Reações adversas alfaepoetina

Alfaepoetina com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Alfaepoetina têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Alfaepoetina devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



As frequências das reações adversas foram definidas como:
Reação muito comum (=>1/10);
Reação comum (=>1/100 <1/10);
Reação incomum (=>1/1.000, <1/100);
Reação rara (=>1/10.000, <1/1.000);
Reação muito rara (<1/10.000).

Os efeitos indesejáveis são apresentados por ordem decrescente de gravidade dentro de cada classe de frequência, conforme tabela abaixo:

Classe de sistema de órgão Frequência Reação adversa
Doenças do sangue e sistema linfático Reação incomum Trombocitemia (pacientes oncológicos)
Frequência desconhecida Aplasia eritróide pura (AEP) mediada por anticorpos1, trombocitemia (pacientes com insuficiência renal crônica)
Doenças do sistema imune Frequência desconhecida Reações anafiláticas devida a ingestão da alfaepoetina, hipersensibilidade devida a ingestão da alfaepoetina
Doenças do sistema nervoso Reação muito comum Cefaleia (pacientes oncológicos)
Reação comum Convulsões, cefaleia (pacientes com insuficiência renal crônica)
Reação incomum Hemorragia cerebral2, convulsões (pacientes oncológicos)
Frequência desconhecida Acidentes vasculares cerebrais, encefalopatia hipertensiva, acidentes isquêmicos transitórios
Alterações oculares Frequência desconhecida Tromboses da retina
Vasculopatias Reação comum Trombose venosa profunda2 (pacientes oncológicos), hipertensão arterial
Frequência desconhecida Trombose venosa profunda2 (pacientes com insuficiência renal crônica), tromboses arteriais, crises hipertensivas
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino Reação comum Embolia pulmonar2 (pacientes oncológicos)
Frequência desconhecida embolia pulmonar2 (pacientes com insuficiência renal crônica)
Doenças gastrintestinais Reação muito comum Náuseas
Reação comum Diarreia (pacientes oncológicos), vômito
Reação incomum Diarreia (pacientes com insuficiência renal crônica)
Alterações dos tecidos cutâneo e subcutâneo Reação comum Erupção cutânea devida a ingestão da alfaepoetina
Frequência desconhecida Edema angioneurótico, urticária devida a ingestão da alfaepoetina
Alterações musculoesqueléticas e dos tecidos conjuntivos e alterações nos ossos Reação muito comum Artralgia (pacientes com insuficiência renal crônica)
Reação comum Artralgia (pacientes oncológicos)
Reação incomum Mialgia (pacientes oncológicos)
Frequência desconhecida Mialgia (pacientes com insuficiência renal crônica)
Alterações congênitas, familiares e genéticas Frequência desconhecida Porfiria
Perturbações gerais e alterações no local de administração Reação muito comum Febre (pacientes oncológicos), sintomas de tipo gripal (pacientes com insuficiência renal crônica)
Reação comum Sintomas de tipo gripal (pacientes oncológicos)
Frequência desconhecida Medicamento sem eficácia, edema periférico, febre (pacientes com insuficiência renal crônica), reação no local da injeção devida a ingestão da alfaepoetina
Exames complementares de diagnóstico Frequência desconhecida Aplasia eritróide pura (AEP) mediada por anticorpos positiva
Complicações de intervenções relacionadas com lesões e intoxicações Reação comum Trombose do “shunt”, incluindo equipamento de diálise (pacientes com insuficiência renal crônica)

 



1 As frequências não puderam ser calculadas a partir de ensaios clínicos. 2 Incluindo casos com resultado fatal.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.