Posologia de citarax

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A citarabina é administrada por via endovenosa. Doses maiores podem ser toleradas quando dadas por injeção rápida que por infusão vagarosa, devido ao rápido clearance da citarabina, mas há uma pequena evidência da vantagem clínica por esta rota. Para a indução de remissão em adultos e crianças com leucemia aguda numa ampla variedade de regimes posológicos tem sido utilizados: 100 mg por m2 por superfície corpórea duas vezes ao dia por infusão endovenosa contínua, tem freqüentemente sido empregada. Estas doses são geralmente administradas por 5 a 10 dias, dependendo da resposta terapêutica e toxicidade. Foi reportado que crianças toleram melhor altas doses que adultos. Para a dose de manutenção 75 a 100 mg por m2, ou 1 a 1,5 mg por kg ou mais podem ser administrados intravenosamente, intramuscular ou subcutânea uma ou duas vezes por semana; outros regimes tem sido utilizados. No tratamento de doenças resistentes ao tratamento, um regime de altas doses tem sido empregado, com citarabina administrada em doses superiores a 3g por m2 a cada 12 horas por mais de 6 dias. Estas doses poderão ser administradas por infusão endovenosa por pelo menos 1 hora. Em leucemia meníngea citarabina tem sido administrada intratecalmente, freqüentemente numa dose de 10 a 30 mg por m2 de superfície corpórea a cada 2 a 4 dias, isto tem sido usado profilaticamente. Administração: TERAPIA DE BAIXA-DOSE. Baixas doses de citarabina podem induzir a diferenciação e maturação de células leucêmicas, a terapia de baixa dose (usualmente 10 mg por m2 de superfície corpórea duas vezes ao dia) tem sido utilizada em pacientes com leucemia linfoblástica aguda e não-linfoblástica e nas síndromes mielodisplásicas. Embora a remissão completa possa ocorrer em cerca de 16% dos pacientes com síndromes mielodisplásicas a proporção é similar ao índice de mortalidade do tratamento, e as remissões não parecem ser de longa duração. A citopenia pode ocorrer com estas doses, e podem ser induzidas por doses muito baixas (3 a 5 mg por m2 de superfície corpórea duas vezes ao dia), mas esta pode estar associada a uma supressão de medula óssea. Há também alguma controvérsia a cerca de um suposto método de ação e alguns trabalhos consideram que os efeitos de citarabina em baixas-doses in vivo não são devido a diferenciação mas a ação citotóxica. Neoplasmas malignos: A citarabina possui um papel importante no tratamento de doenças malignas hematológicas. É a droga de escolha de tratamentos de leucemias agudas não-linfoblásticas, em associação com uma antraciclina e tioguanina, e é utilizada para a profilaxia de leucemia meníngea, tão bem quanto em regimes para consolidação, em pacientes com leucemia mielóide crônica e mielodisplasias como um potencial agente indutor na diferenciação. Outros grupos de doenças: profilaxia do linfoma de Burkitt (Sistema nervoso central), para doenças de Hodgkin, e como parte de regime posológico complexo as vezes empregado em linfomas não- Hodgkin de grau elevado a intermediário, incluindo aquelas associadas a AIDS.