Superdosagem boston

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Os efeitos tóxicos do carisoprodol podem resultar em torpor, coma, choque e depressão respiratória, sendo indicadas as medidas gerais de tratamento sintomático e de suporte. É necessária a monitorização cuidadosa do débito urinário. Os efeitos tóxicos podem surgir com a ingestão aguda de altas doses de carisoprodol ou em doses menores associadas a outras medicações depressoras do sistema nervoso central. Um relato de caso utilizou flumazenil como antídoto na intoxicação aguda por carisoprodol, com bons resultados, baseado na sua ação nos receptores GABA com ação semelhante aos benzodiazepínicos. O tratamento de intoxicação aguda com agentes anti-inflamatórios não-esteróides como o diclofenaco sódico consiste essencialmente em medidas sintomáticas e de suporte. Diurese forçada pode, teoricamente ser benéfica devido à excreção renal da droga. Diálise ou hemoperfusão são duvidosas na eliminação de agentes anti-reumáticos não-esteróides em decorrência de seu alto índice de ligação a proteínas. As medidas terapêuticas a serem tomadas em casos de complicações decorrentes de superdosagem, tais como: hipotensão, insuficiência renal, convulsões, irritação gastrintestinal, depressão respiratória e hepatotoxicidade são o tratamento sintomático e de suporte.
O paracetamol em doses maciças pode causar hepatotoxicidade, que pode não se manifestar até 48 a 72 horas após a ingestão. Intoxicações leves causam anorexia, vômitos, náuseas e desconforto gástrico. Intoxicações graves levam a falência hepática, com coagulopatia e encefalopatia hepática, icterícia, coma, hiperglicemia e acidose láctica. Pode ocorrer lesão renal e cardiomiopatia. Na suspeita de superdosagem, proceder o esvaziamento gástrico por lavagem ou indução do vômito. O uso de carvão ativado mostrou-se benéfico, reduzindo 30% a 50% da absorção do paracetamol, devendo ser usado apenas nos pacientes alertas e protegendo-se as vias aéreas. O antídoto para a superdosagem de paracetamol é a acetilcisteína que deve ser administrada o mais precocemente possível e dentro do período de até 10 horas da ingestão da dose excessiva para maior eficácia. Considerar hemodiálise em casos selecionados.
Os efeitos tóxicos da cafeína, primordialmente excitação do SNC, taquicardia e extra-sístoles, só ocorrem em dosagens extremamente elevadas, assim a possibilidade de toxicidade significativa, devido a este componente do TANDRILAX é muito improvável. Intoxicações leves a moderadas apresentam-se com sintomas de anorexia, tremores, náuseas, vômitos, estado de alerta e taquicardia, e respondem a infusão de volume e terapia antiemética. Intoxicações graves podem causar hipocalemia, hiperglicemia, acidose metabólica, rabdomiólise, hipotensão, confusão, convulsões, taquicardia e arritmias não fatais. Convulsões e agitação devem ser tratadas com benzodiazepínico, fenobarbital ou propofol, deve-se monitorar e corrigir distúrbios eletrolíticos (hipocalemia) e tratar taquiarritmias com beta-bloqueadores. Não há antídoto específico para a cafeína.