Resultados de eficácia benicar

BENICAR com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de BENICAR têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com BENICAR devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Os efeitos anti-hipertensivos de olmesartana medoxomila foram demonstrados em 7 estudos clínicos randomizados, duplo-cegos, paralelos, placebo-controlados nas fases 2 e 3, envolvendo pacientes com hipertensão, em doses crescentes de 2,5 a 80 mg por 6 a 12 semanas, mostrando reduções estatisticamente significantes da pressão arterial. Foram estudados 2.693 pacientes com hipertensão, sendo 2.145 no grupo tratado com olmesartana medoxomila e 548 no grupo tratado com placebo. A administração de olmesartana medoxomila uma vez ao dia provocou redução da PA de maneira dose-dependente e superior àquela obtida com placebo. Para a dose de 20 mg ao dia, a redução de PA sistólica e diastólica, além do efeito do placebo, foi de 10/6 mm Hg, respectivamente (em valores absolutos -15,1 mm Hg e -12,2 mm Hg); para a dose de 40 mg, a redução da PA sistólica e diastólica, além do efeito do placebo, foi de 12/7 mm Hg, respectivamente (-17,6 mm Hg e -13,1 mm Hg).
O percentual de pacientes com PAD controlada no grupo olmesartana medoxomila (variando de 38% a 51%) foi significativamente maior (p< 0,001) do que o observado com placebo (23%). O controle da PAS também foi significativamente maior (p< 0,001) para a olmesartana medoxomila (35% a 42%) em comparação ao placebo (16%). Os índices de resposta nos grupos olmesartana medoxomila para a PAD casual (56% a 72%) e para a PAS casual (56% a 68%), foram significativamente maiores (p <0,001) do que os observados nos grupos tratados com placebo (37% e 30%). O efeito anti-hipertensivo se manteve por um período de 24 horas, com picos de resposta entre 57% e 70%. Doses de olmesartana superiores a 40 mg não apresentaram resultados adicionais significantes.
O início do efeito anti-hipertensivo ocorreu dentro de 1 semana e foi amplamente manifestado depois de 2 semanas de tratamento.
Em pacientes tratados durante 1 ano ou mais, o efeito redutor da pressão arterial provocado pela olmesartana medoxomila , associada ou não a hidroclorotiazida, se manteve. Não houve evidência de taquifilaxia durante o período de tratamento, ou efeito rebote com a retirada abrupta do medicamento após esse mesmo período.
O efeito anti-hipertensivo foi similar em ambos os sexos e em idosos acima de 65 anos. Em pacientes negros, o efeito foi menor, assim como já foi observado para outros inibidores da ECA, bloqueadores de receptor de angiotensina e beta-bloqueadores.
BENICAR® apresenta efeito adicional na redução da pressão arterial quando associado à hidroclorotiazida.
Num estudo duplo-cego, placebo-controlado de olmesartana medoxomila (20 mg/dia) em 199 pacientes constatou-se redução significativa dos marcadores de inflamação após 6 semanas de tratamento no grupo tratado por olmesartana medoxomila, independente de seu efeito anti-hipertensivo. As reduções foram: proteína C reativa ultrasensível 15,1% (p<0,05), fator de necrose tumoral-alfa 8,9% (p < 0,02), interleucina-6 14% (p<0,05) e proteína quimiotática do monócito-1 6,5% (p<0,01). O acréscimo de pravastatina (20 mg/dia) aos dois grupos de tratamento não alterou o resultado de marcadores de inflamação no grupo placebo apesar de baixar significativamente o colesterol em todos os pacientes.
Num estudo duplo-cego, comparativo de olmesartana medoxomila (40 mg/dia) com atenolol (100 mg/dia) em 100 pacientes não-diabéticos constatou-se, após um ano de tratamento, redução significativa da razão parede/luz de artérias da gordura subcutânea da região glútea (p<0,001) apenas no grupo tratado por olmesartana medoxomila, independente de seu efeito anti-hipertensivo.