Advertências destilbenol

DESTILBENOL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de DESTILBENOL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com DESTILBENOL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Precauções Gerais:
É preciso fazer um completo histórico médico e familiar do paciente, antes do início da administração da terapia com estrógenos como o DESTILBENOL; é preciso verificar a pressão arterial e fazer o exame das mamas, abdômen e órgãos pélvicos, além de ser necessário o Papanicolau. Como regra geral, o estrógeno não deve ser prescrito por mais de 1 ano sem a realização de outro exame físico.
Retenção de fluídos: os estrógenos podem causar certo grau de retenção de fluído e, portanto, as condições que poderiam ser influenciadas por esta retenção, tais como asma, epilepsia, enxaqueca e doenças cardíacas ou renal, requerem observação cuidadosa.
Algumas pacientes podem desenvolver manifestações indesejáveis de excessiva estimulação estrogênica, como sangramento uterino anormal ou excessivo, mastodínia, aumento do volume das mamas etc. Em homens, pode ocorrer ginecomastia.
Os pacientes com história de depressão devem ser cuidadosamente observados.
Os leiomiomas uterinos pré-existentes podem aumentar de tamanho com o uso de estrógenos.
Se houver ocorrência de icterícia em qualquer paciente que esteja recebendo estrógeno, a medicação deve ser descontinuada, enquanto se investiga a causa.
7.Os estrógenos podem ser insuficientemente metabolizados em pacientes com insuficiência hepática, e devem ser administrados com cuidado nessas condições.
8.Os estrógenos influenciam o metabolismo do cálcio e do fósforo, e devem ser usados com cautela em pacientes com doenças associadas a alterações do metabolismo do cálcio e doenças ósseas ou naqueles com insuficiência renal.

Gravidez e Amamentação
Não utilizar este produto na gravidez ou durante a amamentação. O DESTILBENOL é um agente carcinógeno que cruza a barreira placentária e pode causar neoplasias e anormalidades no sistema reprodutor dos descendentes. Ele também é considerado um disruptor endócrino, capaz de alterar a resposta hormonal em vários tecidos-alvo do sistema reprodutor. Filhas de mulheres que receberam DESTILBENOL durante a gestação têm maior risco de desenvolver adenocarcinoma de células claras de cérvix e vagina, anormalidades estruturais do trato reprodutivo, infertilidade, complicações na gestação (como gravidez tubária e parto prematuro) e neoplasia de mama após os 40 anos. Filhos de mulheres que receberam DESTILBENOL durante a gestação têm maior risco de desenvolver cistos epididimais não neoplásicos e, talvez, anormalidades genitais (criptorquidia, hipospadia, micropênis).
Estudos em roedores demonstraram efeitos transgeracionais do DESTILBENOL, ou seja, efeitos deletérios na terceira geração de descendentes, que não foram diretamente expostos ao composto, mas que podem ser afetados pelo fato do DESTILBENOL ter modificado o DNA de seus progenitores.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Pediatria
Devido aos efeitos dos estrógenos sobre o fechamento epifisário, eles devem ser usados cuidadosamente em pacientes nos quais o crescimento ósseo não esteja completo.

Advertências
Indução de neoplasias malignas: em algumas espécies de animais, a administração contínua e prolongada de estrógenos naturais ou sintéticos aumenta a frequência de carcinomas da mama, cérvix, vagina, rins e fígado. Há relatos de que o uso prolongado de estrógeno pode aumentar o risco de carcinoma do endométrio em mulheres na pós-menopausa. Mulheres expostas ao dietilestilbestrol durante a gestação têm um risco aumentado de desenvolver neoplasia de mama. Recomenda-se cautela na prescrição de estrógenos para mulheres com história familiar de câncer da mama ou para aquelas que apresentem nódulos de mama, displasia mamária ou mamografias anormais.

Doença da vesícula biliar: descreveu-se um aumento de 2 a 3 vezes no risco de ocorrência de doença da vesícula biliar em mulheres tratadas com estrógeno na pós-menopausa.
Efeitos semelhantes àqueles causados pelos contraceptivos orais contendo estrógeno-progesterona: há vários eventos adversos sérios associados ao uso de contraceptivos orais; entretanto, a maioria deles não foi documentada como consequência de tratamento pós-menopáusico com estrógeno, o que pode refletir as doses comparativamente mais baixas de estrógeno utilizada em mulheres na fase pós-menopáusica. Espera-se que essas reações adversas ocorram, com maior probabilidade, após a administração de doses mais altas de estrógeno, usadas para tratamento de câncer prostático ou da mama. De fato, foi demonstrado que há um aumento no risco de trombose com a administração de estrógenos para câncer prostático em homens.

Doença tromboembólica: está bem estabelecido, que na mulher em uso de contraceptivos, ocorre um aumento no risco de várias doenças tromboembólicas, tais como: tromboflebites, embolia pulmonar, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio. Casos de trombose retiniana, trombose mesentérica e neurite ótica foram relatados em pacientes que utilizavam contraceptivos. Há evidências de que o risco de várias reações adversas esteja relacionado à dose da droga. Um aumento de risco de complicações tromboembólicas pós-cirúrgicas também foi relatado em pacientes que utilizavam anticoncepcionais orais. Se for viável, o tratamento com estrógeno deve ser descontinuado pelo menos 4 semanas antes de cirurgias que estejam relacionadas a um aumento no risco de tromboembolia ou que requeiram longos períodos de imobilização. Os estrógenos não devem ser usados em pessoas com tromboflebite ativa ou distúrbios tromboembólicos, assim como não devem ser usados (exceto no tratamento de doenças malignas) em pessoas com história de tais distúrbios associados a tratamento com estrógeno. Os estrógenos devem ser administrados com cuidado a pacientes com doença vascular cerebral ou arteriopatia coronariana, e apenas quando este tratamento for claramente necessário.

Adenoma hepático: os adenomas hepáticos benignos parecem estar associados ao uso de contraceptivos orais. Embora esses adenomas sejam benignos e raros, podem apresentar ruptura e causar morte por hemorragia intra- abdominal. Tais lesões não foram ainda descritas em associação à administração de outras preparações de estrógeno ou progestágeno, mas devem ser consideradas, quando há ocorrência de dor e sensibilidade abdominal, massa abdominal ou choque hipovolêmico em pessoas que estejam em terapia com estrógeno. Foi relatado, também, carcinoma hepatocelular em mulheres em tratamento com contraceptivos.

Hipertensão: a elevação da pressão arterial não é comum em mulheres que usam contraceptivos orais; na maioria dos casos, a pressão arterial retorna ao normal com a descontinuação da droga. Há relatos de que isto pode ocorrer com o uso de estrógeno na menopausa; a pressão arterial deve ser controlada durante o tratamento com estrógeno, especialmente em altas doses.

Tolerância à Glicose diminuída: diminuição da tolerância à glicose tem sido observada em uma porcentagem significativa de pacientes tratadas com contraceptivos orais contendo estrógeno. Por esta razão, pacientes portadores de diabetes mellitus devem ser cuidadosamente controlados enquanto estiverem recebendo estrógeno.

Hipercalcemia: a administração de estrógenos pode levar a hipercalcemia grave em pacientes com câncer da mama e metástases ósseas. Se isto ocorrer, a droga deve ser suspensa, e devem ser tomadas medidas adequadas para a redução da calcemia.