Interações medicamentosas ixel

IXEL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de IXEL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com IXEL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Associações contra-indicadas: • Com inibidores não seletivos da MAO (iproniazida): existe o risco do desenvolvimento de síndrome serotoninérgica*. Deve haver um intervalo de duas semanas entre o término de tratamento com um IMAO e o início do tratamento com milnaciprana e pelo menos uma semana entre a interrupção de milnaciprana e o início de tratamento com um IMAO. • Com inibidores seletivos da MAO-B (selegilina): existe o risco de crises hipertensivas. Deve haver um intervalo de duas semanas entre a interrupção do IMAO-B e o início do tratamento com milnaciprana e pelo menos uma semana entre a interrupção de milnaciprana e o início do tratamento com IMAO-B. • Com agonistas 5HT1D (sumatriptano): por extrapolação com inibidores seletivos de recaptação da serotonina, existe o risco de hipertensão arterial e vasoconstrição arterial coronariana, por potencialização de efeitos serotoninérgicos. Deve-se aguardar uma semana entre a interrupção de milnaciprana e o início do tratamento com agonistas 5HT1D. • Com digitálicos (digoxina): risco de potencialização de efeitos hemodinâmicos, particularmente por via parenteral. Associações desaconselhadas: • Com adrenalina, noradrenalina (simpatomiméticos alfa e beta): em caso de ação sistêmica, por via parenteral: risco de crises hipertensivas, com possíveis arritmias (inibição da entrada de adrenalina ou de noradrenalina na fibra simpática). • Com clonidina e compostos similares (relatado com desipramina e imipramina): inibição do efeito anti-hipertensivo da clonidina (antagonismo de receptores adrenérgicos). • Com inibidores seletivos da MAO-A (moclobemida): risco de desenvolvimento de síndrome serotoninérgica*. Se esta associação não puder ser evitada, o paciente deve ser cuidadosamente monitorado. Iniciar o tratamento combinado com a mínima dose recomendada. Associações que requerem precauções de uso: • Com adrenalina, noradrenalina (simpatomiméticos alfa e beta): no caso de injeção subcutânea ou gengival, com indicação hemostática: risco de crise hipertensiva com possibilidade de arritmias cardíacas (inibição da entrada de adrenalina ou noradrenalina na fibra simpática). Deve-se limitar a administração a menos de 0,1 mg de adrenalina em 10 minutos ou 0,3 mg em uma hora, no adulto. • Com lítio: risco de desenvolvimento de síndrome serotoninérgica*. O paciente deve ser monitorado regularmente. *Síndrome serotoninérgica: alguns casos de superdose ou certos medicamentos (como o lítio) podem causar síndrome serotoninérgica, requerendo interrupção imediata do tratamento com milnaciprana. A síndrome serotoninérgica manifesta-se pelo desenvolvimento simultâneo ou seqüencial (às vezes abrupto) de um conjunto de sintomas que podem requerer hospitalização ou mesmo levar à morte. Os seguintes sintomas podem ocorrer: • psiquiátricos: agitação, confusão mental, hipomania, eventualmente coma; • motores: mioclonias, tremores, hiperreflexia, rigidez, hiperatividade; • vegetativos: hipotensão ou hipertensão arterial, taquicardia, calafrios, hipertermia, diaforese; • gastrintestinais: náusea, vômitos, cólicas, diarréia. O rigoroso respeito às doses preconizadas é um fator essencial na prevenção do aparecimento dessa síndrome.