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REAÇÕES ADVERSAS ACIDO MEFENAMICO

Os efeitos colaterais mais freqüentemente relatados, associados ao uso de ácido mefenâmico, referem-se ao trato gastrintestinal. A diarreia parece ser o efeito colateral mais comum; na maioria das vezes está relacionada à dose. Geralmente diminui com a redução da dose,
desaparecendo rapidamente ao término do tratamento. Alguns pacientes não estão aptos a continuarem o tratamento.
Os efeitos colaterais gastrintestinais mais comumente
relatados são: diarréia, náuseas com ou sem vômitos e dor abdominal.
Os efeitos colaterais gastrintestinais/hepatobiliares menos
freqüentes incluem: anorexia, pirose, flatulência, enterocolite, colite, esteatorréia, icterícia colestática, hepatite, pancreatite, síndrome hepatorrenal, toxicidade hepática leve, constipação e ulceração gástrica com ou sem hemorragia.
Distúrbios sangüíneos e linfáticos: anemia hemolítica auto-imune reversível com a descontinuação do medicamento, em casos em que o tratamento com ácido mefenâmico teve duração de 12 meses ou mais. Também foram observados casos de decréscimo do hematócrito,
leucopenia, eosinofilia, púrpura trombocitopênica, agranulocitose, pancitopenia, anemia aplástica e hipoplasia da medula óssea.
Distúrbios do sistema imunológico: anafilaxia.
Distúrbios metabólicos e nutricionais: intolerância à glicose em pacientes diabéticos, hiponatremia.
Distúrbios psiquiátricos: nervosismo.
Distúrbios do sistema nervoso: tontura, sonolência, cefaléia, visão turva, convulsões e insônia.
Distúrbios oculares: irritação ocular, perda reversível de visão das cores.
Distúrbios auditivos: otalgia.
Distúrbios cardíacos: palpitação.
Distúrbios vasculares: hipotensão.
Distúrbios respiratório, torácico e mediastinal: asma, dispnéia.
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: angioedema, edema da laringe, síndrome de Stevens-Johnson, síndrome de Lyell (necrólise epidérmica tóxica), eritema multiforme, sudorese, prurido, urticária, erupções cutâneas (rash) e edema de face.
Distúrbios renais: insuficiência renal, incluindo necrose papilar, hematúria, disúria. Testes Laboratoriais: o ácido mefenâmico pode produzir reação falsopositiva na pesquisa de compostos biliares na urina. Ao suspeitar-se de biliúria, devem ser realizados outros procedimentos diagnósticos, como o teste de Harrison.