Superdosagem coristina d

CORISTINA D com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de CORISTINA D têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com CORISTINA D devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Em caso de superdose, o tratamento de emergência deverá ser iniciado imediatamente.
Sintomas atribuíveis à superdose com ácido acetilsalicílico incluem desidratação, hiperpneia, transtornos do equilíbrio acidobásico com o desenvolvimento de acidose metabólica e hipoprotrombinemia.
Os efeitos da superdose com anti-histamínicos podem variar de depressão do sistema nervoso central (sedação, apneia, torpor, choque), excitação (insônia, alucinações, tremores ou convulsões) até o óbito. Os sinais de superdose incluem: zumbidos, ataxia, visão subnormal e hipotensão, tonturas, cefaleias, náuseas, vômitos, sudorese, sede excessiva, taquicardia, disúria, astenia, nervosismo, agitação e insônia, psicose com alucinações e delírios. Alguns pacientes podem desenvolver arritmias cardíacas, choque, convulsões, coma e insuficiência respiratória. As manifestações de excitação do SNC ocorrem principalmente em crianças, assim como sinais e sintomas do tipo atropínicos (boca seca, pupilas dilatadas e fixas, rubor, hipertermia e sintomas gastrintestinais).

Tratamento – Indução do vômito, mesmo que a emese tenha ocorrido espontaneamente. A indução farmacológica dos vômitos pela administração de xarope de ipeca é o método preferido. Entretanto, os vômitos não deverão ser induzidos em pacientes com alterações do nível de consciência. A ação da ipeca é facilitada pela atividade física e pela administração de 240 a 360 ml de água. Se a emese não ocorrer dentro de 15 minutos, a dose de ipeca deverá ser repetida. Deverão ser tomadas precauções contra a aspiração, especialmente em crianças e lactantes. Após a emese, a quantidade da droga remanescente no estômago poderá ser adsorvida pela administração de pasta de carvão ativado diluída em água. Caso não ocorram os vômitos ou estes estejam contraindicados, deverá ser realizada a lavagem gástrica. Soluções salinas isotônicas ou meio isotônicas são as soluções de escolha. Catárticos salinos atraem água para o intestino por osmose e, portanto, podem ser úteis por sua ação de rápida diluição do conteúdo intestinal. A diálise é de pouca ajuda na intoxicação por anti-histamínicos. Após o tratamento de emergência, o paciente deverá continuar sendo monitorizado clinicamente.
O tratamento dos sinais e sintomas da superdose é sintomático e de suporte. Estimulantes (agentes analépticos) não deverão ser usados. Vasopressores poderão ser usados para tratar a hipotensão. Barbitúricos de ação curta, diazepam ou paraldeído, poderão ser administrados para controlar as convulsões. Hipertermia, especialmente em crianças, poderá necessitar tratamento com banhos de água morna ou um cobertor hipotérmico. A apneia é tratada com medidas ventilatórias.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.