Resultados de eficácia digesan

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Náuseas e Vômitos em geral
O conhecimento da função dos neurotransmissores específicos, especialmente a dopamina e a serotonina, como mediadores de sinais eméticos e de reflexos motores no estômago, constitui a base para o uso de antagonistas específicos, como a bromoprida, para o tratamento e prevenção de náuseas e vômitos, independentemente da origem.

Brodie RR, et al. Pharmacokinetics and bioavailability of the anti-emetic agent bromopride.
Biopharm Drug Dispos. 1986 May-Jun; 7(3): 215-22.
Conde F, Bromopride na antagonização de náuseas e vômitos induzidos por fármacos. J Bras Ginecol 1978;85(3):149-51.
Roila F, et al. Evaluation of the antiemetic activity of bromopride in cancer patients treated with i.v. CMF Tumori 1985 Oct;71(5):455-8.
Martins AD, et al. Uso de bromopride nas náuseas e vômitos do pós-operatório de cirurgia ginecológica. J Bras Ginecol 1981;91(5):351-2.
Segal JL, et al. Gastric emptying is impaired in patients with spinal cord injury. Am J
Gastroenterol 1995 Mar;90(3):466-70.

Náuseas e vômitos durante a gravidez
O potencial teratogênico e embriotóxico da bromoprida tem sido exaustivamente estudado em animais de laboratório. Não foram observados, até o momento, qualquer sinal de ação teratogênica ou embriotoxicidade atribuídas à esta substância.. Por outro lado, vários estudos destacam a eficácia da bromoprida no tratamento das náuseas e vômitos durante a gravidez.

Martins AD, et al. Uso de bromopride nas náuseas e vômitos do pós-operatório de cirurgia ginecológica. J Bras Ginecol 1981;91(5):351-2.
Araújo JR. Avaliação da bromoprida nas náuseas e vômitos da gestação. J Bras Ginecol 1981; 91(4): 283-285. Coslovsky S. Ensaio duplo-cego do bromopride em gestantes. J Bras Ginecol 1981; 91(4): 287-289.

Náuseas e vômitos em crianças
Os vômitos constituem um dos sintomas mais frequentes em pediatria e de etiologia bastante variada. Diversos estudos têm demonstrado a eficácia da bromoprida no tratamento de vômitos em crianças, desde que excluídas aquelas situações nas quais os antieméticos são de pouca utilidade ou estão contraindicados.

Abadie S, et al. Estudo controlado iniciado com F-274. Folha Méd 1977; 74(4): 439-441.
Vianna PRMF. Avaliação do bromopride em pediatria. Folha Méd 1981; 83(1): 76-78.
Vialatte J. Experiência clínica em crianças com o bromopride. Folha Méd 1981;83(1):79-81. Barbieri D, et al. A ação de bromopride sobre a motricidade antropilórica e esôfago gástrica – estudo radiológico em crianças. Pediatria (São Paulo) 1982; 4(3): 219-24.
Gonzaga MA, et al. Bromopride no controle do vômito em pacientes pediátricos. Folha Méd
1978; 77(5): 411-414.

Náuseas e vômitos em idosos
Em função da maior sensibilidade deste grupo etário aos medicamentos de um modo geral e ao elevado risco de perdas hidroeletrolíticas, vários estudos foram conduzidos e demonstraram a eficácia da atividade antiemética da bromoprida em idosos.

Conde F, Bromopride na antagonização de náuseas e vômitos induzidos por fármacos. J Bras Ginecol 1978;85(3):149-51. Roila F, et al. Evaluation of the antiemetic activity of bromopride in cancer patients treated with i.v. CMF Tumori 1985 Oct;71(5):455-8.
Toulet J. Intéret du bromopride em gastro-enterologie: etudes sur 200 malades. J Méd Chir Prat 1973; 144(25): 870-879.

Vômitos induzidos pela quimioterapia
Alguns estudos têm demonstrado a eficácia da bromoprida na prevenção e tratamento dos vômitos decorrentes do tratamento quimioterápico.

Roila F, et al. Evaluation of the antiemetic activity of bromopride in cancer patients treated with i.v. CMF Tumori 1985 Oct;71(5):455-8. Peri E, et al. The anti-emetic action of bromopride during antiblastic chemotherapy: a doubleblind cross test with chlorpromazine. Gazz Med Ital 1983;142(5):233-237. Jirillo A, et al. Metoclopramide versus bromopride in patients receiving cancer chemotherapy. Folia Oncol 1982; 5(3): 474-480.

Vômitos pós-cirúrgicos
A bromoprida tem sido administrada para a prevenção e tratamento dos vômitos nas fases pré e pós-cirúrgica. Nesta situação a dose administrada é de 20 mg diariamente, iniciando-se imediatamente após a cirurgia e continuando por um a cinco dias.

Agliardi M, et al. Bromopride in postoperative course. Gazz Med Ital 1982;141(3):123-126.

Refluxo gastroesofágico
Vários estudos têm demonstrado que a administração, via oral, de 30 mg a 40 mg/dia de
bromoprida promove alívio dos sintomas de DRGE, com baixa incidência de reações adversas.

Barbieri D, et al. A ação de bromopride sobre a motricidade antropilórica e esofagogástrica – estudo radiológico em crianças. Pediatria (São Paulo) 1982; 4(3): 219-24. Dani R. Avaliação do bromopride na esofagite de refluxo decorrente de hérnia hiatal. Folha Méd 1983; 87(4): 241-2. Mantelmacher H, et al. Avaliação da ação do bromopride no tratamento da esofagite de refluxo. GED Gastroenterol Endosc Dis 1982; 1(3): 109-14.

Dispepsia
A bromoprida por via oral (60 mg/dia) mostrou-se eficaz no alívio dos sintomas dispépticos como dor epigástrica, pirose, regurgitação, eructações, plenitude gástrica, náuseas e vômitos.

Canepa G, et al. A retrospective study on the efficacy of the treatment of functional dyspepsia: an evaluation of 166 cases. Minerva Med 1991 Jun; 82(6): 371-3.