Reações adversas fabrazyme

FABRAZYME com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de FABRAZYME têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com FABRAZYME devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



A tabela a seguir apresenta a incidência de reações adversas relacionadas com FABRAZYME, num total de 181 pacientes tratados em estudo de fase II no Japão, estudo de extensão de fase I e II, estudos de extensão aberto / duplo-cego de fase III, estudos de extensão aberto / duplo-cego de fase IV e estudo pediátrico de fase II para um mínimo de uma infusão por no máximo 5 anos. Os eventos adversos estão listados por frequência e de acordo com os termos da Classe de Sistema de Órgãos do Dicionário Médico de Atividades Regulatórias (MedDRA). A maioria destes eventos adversos relacionados ao produto foi avaliada como leve ou moderada em intensidade.

Incidência de reações adversas no tratamento com FABRAZYME nos estudos de fase II no Japão, estudos de extensão fase I e II, fase III duplo-cego, fase III de extensão, fase IV duplo- cego, fase IV de extensão e fase II pediátrico.

Sistema e/ou Orgãos

> 10% dos pacientes (Reações
muito comuns)

1% até 10 % dos pacientes a
(Reações Comuns)

Distúrbios cardíacos Taquicardia, palpitações
Distúrbios oculares Lacrimejamento aumentado
Distúrbios gastrointestinais Náusea, vômito

Dor abdominal, dor abdominal
superior, desconforto
abdominal, desconforto
gástrico, hipoestesia oral

Distúrbios gerais e condições no
local de administração

Calafrios, pirexia, sensação de
frio

Fadiga, desconforto torácico,
sensação de calor, edema
periférico, dor, astenia, dor
torácica, mal-estar, edema
facial, hipertermia

Exames

Aumento da pressão arterial,
aumento da temperatura
corporal, aumento da frequência
cardíaca, diminuição da pressão
arterial

Distúrbios musculoesqueléticas
e do tecido conectivo

Dor nas extremidades, mialgia,
dor nas costas, espasmos
musculares, artralgia, tensão
muscular, rigidez
musculoesquelética

Distúrbios do sistema nervoso Cefaleia, parestesia

Tonturas, sonolência,
hipoestesia, sensação de
queimação, letargia

Distúrbios respiratórios,
torácicos e do mediastino

Dispnéia, congestão nasal,
aperto na garganta, sibilância,
tosse, dispneia exacerbada

Distúrbios da pele e tecido
subcutâneo

Prurido, urticária, rash cutâneo,
eritema, prurido generalizado,
edema angioneurótico, edema
facial

Distúrbios vasculares

Rubor, hipertensão arterial,
palidez, hipotensão arterial,
onda de calor



a Para o propósito desta tabela, ≥1% é definido como eventos que ocorrem em 2 ou mais pacientes.
A ocorrência de sonolência pode ser atribuída ao pré-tratamento com anti-histamínicos especificado no estudo clínico.
As reações associadas à infusão, definidas como eventos adversos relacionados ao produto ocorridos no mesmo dia da infusão, foram os eventos adversos mais frequentemente relatados nos estudos de fase II no Japão, fase I e II de extensão, fase III duplo-cego, fase III de extensão, fase IV duplo-cego, fase IV de extensão e fase II pediátrico. Estas reações associadas à infusão incluíram eventos de calafrios, febre (pirexia / temperatura corporal aumentada / hipertermia), sensação de mudança de temperatura (sensação de frio / sensação de calor), hipertensão (pressão arterial aumentada), náuseas, vômitos, rubor (onda de calor), parestesia (sensação de queimação), fadiga (letargia / mal-estar / astenia), dor (dor nas extremidades), cefaleias, dor torácica (desconforto no peito), prurido (prurido generalizado), urticária, dispneia (dispneia exacerbada), tonturas, sonolência e taquicardia.
Na maioria dos pacientes, os eventos adversos associados às infusões de FABRAZYME foram controlados com sucesso usando-se as práticas médicas padrão, como a redução na velocidade de infusão e / ou pré-medicação ou administração adicional de medicamentos anti-inflamatórios não- esteroidais, antipiréticos, anti-histamínicos e / ou corticosteroides.
Os dados atualmente disponíveis demonstram que o número total de pacientes tratados com FABRAZYME que sofrem qualquer evento adverso no mesmo dia da infusão diminuiu ao longo do tempo.
A maioria destas reações associadas à infusão, acredita-se que estejam relacionadas com a formação de anticorpos IgG e/ou ativação de complemento. A maioria dos pacientes desenvolveu anticorpos IgG contra a beta-agalsidase (r-hαGAL), o que não é inesperado. O tempo médio para soroconversão ficou dentro de 3 meses da primeira infusão de FABRAZYME. A maioria dos pacientes soropositivos em estudos clínicos apresentou títulos consistentemente baixos ou títulos em declínio ao longo do tempo: pacientes com resposta baixa (maior valor do título foi ≤ 800), tolerantes (sem anticorpos detectáveis por radioimunoprecipitação [RIP]), ou tendência decrescente (com base em uma redução de ≥ 4 vezes no título da medida do pico para a última medição). Não houve nenhuma evidência de que a soroconversão de IgG tivesse qualquer impacto sobre a eficácia de FABRAZYME.
Durante o período pós-comercialização, o perfil de reações adversas ao medicamento foi geralmente semelhante ao observado durante os estudos clínicos. As reações adversas observadas durante o período pós-comercialização incluíram: sensação de calor e frio, mal-estar, dor musculoesquelética, edema, rinite, rinorreia e diminuição da saturação de oxigênio/hipóxia. Foram observadas reações no local da infusão, mas não inesperadas considerando a via de administração. Um paciente relatou um caso de vasculite leucocitoclástica. Foi relatado um caso de glomerulonefrite membranosa.
Um pequeno número de pacientes sofreu reações anafilactoides que, em alguns casos, foram consideradas de risco de vida. Os sinais e sintomas de possíveis reações anafilactoides incluíram eventos de angioedema localizado, urticária generalizada, broncospasmo e hipotensão.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.