Reações adversas femoston

FEMOSTON com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de FEMOSTON têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com FEMOSTON devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



As reações adversas mais comumente reportadas pelas pacientes tratadas com estradiol/didrogesterona em estudos clínicos foram dor de cabeça, dor abdominal, dor/sensibilidade nas mamas e dor nas costas. Os seguintes efeitos adversos foram observados com a frequência indicada abaixo durante estudos clínicos (n=4929):

Reações muito comuns (> 1/10)
Desordens do Sistema Nervoso: dor de cabeça Desordens gastrointestinais: dor abdominal
Desordens do tecido conjuntivo e musculoesquelético: dor nas costas;
Desordens do Sistema Reprodutivo e mama: dor/sensibilidade aumentada nas mamas

Reações comuns (≥ 1/100 e <1/10)
Infecções e infestações: candidíase vaginal; Desordens psiquiátricas: depressão e nervosismo; Desordens do Sistema Nervoso: enxaqueca e tontura;
Desordens gastrointestinais: náusea vômito e flatulência;
Desordens da pele e tecido subcutâneo: reações alérgicas na pele (por exemplo: rash, urticária, prurido); Desordens do Sistema Reprodutivo e mama: desordens menstruais (incluindo metrorragia, menorragia, oligo/amenorreia, mestruação irregular, dismenorreia, sangramentos de escape, dor pélvica e secreção cervical;
Desordens gerais e alterações no local de administração: condições de astenia (astenia, fatiga, indisposição) e edema periférico;
Investigações: aumento de peso.

Reações incomuns (≥ 1/1.000e <1/100)
Neoplasias benignas, malignas e não especificadas: aumento no tamanho do leiomiomas; Desordens do Sistema Imunológico: hipersensibilidade;
Desordens psiquiátricas: influência na libido;
Desordens vasculares: tromboembolismo venoso (ver abaixo mais informações);
Desordens hepatobiliares: função hepática anormal, ocasionalmente com icterícia, astenia ou mal-estar e dor abdominal, e desordens da vesícula biliar;
Desordens do sistema Reprodutivo e mamas: aumento das mamas e síndrome pré-menstrual;;Investigações: diminuição de peso.

Reações raras (≥1/10.000 e<1/1.000)
Desordens cardíacas: infarto do miocárdio;
Desordens da pele e tecido subcutâneo: angiodema, púrpura vascular.

Risco de câncer de mama
-Um aumento de 2 vezes no risco de apresentar câncer de mama diagnosticado é reportado em mulheres que utilizaram terapia combinada de estrogênio e progestagênio por mais de 5 anos.
-Qualquer aumento no risco de pacientes que utilizam a terapia de estrogênios isolados é substancialmente menor do que observado em pacientes que utilizam a terapia combinada de estrogênios e progestagênios.
-O aumento de risco é dependente da duração do tratamento (ver “5. Advertências e Precauções”).
-Resultados do principal estudo clínico randomizado e controlado por placebo (Estudo WHI) e o principal estudo epidemiológico (MWS) são apresentados a seguir:

Risco de câncer endometrial (Mulheres pós-menopausa com útero intacto)
O risco de câncer endometrial é cerca de 5 em cada 1000 mulheres com útero intacto e que não utilizaram a TRH.
Em mulheres com o útero intacto, o uso de TRH com estrogênios isolados não é recomendado porque este aumenta o risco de câncer endometrial (ver “5. Advertências e Precauções”). Dependendo da duração do tratamento e da dose utilizada de estrogênios isolados, o aumento de risco de câncer endometrial em estudos epidemiológicos, variou entre 5 e 55 casos diagnosticados a cada 1000 mulheres na faixa etária de 50 e 65 anos.
Adicionar um progestagênio à terapia com estrogênio isolado por no mínimo 12 dias por ciclo pode prevenir este risco aumentado. No estudo MWI o uso de TRH combinada (sequencial ou contínua) por 5 anos não aumentou o risco de câncer endometrial [RR de 1,0 (0,8 – 1,2)].

Câncer do ovário
O uso a longo prazo da TRH combinada ou com estrogênios isolados foi associado a um ligeiro aumento no risco de câncer do ovário. No estudo MWI 5 anos de TRH resultou em 1 caso extra a cada 2500 pacientes.

Risco de Tromboembolismo venoso
TRH está associada com um aumento de 1,3 a 3 vezes no risco de desenvolvimento de tromboembolismo venoso, ou seja, trombose venosa profunda ou embolismo pulmonar.

Risco de Acidente Vascular Cerebral Isquêmico
O uso da terapia combinada ou com estrogênios isolados está associado a um aumento de 1,5 vezes no risco de ataque isquêmico. O risco de ataque hemorrágico não é aumentado durante o uso da TRH.
O risco relativo não é dependente da idade ou da duração do tratamento, mas como o risco limiar é fortemente dependente da idade, o risco geral de ataque em mulheres que utilizam TRH aumentará com a idade (ver “5. Advertência e Precauções”).

Outras reações adversas foram relatadas em associação ao tratamento com estrogênio / progestagênio (incluindo estradiol/didrogesterona):
-Neoplasias benignas, malignas e não especificadas: neoplasias dependentes de estrogênios tanto benignas quanto malignas, por exemplo, câncer endometrial e câncer ovariano. Aumento no tamanho de neoplasias dependentes de progestagênios, por exemplo: meningioma;
-Desordens do sangue e sistema linfático: anemia hemolítica;
-Desordens do Sistema Imunológico: lupus eritematoso sistêmico;
-Desordens do metabolismo e nutrição: hipertrigliceridemia;
-Desordens do Sistema Nervoso: provável demência, coreia e exacerbação da pilepsia;
-Desordens oculares: intolerância a lentes de contato e modificações na curvatura da córnea;
-;Desordens da pele e tecido subcutâneo: eritema multiforme, eritema nodoso, cloasma ou melasma (que podem persistir quando o medicamento é descontinuado);
-Desordens vasculares: tromboembolismo arterial;
-Desordens gastrointestinais: pancreatite (em mulheres com hipertrigliceridemia pré-existente);
-Desordens do tecido conjuntivo e musculoesquelético: cãibras nas pernas;
-Desordens renais e urinárias: incontinência urinária;
-Desordens do sistema Reprodutivo e mamas: alterações fibrocísticas das mamas e erosão cervical uterina;
-Desordens genéticas ou congênitas: agravamento da porfiria;
-Investigações: aumento do hormônio tireoidiano total.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.