Resultados de eficácia oseltamivir

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A eficácia clínica de Tamiflu foi demonstrada em estudos de infecção experimental em humanos e em estudos clínicos fase III, com gripe adquirida naturalmente. Em estudos em gripe adquirida naturalmente e experimentalmente, o tratamento com Tamiflu não prejudica a resposta humoral normal. Não é esperado que o tratamento com Tamiflu afete a resposta dos anticorpos à vacina inativa 5,12. Estudos em gripe adquirida naturalmente Tratamento da gripe em adultos Em estudos clínicos fase III, realizados na estação da gripe de 1997 – 1998 no Hemisfério Norte, os pacientes foram tratados com Tamiflu até 40 horas após o aparecimento dos sintomas. Nestes estudos, 97% dos pacientes estavam infectados pelo vírus Influenza A e 3% pelo vírus Influenza B. O tratamento com Tamiflu reduziu significativamente a duração dos sinais e sintomas clinicamente significativos da gripe em 32 horas. A gravidade da doença em pacientes com gripe confirmada laboratorialmente, recebendo Tamiflu, também foi reduzida em 38% comparado ao placebo. Além disso, Tamiflu reduziu a incidência de complicações tratadas com antibioticoterapia, associadas à gripe em adultos jovens saudáveis sem nenhuma outra doença, em aproximadamente 50%. Estas complicações incluem bronquite, pneumonia, sinusite e otite média. Nestes estudos clínicos fase III ficou constatada a eficácia também em relação aos objetivos secundários dos estudos, relacionados à atividade antiviral, tanto na redução da duração da disseminação do vírus, quanto na redução da área-sob-a-curva dos títulos virais3. Os dados de um estudo de tratamento na população idosa, demonstraram que Tamiflu 75 mg duas vezes ao dia, durante cinco dias, foi associado a uma redução na média da duração da doença, a qual foi clinicamente relevante e similar àquela observada nos estudos de tratamento de adultos mais jovens. Em um estudo separado, pacientes com idade superior a 13 anos, com gripe e doença cardíaca crônica e/ou doença respiratória coexistentes, receberam o mesmo regime de Tamiflu ou placebo. Não foram observadas diferenças na média do tempo para alívio de todos os sintomas entre os pacientes recebendo Tamiflu ou placebo; porém, a duração da doença febril foi reduzida em aproximadamente um dia ao receber Tamiflu. A proporção de pacientes que se encontrava disseminando o vírus nos dias 2 e 4 também foi significativamente reduzida pelo tratamento com a droga ativa. Não foi observada diferença no perfil de segurança de Tamiflu nas populações de alto risco, quando comparado à população de adultos em geral6,7. Tratamento da gripe em crianças 8,19 Um estudo de tratamento, duplo-cego, placebo-controlado, foi conduzido em crianças com idades entre 1 e 12 anos de idade (idade média 5,3 anos), que apresentavam febre (> 37,8°C) acompanhada de pelo menos um sintoma respiratório (tosse ou coriza) num período em que o vírus influenza estivesse sabidamente circulando na comunidade. Neste estudo 67% dos pacientes com gripe foram infectados com influenza A e 33% com influenza B. O tratamento com Tamiflu iniciado dentro das primeiras 48 horas de sintomas reduziu significativamente a duração da doença em 35,8 horas comparada com o placebo. A duração da doença foi definida como tempo para alívio da tosse, congestão nasal, desaparecimento da febre e retorno às atividades normais. A proporção de pacientes que desenvolveram otite média aguda foi reduzida em 40% nas crianças recebendo Tamiflu versus placebo. Crianças recebendo Tamiflu retornaram às suas atividades normais quase 2 dias antes daquelas que receberam placebo. Um segundo estudo foi conduzido em 334 crianças asmáticas com idade entre 6 a 12 anos das quais 53,6% estavam positivas para Influenza. No grupo tratado com oseltamivir a duração média da doença não foi significantemente reduzida. A partir do 6º dia de tratamento (último dia de tratamento) FEV1 (volume expiratório forçado em 1 minuto) aumentou para 10,8% no grupo tratado com oseltamivir comparado com 4,7% do placebo (p = 0,0148) nesta população. Profilaxia da gripe em adultos e adolescentes 9,10,11 A eficácia de Tamiflu na prevenção da gripe causada pelos vírus Influenza A e B, de ocorrência natural, foi comprovada separadamente em três estudos fase III. Em um estudo fase III, envolvendo adultos e adolescentes contactantes de um caso doméstico de gripe, Tamiflu foi iniciado dentro de até 2 dias após o aparecimento dos sintomas no caso doméstico e continuado durante sete dias, reduzindo significativamente a incidência de gripe ocorrida nos contactantes em 92%. Em um estudo duplo-cego, controlado com placebo, realizado em adultos saudáveis não vacinados e sem nenhuma outra doença, com idades entre 18 e 65 anos, Tamiflu reduziu significativamente a incidência de gripe em 76% durante um surto na comunidade. Os indivíduos deste estudo receberam Tamiflu por um período de 42 dias. Em um estudo duplo-cego, controlado com placebo e incluindo idosos residentes em centros geriátricos, onde 80% deles haviam recebido vacina naquele inverno, Tamiflu reduziu significativamente a incidência de gripe em 92%. No mesmo estudo, Tamiflu reduziu significativamente a incidência de bronquite, pneumonia e sinusite associadas à gripe, em 86%. Os indivíduos deste estudo receberam Tamiflu por um período de 42 dias. Em todos os três estudos clínicos, aproximadamente 1% dos indivíduos recebendo Tamiflu para profilaxia, desenvolveu gripe durante o período de medicação. Nestes estudos clínicos fase III, Tamiflu também reduziu significativamente a incidência da disseminação do vírus e preveniu com sucesso a transmissão do vírus entre os familiares. Profilaxia da gripe em crianças 13 A eficácia de Tamiflu em prevenir gripe adquirida naturalmente foi demonstrada em um estudo de profilaxia pós-exposição em grupos de contato íntimo que incluíam crianças de 1 a 12 anos de idade, tanto como caso como também contato familiar. O parâmetro primário de eficácia neste estudo foi a incidência de gripe sintomática com confirmação laboratorial. Neste estudo, Tamiflu suspensão oral, de 30 mg a 75 mg, uma vez ao dia por 10 dias, dentre crianças que inicialmente ainda não transmitiam o vírus, reduziu a incidência de gripe sintomática com confirmação laboratorial de 21% (15/70) no grupo que não recebeu profilaxia para 4% (2/47) no grupo que recebeu profilaxia. Referências bibliográficas 1. Roberts NA Summary of viral resistance data in the treatment and prophylaxis of adults and children for Tamiflu (oseltamivir phosphate) (update to final report 1009234). Research report 1012320, September 2003; Update of Research Report 1018181 / Resistance Summary (Update to Research report 1015254), May 2005; Resistance Summary Update November 2006. 2. Carr J, Roberts N Final Report. Summary of viral resistance data in the treatment and prophylaxis of adults and the treatment of children for Tamiflu (oseltamivir phosphate). Research Report 1009234, October 7, 2002. 3. Wade-Evans V, Jackson H, Kinnersley N, et al. 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