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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS CRISTALPEN

O uso do captopril, diuréticos espoliativos de potássio, enalapril e medicamentos que contém potássio, quando administrados conjuntamente com benzilpenicilina potássica por via parenteral, tendem a favorecer a acumulação de potássio sérico, principalmente em pacientes com insuficiência renal. - O cloranfenicol, as eritromicinas, as sulfamidas e as tetraciclinas que são todos bacteriostáticos, podem interferir com o efeito bactericida das penicilinas no tratamento da meningite ou em outras situações onde seja necessário um efeito bactericida rápido. Nestes casos é melhor evitar a terapia simultânea. - A probenecida, quando administrada simultaneamente, diminui a excreção tubular renal das penicilinas, ocasionando um aumento e prolongamento das concentrações séricas das penicilinas, prolongamento da vida média de eliminação e aumento do risco de toxicidade. Sem dúvida, pode-se utilizar conjuntamente as penicilinas com a probenecida em tratamento de infecções, tais como enfermidades sexualmente transmissíveis ou outras onde são necessárias elevadas e/ou prolongadas concentrações séricas e tissulares do antibiótico. - As misturas extemporâneas de penicilinas e aminoglicosídeos podem ocasionar uma substancial inativação mútua. Se for necessário administrá-los simultaneamente, que se proceda em recipientes diferentes e nunca no mesmo. - A benzilpenicilina potássica se inativa rapidamente pela ação de ácidos, álcalis, agentes oxidantes e em soluções de hidratos de carbono em pH alcalino. • Interferências Em Exames Laboratoriais: - Determinações de glicose na urina podem dar falsos positivos, ou falsamente elevados nas provas com sulfato de cobre (Benedict ou Fehling). As provas de glicose do tipo enzimático não são afetadas. Hiperpotassemia pode ser produzida após a administração de grandes doses de benzilpenicilina potássica via parenteral.