Advertências beferon b

BEFERON B com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de BEFERON B têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com BEFERON B devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Deve ser administrado com cuidado em pacientes com doenças pulmonares (doença pulmonar obstrutiva crônica) ou diabetes mellitus devido à cetoacidose, assim como distúrbios da coagulação (tromboencefalite, embolia pulmonar) ou mielossupressão grave. A administração concomitante com agentes quimioterápicos pode levar a um aumento do risco de toxicidade, podendo até ser letal. Devido ao risco de aumento de toxicidade, é necessário cautela no ajuste das doses e dos agentes quimioterápicos. Por esta razão, pacientes que desenvolveram anormalidades na função hepática, durante o tratamento com Interferona Alfa-2b, devem ser monitorados e o tratamento interrompido se os sintomas e os sinais progredirem. Não deve ser administrado em pacientes com doença hepática descompensada. Pacientes com hepatite B crônica e com evidência de diminuição da síntese hepática (diminuição da albumina ou prolongamento do tempo da protrombina), que no entanto atendem ao critério para a terapia, podem ter o risco de descompensação clínica aumentado se ocorrer um aumento das aminotransferases durante o tratamento com Interferona Alfa-2b. Nestes pacientes, deve-se levar em conta a relação risco-benefício. Raramente foram observadas reações de hipersensibilidade aguda, como por exemplo, urticária, angioedema, broncoconstrição e anafilaxia. Na ocorrência de quaisquer destas reações, a droga deve ser interrompida e adotada outra terapia. Reações adversas moderadas ou graves podem requerer alterações do esquema posológico do paciente ou, em alguns casos, a interrupção do tratamento. Qualquer paciente que desenvolva anormalidades na função hepática durante o tratamento, deve ser monitorado e o tratamento interrompido se os sinais e sintomas progredirem. Pode ocorrer hipotensão durante o tratamento ou até 2 dias após o seu término, havendo, em alguns casos, necessidade de medicação concomitante. Manter os pacientes em tratamento com hidratação adequada, já que se observou hipotensão relacionada à depleção de líquidos. Poderá ser necessária reposição hídrica. Deverá ser administrado cautelosamente em pacientes com história de doenças cardiovasculares, pulmonares, diabetes mellitus com tendência à cetoacidose, desordens de coagulação e com mielossupressão grave. A administração em pacientes com contagem de plaquetas inferior a 50.000/mm3 deverá ser feita pela via subcutânea. Pacientes com história de infarto do miocárdio recente e/ou arritmia anterior ou atual, que necessitem de tratamento com Interferona Alfa-2b, devem ser rigorosamente monitorados. Os pacientes que apresentam alterações cardíacas preexistentes e/ou estão em fase de câncer avançado devem realizar eletrocardiograma antes e durante o tratamento. Arritmias cardíacas, principalmente supraventriculares, em geral respondem ao tratamento convencional, mas podem requerer interrupção do tratamento. Se pacientes manifestarem febre, tosse, dispnéia ou outros sintomas respiratórios, faz-se necessária uma radiografia do tórax. Se a radiografia confirmar os infiltrados pulmonares ou houver evidência de danos da função pulmonar, o paciente deverá ser monitorado e se necessário, descontinuar o tratamento. Embora esses sintomas ocorram mais frequentemente em pacientes com hepatite crônica não-A e não-B, pacientes com doenças oncológicas, tratados com Inteferon Alfa-2b, também apresentaram tais reações. Se forem observados graves distúrbios do sistema nervoso central, particularmente depressão, o tratamento deve ser interrompido. Confusão mental e coma foram observados em alguns pacientes, geralmente idosos e tratados com doses elevadas. A resolução desses efeitos no SNC poderá levar até três semanas. Narcóticos, hipnóticos ou sedativos devem ser administrados com cautela quando associados com Interferona Alfa-2b. Somente deve ser usado em pacientes com psoríase, avaliando-se o potencial de risco-benefício, uma vez que há indícios de que ocorra exacerbação da doença psoriática. Uso pediátrico: A experiência de uso em pacientes com idade inferior a 18 anos é limitada, e os benefícios esperados devem ser cuidadosamente comparados aos riscos em potencial.