1,9% (75 de 3852) em pacientes recebendo ácido zoledrônico 5 mg e placebo, respectivamente. A taxa de eventos adversos graves de fibrilação atrial foi de 1,3% (51 de 3862) e 0,6% (22 de 3852) em pacientes recebendo ácido zoledrônico 5 mg e placebo, respectivamente. O desequilíbrio observado neste estudo clínico não foi observado em outros estudos clínicos com ácido zoledrônico, incluindo aqueles com ZOMETA (ácido zoledrônico) 4 mg a cada 3-4 semanas em pacientes oncológicos. O mecanismo por trás da incidência aumentada de fibrilação atrial neste único estudo clínico é desconhecido. Experiência pós-comercialização: As seguintes reações adversas foram reportadas durante o uso após o registro do ZOMETA. Considerando que estes relatos são provenientes de uma população de tamanho incerto e sujeitos a diversos fatores influenciadores, não é possível estimar com segurança sua freqüência ou estabelecer uma relação causal de exposição a droga. Casos de osteonecrose (principalmente de mandíbula) têm sido relatados predominantemente em pacientes com câncer tratados com bisfosfonatos, incluindo ZOMETA (pouco comum). Muitos destes pacientes tiveram sinais de infecção local incluindo osteomielite e a maioria dos relatos referem-se a pacientes com câncer seguido de extrações de dentes ou outras cirurgias dentárias. Osteonecrose de mandíbula tem fatores de risco múltiplos bem documentados incluindo um diagnóstico de câncer, terapias concomitantes (por ex. quimioterapia, radioterapia, corticosteróides) e comorbidades (por ex. anemia, coagulopatias, infecção, doença oral preexistente). Embora não possa ser determinada a causalidade, é prudente evitar cirurgias dentárias, pois a recuperação pode ser prolongada (veja Advertências). Os dados sugerem uma freqüência maior de relatos de osteonecrose de mandíbula baseada no tipo de tumor (câncer de mama avançado, mieloma múltiplo). Em casos muito raros, os seguintes eventos foram reportados: hipotensão levando a síncope ou colapso circulatório, principalmente em pacientes com fatores de risco, fibrilação atrial, sonolência, broncoconstrição, reação anafilática/choque e urticária.