Resultados de eficácia betametasona acetato e fosfato injet.

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Das 155 mulheres envolvidas no estudo, 77 (49,7%) não receberam e 78 (50,3%) receberam o corticóide (betametasona), sendo as principais indicações o trabalho de parto prematuro (61,3%), pré-eclâmpsia(43,2%),amniorrexe prematura (34,8%), dioligo-hidrâmnio (17,5%) e sofrimento fetal crônico (15,4%). Entre as pacientes que receberam corticóide, 50 receberam o esquema completo (dose inicial de 12 mg da betametasona, repetindo-se com 24 horas) e 28 o esquema incompleto (dose única de betametasona). Não houve diferença significante entre as características maternas ou neonatais. Observou-se, contudo, uma maior freqüência de RN com peso menor que 1000 gramas no grupo que recebeucorticóide. A incidência de SDRN foi significantemente menor entre as pacientes que receberamcorticóide(37,2 versus 63,6%). A análise estratificada por subgrupos de peso evidenciou menor incidência de SDRN, quanto maior o peso do recém-nascido, e menor freqüência de SDRN com o uso decorticóideem todos os estratos de peso. O risco de SDRN ajustado por peso dos recém-nascidos, e cujas mães receberamcorticóidefoi de 0,50 (IC 95% igual a 0,36 – 0,70). Por outro lado, a análise estratificada por subgrupos de idade gestacional evidenciou menor incidência de SDRN, quanto maior foi a idade gestacional. Não houve diferença entre o risco bruto e o ajustado de SDRN, mantendo-se redução de 42% com a utilização de corticóideantenatal. Na análise de regressão logística múltipla, as variáveis que permaneceram fortemente associadas com a SDRN foram a utilização do corticóide, com redução do risco de 72%, e a idade gestacional inferior a 32 semanas, que aumentou o risco de SDRN em quase sete vezes. Esse modelo predisse corretamente 83% dos casos de SDRN. Não se observou redução do risco das diversas morbidades relacionadas à prematuridade no grupo de neonatos cujas mães receberam corticóide. Por outro lado, houve significativa redução (37%) na necessidade de oxigenoterapia com o uso do corticóide, embora não tenha sido encontrada diferença estatisticamente significante na duração da oxigenoterapia.