Resultados de eficácia efortil

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Solução oral – 7,5 mg/ml

Comprimidos – 5mg

Em um estudo multicêntrico randomizado, controlado por placebo, duplo-cego, com comparação de grupos paralelos, foram observados 3 grupos: (3×5 mg etilefrina, 3×10 mg etilefrina e 3x placebo por dia). O objetivo do estudo foi o de determinar a eficácia e tolerabilidade de etilefrina no tratamento de hipotensão ortostática sintomática:
a)Tratamento agudo: eficácia e tolerabilidade da dose de 5 e 10 mg de etilefrina;
b)Tratamento crônico: eficácia e tolerabilidade após 14 dias de tratamento com doses diárias de 15 e 30 mg de etilefrina.
A casuística do referido estudo foi de 366 pacientes randomizados incluídos na análise de eficácia (intenção de tratamento – ITT): 362 pacientes; 3×10 mg etilefrina: 124 (123); 3×5 mg etilefrina: 121 (119) placebo: 121 (120). Os principias critérios de inclusão foram: Hipotensão ortostática sintomática, determinada por: pressão arterial sistólica: redução de pelo menos 20 mm Hg após 5 minutos na posição ereta no teste de Schellong; frequência cardíaca: aumento não superior a 10 batimentos por minuto durante 5 minutos na posição ereta no teste de Schellong.
Todos os 3 tratamentos, incluindo o esquema placebo, produziram efeitos clinicamente visíveis sobre a pressão arterial, com vantagem para o esquema etilefrina, conforme avaliado pela resposta da pressão arterial. Esses efeitos foram confirmados (e foram mais pronunciados) no julgamento, por parte dos investigadores, dos sintomas associados com a hipotensão ortostática sintomática (IHBS-A / IHBS/C) e na avaliação global de eficácia.
– Pacientes que responderam ao tratamento: Na análise de “intenção de tratamento” (ITT) do parâmetro primário “taxa de resposta” 82,9% dos pacientes tratados com 3×10 mg e 78,2% dos pacientes no esquema 3x5mg etilefrina conseguiram resposta em comparação com 73,3% dos pacientes que responderam ao esquema placebo (p=0,087 e 0,451).
O efeito agudo de uma dose adicional isolada de 10 mg de etilefrina após 14 dias de tratamento crônico (4º teste de Schellong) resultou em uma maior taxa de resposta de 88,6% comparado com 82,9% no 2º teste de Schellong. O valor-ppara o 4º teste Schellong, comparando o esquema 3×10 mg de etilefrina ao esquema placebo pelo Teste Exato de Fischer(bi-caudal) foi 0,699.

A análise de “intenção de tratamento (ITT)” com 362 pacientes avaliados quanto aos parâmetros secundários revelaram os seguintes achados principais:
-Pressão arterial sistólica: corresponde aos resultados relacionados com a dose na variável primária responsiva, onde os resultados da pressão arterial sistólica na posição ereta foram dose-dependentes, correspondendo a um aumento de 15,0 mm Hg na dose de 10 mg, 13,8 mm Hg na dose de 5 mg, e 12,6 mm Hg no grupo placebo, enquanto que a pressão arterial sistólica na posição supina demonstrou uma ligeira redução de aproximadamente 5 – 7 mm Hg, comparável em todos os três grupos.
-Sintomas clínicos: os sintomas clínicos avaliados mostraram uma redução clinicamente relevante na “Soma Total da Pontuação por Paciente” do IHBS-A (8 itens, avaliados pelos sintomas durante cada teste de Schellong) e IHBS-C (22 itens, avaliados por períodos de tempo de 14 dias antes do estudo e durante o tratamento), questionários mostrando vantagens estatisticamente significantes para o esquema etilefrina nos testes de exploração.
-Avaliação global: A avaliação global de eficácia mostrou vantagens marcantes e significantes na avaliação de cada esquema etilefrina com 85% dos casos avaliados como “bom” ou “satisfatório”, comparado com apenas 68% no esquema placebo.
Em conclusão, todos os 3 tratamentos mostraram uma melhora clínica da doença durante o período do estudo. Este efeito clinicamente visível foi mais pronunciado para etilefrina, especificamente no esquema 3×10. Foram também confirmados e marcadamente mais pronunciados os efeitos distintos no questionário para os pacientes, avaliando os sintomas clínicos associados à hipotensão ortostática e a avaliação global de eficácia pelos investigadores.
Nos parâmetros subjetivos (os mais importantes critérios para os pacientes acometidos por hipotensão ortostática), as pontuações dos sintomas e a avaliação global, as vantagens para o tratamento com etilefrina (maior na maioria dos casos na dosagem mais alta de etilefrina) foram mais claramente observadas do que nos parâmetros objetivos e atingiu significância exploratória nas análises das diferenças entre grupos.
Assim sendo, os investigadores relataram um bom efeito terapêutico com vantagens clínicas para etilefrina, na comparação do tratamento com etilefrina ao placebo.

1.Eberhardt R, Hege H. Efficacy and Tolerability of Etilefrine in Comparison to Placebo in Patients with Symptomatic, Orthostatic Hypotension.
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Solução injetável – 10 mg/ml

O efeito da etilefrina administrada intravenosamente foi investigado em um estudo em voluntários sãos tendo-se observado o aumento da frequência de pulso, do débito cardíaco, do volume sistólico, da pressão venosa central e da pressão arterial média. A resistência vascular periférica começou a cair com a infusão de 1-8 mg de etilefrina, porém passou a aumentar nas doses mais altas.
Após a administração intravenosa de propranolol 2,5 mg, observou-se acentuada queda na frequência de pulso, no débito cardíaco, no volume sistólico, na perfusão periférica acompanhado de um ascenção da pressão arterial média. Estes achados indicam que a etilelfrina tem efeitos tanto β1 como α adrenégico.
Em um estudo randomizado, controlado por placebo, duplo-cego, com comparação de grupos paralelos, multicêntrico foram observados 3 grupos: (3×5 mg etilefrina, 3×10 mg etilefrina 3xplacebo por dia). O objetivo do estudo foi o de determinar a eficácia e tolerabilidade de etilefrina no tratamento de hipotensão ortostática sintomática:
a)Tratamento agudo: eficácia e tolerabilidade da dose de 5 e 10 mg de etilefrina;
b)Tratamento crônico: eficácia e tolerabilidade após 14 dias de tratamento com doses diárias de 15 e 30 mg de etilefrina. A casuística do referido estudo foi de 366 pacientes randomizados: incluídos na análise de eficácia (intenção de tratamento – ITT): 362 pacientes; 3×10 mg etilefrina: 124 (123); 3×5 mg etilefrina: 121 (119), placebo: 121 (120). Os principias critérios de inclusão foram: Hipotensão ortostática sintomática, pressão arterial sistólica: redução de pelo menos 20 mm Hg após 5 min na posição ereta no teste Schellong; frequência cardíaca: aumento não superior a 10 batimentos por minuto 5 min na posição ereta no teste Schellong.
Todos os 3 tratamentos, incluindo o esquema placebo, produziram efeitos clinicamente visíveis sobre a pressão arterial, com vantagem para o esquema etilefrina, conforme avaliado pela resposta da pressão arterial. Esses efeitos foram confirmados (e foram mais pronunciados) no julgamento, por parte dos investigadores, dos sintomas associados com a hipotensão ortostática sintomática (IHBS-A / IHBS/C) e na avaliação global de eficácia.
-Pacientes que responderam ao tratamento: Na análise de “intenção de tratamento” (ITT) do parâmetro primário “taxa de resposta” 82,9% dos pacientes tratados com 3×10 mg e 78,2% dos pacientes no esquema 3x5mg etilefrina conseguiram resposta em comparação com 73,3% dos pacientes que responderam no esquema placebo (p=0,087 e 0,451).
O efeito agudo de uma dose adicional isolada de 10 mg de etilefrina após 14 dias de tratamento crônico (4º teste Schellong) resultou em uma maior taxa de resposta de 88,6% comparado com 82,9% no 2º teste Schellong. O valor-ppara o 4º teste Schellong, comparando o esquema 3×10 mg de etilefrina ao esquema placebo com o Teste Exato de Fischer (bi-caudal) foi 0,699.
A análise de “intenção de tratamento” (ITT) com 362 pacientes avaliados quanto aos parâmetros secundários revelaram os seguintes achados chave:
-Pressão arterial sistólica: corresponde aos resultados relacionados com a dose na variável primária responsiva onde os resultados da pressão arterial sistólica na posição ereta foram dose-dependente, correspondendo a um aumento de 15,0 mm Hg na dose de 10 mg, 13,8 mm Hg na dose de 5 mg, e 12,6 mm Hg no grupo placebo, enquanto a pressão arterial sistólica na posição supina tenha mostrado uma ligeira redução de aproximadamente 5 – 7 mm Hg, comparável em todos os três grupos.
-Sintomas clínicos: os sintomas clínicos avaliados mostraram uma redução clinicamente relevante na “Soma Total da Pontuação por Paciente” do IHBS-A (8 itens, avaliados pelos sintomas durante cada teste Schellong) e IHBS-C (22 itens, avaliados por períodos de tempo de 14 dias antes do estudo e durante o tratamento), questionários mostrando vantagens estatisticamente significantes para o esquema etilefrina nos testes de exploração.
-Avaliação global: A avaliação global de eficácia mostrou vantagens marcantes e exploratoriamente significantes na avaliação de cada esquema etilefrina com 85% dos casos avaliados com “bom” ou “satisfatório”, comparado com apenas 68% no esquema placebo.
Em conclusão, Todos os 3 tratamentos mostraram uma melhoria clínica da doença durante o período do estudo. Este efeito clinicamente visível foi mais pronunciado para etilefrina, especificamente no esquema 3×10. Foi também confirmado e marcantemente mais pronunciado por efeitos distintos no questionário para os pacientes, avaliando os sintomas clínicos associados à hipotensão ortostática e na avaliação global de eficácia pelos investigadores.
Nos parâmetros subjetivos (os mais importantes critérios para os pacientes acometidos por hipotensão ortostática), as pontuações dos sintomas e a avaliação global, as vantagens para o tratamento com etilefrina (mais aumentada na maioria dos casos na dosagem mais alta de etilefrina) foi mais claramente observada do que nos parâmetros objetivos e atingiu significância exploratória nas análises das diferenças entre grupos.
Assim sendo, os investigadores relataram um bom efeito terapêutico com vantagens clínicas para etilefrina, na comparação do tratamento com etilefrina ao placebo.

1.Coleman AJ, Leary WP, Asmal AC. The cardiovascular effects of etilefrine. Eur J Clin Pharmacol 1975;8:41- 45.

2.Eberhardt R, Hege H. Efficacy and Tolerability of Etilefrine in Comparison to Placebo in Patients with Symptomatic, Orthostatic Hypotension.