Posologia de eritropoetina hemotin

Eritropoetina Hemotin com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Eritropoetina Hemotin têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Eritropoetina Hemotin devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Iniciar as doses acima da faixa de 50 – 100 UI/Kg três vezes por semana, tem mostrado um aumento seguro e efetivo do hematócrito e a eliminação de dependência de transfusão nos pacientes com deficiência renal crônica. A dose de HEMOTIN será reduzida com o alcance da faixa entre 30 – 33% de hematócrito ou o aumento de mais de 4 pontos em um período de duas semanas. A dosagem de HEMOTIN pode ser individualizada para manter a taxa de hematócrito dentro dos limites. Mudanças das doses devem geralmente ser na faixa de 25 UI/Kg três vezes por semana. A tabela abaixo mostra um guia terapêutico geral. Dose inicial: 50 – 100 UI/Kg três vezes por semana. I.V.: Pacientes em diálise I.V. ou S.C.: Pacientes fora de diálise (deficiência renal crônica) Quando reduzir a dose: – Faixa alvo alcançada – Aumento de hematócrito > que 4 pontos em um período de duas semanas Aumentar a dose se: – O hematócrito não aumentar dentro de um período de 8 semanas de terapia – Hematócrito abaixo da faixa alvo Dose de manutenção: Individual – Faixa alvo do hematócrito: 30 – 33% (Máx. 36%). Dose de manutenção: A dose de manutenção pode ser individualizada para cada paciente. Com a aproximação do hematócrito, ou se ele exceder 36%, a administração do HEMOTIN deve ser temporariamente contida, até que o hematócrito seja 33% ou menos. Para reinicio da terapia, a dose será reduzida para aproximadamente 25 UI/Kg, três vezes por semana, ou doses omitidas e um intervalo de tempo apropriado (por ex. 2 – 6 semanas) deverá ser deixado para estabilização da resposta. Se o hematócrito permanecer baixo, ou descer abaixo da faixa estabelecida, os níveis de ferro serão reavaliados. Se a saturação da transferina for inferior a 20%, suplemento de ferro deverá ser administrado. Se a saturação da transferina for maior que 20%, a dose de HEMOTIN pode ser aumentada para 25 UI/Kg três vezes por semana. Igualmente, aumentos de dose não deverão ser feitos mais freqüentemente que uma vez ao mês, a menos que clinicamente indicado, com o tempo de resposta do hematócrito para um aumento de dose pode ser 2-6 semanas. O hematócrito deve ser medido duas vezes por semana ou 2-6 semanas seguindo o aumento da dose. Anemia da insuficiência renal crônica: A concentração de hemoglobina desejada situa-se entre 10 e 12 g/dl. Fase de correção: 50 UI/kg, três vezes por semana, por via subcutânea ou intravenosa (1 a 2 min). Quando se torna necessário um ajuste da dose, este deve ser feito com intervalos de pelo menos quatro semanas. O aumento ou redução da dose deve ser de 25 UI/kg, três vezes por semana. Não se deve exceder a dose máxima de 200 UI/kg, repetida 3 vezes por semana. Fase de manutenção: A dose habitual situa-se entre 30 e 100 UI/kg três vezes por semana. A dose média é de 20 a 30 % mais baixa por via subcutânea do que por via intravenosa. Contudo, se a resposta obtida pela via subcutânea é fraca e não explicável pela situação do doente, deve-se usar temporariamente a via intravenosa, para verificar se a falta de resposta é ou não devida a uma insuficiente reabsorção do produto por parte do doente. Dados clínicos disponíveis sugerem que os doentes com taxa de hemoglobina muito baixa (< 6 g/dl) podem requerer doses de manutenção mais elevadas do que aqueles cuja anemia inicial é menos grave (> 8 g/dl). Neste último grupo, poderão ser suficientes doses semanais ligeiramente superiores a 100 UI/kg. Doentes portadores de anemia com doença renal terminal (pré-diálise) e pacientes em diálise peritonial ambulatorial contínua: Fase de correção: Mesmo esquema posológico descrito para anemia da insufuciência renal crônica. Fase de manutenção: A dose deve ser ajustada para manter os valores de hemoglobina nos níveis desejados de 10 a 12 g/dl (hematócrito de 30 a 35%). A dose de manutenção semanal deve ser entre 100 a 300 UI/kg, dividida em três doses. Não se deve exceder a dose máxima de 200 UI/kg, repetida 3 vezes por semana. Pacientes pediátricos: O esquema posológico é semelhante ao utilizado para os adultos. Observações: Deve-se observar atentamente a elevação dos parâmetros hematológicos (hematócrito e hemoglobina). O teor de ferro sérico deve ser controlado, antes e após o tratamento, procedendo-se à suplementação de ferro em caso de necessidade. Além disso, outras causas da anemia, tais como carência de folato ou de vitamina B12, devem ser excluídas antes de se iniciar o tratamento com r-HuEPO. A ausência de resposta terapêutica deve levar a uma busca imediata dos fatores causais. Estes incluem a carência de ferro, de folato, ou de vitamina B12, intoxicação por alumínio, infecções intercorrentes, episódios traumáticos ou inflamatórios, hemorragia interna, hemólise e fibrose da medula óssea de qualquer origem. Anemia do câncer/AIDS: Fase de correção: A dose inicial recomendada é de 100 e 200 UI/kg, administrada por via intravenosa ou subcutânea, três vezes por semana. Doses máximas de até 250 UI/kg podem ser utilizadas, caso não haja resposta satisfatória, após 6 a 8 semanas de tratamento. Para os pacientes portadores de anemia associada ao câncer e à AIDS, deve-se esperar uma flutuação dos parâmetros hematológicos, mesmo com o uso de HEMOTIN, devido à progressão da moléstia de base, perdas sangüíneas e ao uso de quimioterápicos mielodepressores. Para os pacientes portadores de AIDS e fazendo uso de AZT, espera-se uma resposta mais consistente naqueles que possuem níveis de eritropoetina endógena igual ou abaixo de 500 mU/ml, que recebem AZT em doses iguais ou menores do que 4.200 mg/semana. O uso de HEMOTIN neste grupo de pacientes, eleva o hematócrito e a hemoglobina e reduz a necessidade de transfusões sangüíneas. A resposta terapêutica pode ser reduzida em função de inflamações ou infecções presentes. Ao se atingir 38% do hematócrito, deve-se iniciar o tratamento de manutenção que, em geral, é feito em doses menores que a inicial, administradas duas a três vezes por semana. O uso de HEMOTIN deve ser descontinuado temporariamente quando o hematócrito atinge ou excede o nível máximo recomendado (36%). Quando o hematócrito retorna ao nível ideal, recomenda-se a dose de manutenção de 25 UI/kg. Fase de manutenção: A dosagem deve ser diminuída gradualmente, em torno de 25 UI/kg em intervalos de 4 semanas ou mais, até uma dose mínima que mantenha o hematócrito ao nível de 30 a 33%. ATENÇÃO: Este medicamento não é um genérico, portanto, não é um substituto de um outro medicamento que tenha o(s) mesmo(s) fármaco(s).