Reações adversas dacarbazina

Dacarbazina com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Dacarbazina têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Dacarbazina devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



As reações tóxicas mais frequentemente observadas s ão sintomas de anorexia, náusea e vômito. Mais de 90% dos pacientes são afetados com as doses iniciais. Os vômitos persistem por 1 ( um) – 12 (doze) horas e são atenuados com fenobarbital e/ou proclorperazina. Raramente, em casos de náusea, ou vômito, houve necessidade de descontinuação da terapia. É muito rara a ocorrência de casos de diarreia. Propõe-se a restrição ao paciente da ingestão de alimentos por 4 (quatro) – 6 (seis) horas, antes do tratamento. A rápida tolerância a esses sintomas sugere que um mecanismo do SNC possa estar envolvido, e geralmente estes sintomas diminuem após o primeiro, ou segundo dia. Alguns pacientes experimentam sintomas semelhantes à gripe, com febre a 39°C, mialgias e mal-estar. Estes sintomas geralmente ocorrem após administração de uma dose ú nica elevada; podem persistir por vários dias e podem acontecer com tratamentos sucessivos. Alopecia, rubor facial e parestesia facial foram observados. Foram relatados poucos casos de anormalidades nos testes de função renal (achado anormal de exame químico do sangue, não especificado), ou hepática em seres humanos, após a administração de dacarbazina. Raramente, podem ocorrer reações de fotossensibilidade. Entretanto, estas anormalidades foram constatadas mais frequentemente nos estudos em animais. Eritemas e exantema urticariforme foram observados com menor frequência, após administração de dacarbazina.
Os efeitos adversos da dacarbazina são apresentados em ordem de gravidade decrescente na tabela abaixo:

Frequência das reações adversas

Frequência das reações adversas  
Muito comum >1/10 (>10%)

Anorexia
Náuseas e vômitos

 Comum (frequente) > 1/100 e <1/10 (>1% e < 10%) Anemia, leucopenia, trombocitopenia

Incomum (infrequente)
> 1/1.000 e <1/100 (>0,1% e < 1%)

Sintomas semelhantes a gripe (Febre com calafrios; Mialgia)

Alopecia

Hiperpigmentação
Fotossensibilidade

 Rara > 1/10.000 e <1.000 (>0,01% e <0,1%)

Irritação no local da aplicação
Eritema, exantema, urticária
Reações anafiláticas
Insuficiência renal
Elevação das enzimas hepáticas
Necrose hepática devido à doença venooclusiva do fígado
Diarreia
Rubor facial
Pancitopenia (hipoplasia medular)
Agranulocitose
Cefaleia
Diminuição da acuidade visual
Letargia
Convulsões
Parestesia cutânea facial

 Muito rara <1/10.000 (<0,01%)  –



Em casos de eventos adversos, notifique ao sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.