Resultados de eficácia beminal

BEMINAL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de BEMINAL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com BEMINAL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Por conter quantidades terapêuticas suficientes de vitaminas do complexo B, vitamina C, vitamina E, pantotenato de cálcio e zinco, BEMINAL® permite a resolução dos estados carenciais destes componentes.
Alguns estudos clínicos com suplementação vitamínica foram realizados em diversas situações.

TIAMINA
Em mulheres idosas a suplementação de tiamina foi utilizada durante 6 semanas e resultou em uma melhora do apetite, aumento da ingesta calórica e uma sensação de bem estar, e foi estatisticamente superior ao grupo controle tratado com placebo. Observou-se também tendência à redução da sonolência diurna, melhora do padrão de sono e aumento da atividade1.
Outro estudo randomizado controlado com placebo avaliou a suplementação de tiamina em idosos com deficiência subclínica de tiamina (definida pela presença de concentrações de tiamina-pirofosfato eritrocitária inferiores a 140 nmol/L em duas ocasiões). Observou-se superioridade estatisticamente significante da tiamina versus o placebo em relação à qualidade de vida (avaliada através de escala visual), redução de pressão arterial sistólica e redução de peso, sendo que este último achado poderia ser explicado por aumento de diurese secundária a melhora da função cardíaca. Também observou-se tendência a melhor qualidade do sono e energia.

RIBOFLAVINA
42 idosos com deficiência de riboflavina (definida pelo coeficiente de ativação da glutationa-redutase eritrocitária [EGRAC] superior a 1.2) foram randomizados para suplementação com riboflavina ou placebo, durante 28 dias. Nos pacientes tratados com riboflavina, observou-se redução significativa da homocisteína plasmática e do EGRAC, o que não foi visto no grupo placebo3.
Um estudo demonstrou que a suplementação de riboflavina (seis vezes por semana durante quatro semanas) a homens com anemia (hemoglobina < 11,5 g/dL) permitiu melhor utilização do ferro e elevação da hemoglobina, o que não se observou nos pacientes tratados com placebo. A absorção de ferro não se alterou com a administração de riboflavina. A elevação da hemoglobina foi acompanhada de redução no EGRAC, refletindo resolução da deficiência vitamínica.

PIRIDOXINA
Os efeitos da administração diária de piridoxina sobre a capacidade cognitiva de idosos foi avaliada num estudo controlado com placebo, com 3 meses de duração. Os pacientes tratados com piridoxina apresentaram melhora da memória de longo-prazo5.

ÁCIDO ASCÓRBICO
Um estudo randomizado controlado com placebo avaliou os efeitos da suplementação de ácido ascórbico a 60 voluntários durante 14 dias. Ao término do estudo, os voluntários foram submetidos a um teste de estresse psicológico padronizado. Observou-se menor incremento da pressão sistólica e diastólica nos pacientes tratados com ácido ascórbico em comparação com o grupo placebo, e também recuperação mais rápida das concentrações fisiológicas de cortisol salivar. Os autores concluíram que o ácido ascórbico levou a menor resposta pressórica ao estresse psicológico6.
A suplementação com ácido ascórbico a pacientes com úlceras de pressão foi associada à melhora da cicatrização em estudo clínico controlado com placebo. Após 1 mês de suplementação, os pacientes tratados com ácido ascórbico exibiam 84% de redução na área de úlcera, comparado com 42,7% de redução naqueles tratados com placebo (P < 0,005)7.

VITAMINA E
Um estudo realizado com pacientes pós-infarto agudo do miocárdio tratados através de trombólise, avaliou os efeitos da suplementação de vitamina E. Trinta e cinco pacientes foram divididos em 3 grupos (G-I sem beta- bloqueador; G-II com beta-bloqueador e AAS; G-III com beta-bloqueador, AAS e vitamina E). A conclusão do estudo foi que a suplementação de vitamina E resultou num melhor controle da pressão arterial8.
Os efeitos da suplementação de vitamina E sobre a enxaqueca menstrual foi avaliado num estudo duplo-cego, placebo controlado, onde 72 mulheres receberam vitamina E ou placebo 2 dias antes e 3 dias após o ciclo menstrual. A conclusão foi que a vitamina E é efetiva na redução dos sintomas da enxaqueca menstrual9.
A ação antioxidante da vitamina E foi comprovada num estudo clínico que avaliou os efeitos de sua suplementação antes da radioterapia de cabeça e pescoço por carcinoma de células escamosas. Setenta e nove pacientes com carcinoma oral de células escamosas foram randomizados para radioterapia ou radioterapia mais vitamina E. A vitamina E conferiu proteção aos eritrócitos contra os radicais livres oriundos da radioterapia10.
Um estudo duplo-cego, placebo controlado, com 32 voluntários sadios (idosos) acompanhados por 30 dias, mostrou que a suplementação com vitamina E associou-se a melhora da resposta imunológica11.

CIANOCOBALAMINA
Um estudo avaliou qual a dose oral mínima de cianocobalamina necessária para tratar casos moderados de deficiência de vitamina B12 em idosos e concluiu que a dose diária recomendada está no mínimo 200 vezes abaixo da necessária 12.

ZINCO
Os efeitos do zinco no sistema imunológico foram avaliados num estudo envolvendo voluntários sadios. Após a suplementação de zinco, a ativação dos linfócitos T foi avaliada no sangue periférico. Na conclusão os autores reportam a forte relação entre o zinco, desenvolvimento das células T e outras células envolvidas no sistema de imunidade celular13.
Em outro estudo, 50 idosos foram divididos em dois grupos: um recebendo suplementação de zinco (45 mg/dia) e o outro placebo. Foram acompanhados por ano para avaliação de incidência de infecções. Observou-se que a incidência de infecções foi menor no grupo que recebeu zinco do que no grupo placebo (28 episódios contra 88 episódios, P<0,001). A geração ex-vivo de TNF-αe de espécies reativas de oxigênio era maior no grupo placebo do que no grupo com suplementação de zinco. Os autores concluíram que o zinco induziu melhora da resposta imune, redução do estresse oxidativo e efeito anti-inflamatório14.

ÁCIDO PANTOTÊNICO
Um estudo avaliou o impacto da suplementação com ácido pantotênico (AP) e ácido ascórbico (AA) na resistência mecânica da pele. Indivíduos saudáveis que seriam submetidos a cirurgia para remoção de tatuagens foram divididos em dois grupos: AP 0,2 g + AA 1 g ou AP 0,9 g + AA 3 g. Observou-se que a resistência mecânica da pele era maior no grupo que havia recebido doses mais altas de suplementação. Esta se correlacionou diretamente com os conteúdos de Mn e Mg da pele 15