Bula para paciente lasix solução injetável

LASIX SOLUÇÃO INJETÁVEL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de LASIX SOLUÇÃO INJETÁVEL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com LASIX SOLUÇÃO INJETÁVEL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
LASIX® solução injetável (furosemida) apresenta efeito diurético e anti-hipertensivo, e o início da ação ocorre 10 a 15 minutos após a administração do produto.

POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO?
LASIX® solução injetável (furosemida) apresenta efeito diurético e anti-hipertensivo, indicado nos casos de: – edemas devido a doenças cardíacas e doenças hepáticas (ascite); – edemas devido a doenças renais (na síndrome nefrótica, a terapia da doença causal tem prioridade);
– insuficiência cardíaca aguda, especialmente no edema pulmonar (administração conjunta com outras medidas terapêuticas);
– eliminação urinária reduzida devido à gestose (após restauração do volume de líquidos ao normal);
– edemas cerebrais como medida de suporte;
– edemas devido a queimaduras;
– crises hipertensivas (em adição a outras medidas anti-hipertensivas);
– indução de diurese forçada em envenenamentos.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
LASIX® solução injetável (furosemida) não deve ser usado em pacientes com: – insuficiência dos rins com anúria (parada total da eliminação de urina); – pré-coma e coma hepático associado com encefalopatia do fígado; – hipopotassemia severa (diminuição importante do nível de potássio no sangue); – hiponatremia grave (diminuição importante do nível de sódio no sangue);
– desidratação ou hipovolemia, com ou sem queda da pressão sanguínea; – alergia à furosemida, às sulfonamidas e aos componentes da fórmula.
LASIX® (furosemida) não deve ser utilizado por mulheres amamentando.
LASIX® solução injetável (furosemida) não deve ser administrado em bolus. Somente deve ser utilizado em infusão com bombas de controle de volume e de velocidade de infusão para reduzir o risco de superdosagem acidental.
Não há contra-indicação relativa a faixas etárias.

ADVERTÊNCIAS
O fluxo urinário deve ser assegurado. Em pacientes com obstrução parcial do fluxo urinário (por exemplo: em pacientes com alterações de esvaziamento da bexiga, hiperplasia prostática ou estreitamento da uretra), a produção aumentada de urina pode provocar ou agravar a doença. Deste modo, estes pacientes necessitam de monitorização cuidadosa, especialmente durante a fase inicial do tratamento.
Durante tratamento com furosemida é geralmente recomendada a monitorização regular dos níveis de sódio, potássio e creatinina no sangue; é necessária monitorização particularmente cuidadosa em casos de pacientes com alto risco de desenvolvimento de alterações dessas substâncias ou em caso de perda adicional significativa de fluidos (por exemplo, devido a vômitos, diarréia ou suor intenso). Hipovolemia ou desidratação, bem como qualquer alteração eletrolítica ou ácido – base significativas devem ser corrigidas. Isto pode requerer a descontinuação temporária da furosemida.
Verifique sempre o prazo de validade que encontra-se na embalagem do produto e confira o nome para não haver enganos. Não utilize Lasix® solução injetável (furosemida) caso haja sinais de violação ou danificações da embalagem.
– Efeitos sobre a habilidade para dirigir veículos ou operar máquinas
Alguns efeitos adversos (por exemplo: queda acentuada indesejável da pressão sangüínea) podem prejudicar a capacidade do paciente em se concentrar e reagir e, portanto, constitui um risco em situações em que suas habilidades são especialmente importante, como dirigir ou operar máquinas.
Risco de uso por via de administração não recomendada.
Não há estudos dos efeitos de furosemida administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via intravenosa ou intramuscular conforme recomendação do médico.
– Gravidez
A furosemida atravessa a barreira placentária. Portanto, não deve ser administrada durante a gravidez a menos que estritamente indicada e por curtos períodos de tempo. O tratamento durante a gravidez requer controle periódico do crescimento fetal.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

– Amamentação
No período da amamentação, quando o uso de furosemida for considerado necessário, deve ser lembrado que a furosemida passa para o leite e inibe a lactação. É aconselhável interromper a amamentação durante o uso de furosemida.
INFORME AO MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA O APARECIMENTO DE REAÇÕES INDESEJÁVEIS.
INFORME AO SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA SE VOCÊ ESTÁ FAZENDO USO DE ALGUM OUTRO MEDICAMENTO.
NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.

PRECAUÇÕES
– Pacientes idosos
Em pacientes idosos, a eliminação de furosemida é diminuída devido à redução na função dos rins.
A ação diurética da furosemida pode levar ou contribuir para hipovolemia (diminuição do volume líquido circulante nos vasos sanguíneos) e desidratação, especialmente em pacientes idosos. A depleção grave de fluidos pode levar a concentração do sangue com tendência ao desenvolvimento de tromboses.
– Crianças
Controle cuidadoso é necessário em crianças prematuras pela possibilidade de desenvolvimento de nefrolitíase (cálculos de cálcio nos rins) e nefrocalcinose (deposição de sais de cálcio nos tecidos dos rins). Nestes casos, a função dos rins deverá ser controlada e deverá ser realizada uma ultrassonografia dos rins.
Caso a furosemida seja administrada a crianças prematuras durante as primeiras semanas de vida, pode aumentar o risco de persistência de ducto de Botallo.
– Restrições a grupos de risco
Uma cuidadosa vigilância se faz necessária principalmente em:
– pacientes com hipotensão ou com risco particular de pronunciada queda da pressão arterial (por exemplo pacientes com estenoses significativas das artérias coronárias ou das artérias que suprem o cérebro);
– pacientes com diabetes mellitus latente ou manifesta: recomenda-se controle regular dos níveis de açúcar no sangue;
– pacientes com gota ou hiperuricemia (aumento do ácido úrico no sangue) (recomenda-se controle regular do ácido úrico);
– pacientes com insuficiência dos rins associada à doença grave do fígado (síndrome hepatorrenal);
– pacientes com hipoproteinemia (baixos índices de proteínas do sangue) por exemplo, associada à síndrome nefrótica (o efeito da furosemida pode estar diminuído e sua ototoxicidade potencializada). Avaliação da dose é necessária nesses casos.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
– Associações desaconselhadas
– Hidrato de cloral
Sensação de calor, perspiração, agitação, náusea, aumento da pressão arterial e taquicardia podem ser encontradas em casos isolados após a administração intravenosa da furosemida dentro das 24 horas da ingestão de hidrato de cloral. Portanto, não é recomendado o uso concomitante de furosemida e hidrato de cloral.
Antibióticos aminoglicosídicos e de outros medicamentos que podem ser tóxicos ao ouvido
A furosemida pode potencializar a ototoxicidade, ou seja, toxicidade ao ouvido de antibióticos aminoglicosídicos e de outros fármacos ototóxicos. Visto que os efeitos resultantes sobre a audição podem ser irreversíveis, esta combinação de fármacos deve ser restrita a indicações vitais.
– Precauções de uso
– Cisplatina
Existe risco de toxicidade ao ouvido quando da administração concomitante de cisplatina e furosemida. Além disto, a toxicidade aos rins da cisplatina pode ser aumentada caso a furosemida não seja administrada em baixas doses (por exemplo, 40 mg em pacientes com função renal normal) e com balanço de fluidos positivo quando utilizada para obter-se diurese forçada durante o tratamento com cisplatina.
– Sais de lítio
A furosemida diminui a excreção de sais de lítio e pode causar aumento dos níveis sangüíneos de lítio, resultando em aumento do risco de toxicidade do lítio, incluindo aumento do risco de efeitos tóxicos do lítio ao coração e ao sistema nervoso. Desta forma, recomenda-se que os níveis sangüíneos de lítio sejam cuidadosamente monitorizados em pacientes que recebem esta combinação.
– Medicamentos que inibem a enzima conversora da angiotensina (ECA)
Pacientes que estão recebendo diuréticos podem sofrer queda acentuada da pressão arterial e prejuízo da função dos rins, incluindo casos de insuficiência dos rins, especialmente quando um inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA) ou antagonista do receptor de angiotensina II, é administrado pela primeira vez ou tem sua dose aumentada pela primeira vez. Deve-se considerar interrupção da administração da furosemida temporariamente ou, ao menos, reduzir a dose de furosemida por 3 dias antes de iniciar o tratamento com ou antes de aumentar a dose de um inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II.
– Associações a considerar
– Antiinflamatórios não-esteroidais (AINEs)
Agentes antiinflamatórios não esteróides, (incluindo ácido acetilsalicílico) podem atenuar a ação da furosemida. Em pacientes com diminuição do líquido circulante nos vasos (hipovolemia) ou desidratação, a administração de AINEs pode causar uma diminuição aguda da função dos rins. A toxicidade do salicilato pode ser aumentada pela furosemida.
– Fenitoína
Pode ocorrer diminuição do efeito da furosemida após administração concomitante de fenitoína.
– Antibióticos
A furosemida pode potencializar os efeitos nocivos de fármacos nefrotóxicos nos rins.
– Corticosteróides, carbenoxolona, alcaçuz e laxante
O uso concomitante com corticosteróides, carbenoxolona, alcaçuz em grandes quantidades e uso prolongado de laxantes, pode aumentar o risco de desenvolvimento de hipopotassemia (queda dos níveis de potássio no sangue).
– Outros medicamentos, por exemplo, preparações de digitálicos e medicamentos que induzem a síndrome de prolongamento do intervalo QT
Algumas alterações eletrolíticas (por exemplo, hipopotassemia, hipomagnesemia, ou seja, queda do nível de potássio ou de magnésio no sangue) podem aumentar a toxicidade de outros fármacos (por exemplo, preparações de digitálicos e fármacos que induzem a síndrome de prolongamento do intervalo QT).
Medicamentos anti-hipertensivos diuréticos ou outros que potencialmente diminuem a pressão sangüínea quando administrados concomitantemente com a furosemida podem provocar uma queda mais pronunciada da pressão sangüínea.
– Medicamentos como probenecida e metotrexato
Assim como a furosemida, são secretados significativamente por via tubular renal, podem reduzir o efeito da furosemida. Por outro lado, a furosemida pode diminuir a eliminação renal destes fármacos. Em caso de tratamento concomitante com altas doses de furosemida e outros medicamentos, pode haver aumento dos níveis no sangue e também dos riscos de efeitos adversos resultantes de ambas as substâncias.
– Antidiabéticos e medicamentos que aumentam a pressão arterial atuando no sistema nervoso simpático
Os efeitos dos antidiabéticos e medicamentos hipertensores simpatomiméticos (ex: epinefrina, norepinefrina) podem ser reduzidos.
– Teofilina ou relaxantes musculares do tipo curare
Seus efeitos podem aumentar.
– Cefalosporinas
Insuficiência dos rins pode se desenvolver em pacientes recebendo simultaneamente tratamento com furosemida e altas doses de certas cefalosporinas.
– Ciclosporina A
O uso concomitante de ciclosporina A e furosemida está associado com aumento do risco de artrite gotosa subseqüente à hiperuricemia induzida por furosemida e à insuficiência da ciclosporina na excreção de urato pelos rins.
– Radiocontraste
Pacientes de alto risco para doença dos rins por radiocontraste tratados com furosemida demonstraram maior incidência de deteriorização na função dos rins após receberem radiocontraste quando comparados à pacientes de alto risco que receberam somente hidratação intravenosa antes de receberem radiocontraste.
– Interferência em exames de laboratório
Não há dados disponíveis até o momento.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A administração intravenosa de LASIX® solução injetável (furosemida) é indicada em todos os casos onde a administração oral (Lasix® comprimidos (furosemida)) não é possível ou é ineficaz (por exemplo: absorção intestinal prejudicada) ou em casos onde um rápido efeito é necessário.
A administração intravenosa de LASIX® solução injetável (furosemida) deve ser realizada lentamente, não excedendo a velocidade de infusão de 4 mg/min. Em pacientes com insuficiência renal grave (creatinina sérica > 5 mg/dL), recomenda-se não exceder a velocidade de infusão de 2,5 mg/min.
A administração intramuscular deve ser restrita a casos excepcionais nos quais a administração oral (Lasix® comprimidos (furosemida)) ou intravenosa (Lasix® solução injetável (furosemida)) não são possíveis. A administração intramuscular não é adequada ao tratamento de condições agudas como edema pulmonar.
A substituição da administração parenteral (Lasix® solução injetável (furosemida)) para oral (Lasix® comprimidos (furosemida)) deve ser realizada assim que possível.
A injeção de LASIX® solução injetável (furosemida) deve ter pH aproximado a 9 e não possui capacidade de tamponamento. Por esta razão, o ingrediente ativo pode precipitar em valores de pH inferiores a 7. Portanto, no caso de diluição de LASIX® solução injetável (furosemida), deve-se ter cautela para que o pH da solução esteja dentro de uma variação de levemente alcalino para neutro. Solução salina normal é adequada como diluente.
LASIX® solução injetável (furosemida) não deve ser administrado em bolus. Somente deve ser utilizado em infusão com bombas de controle de volume e de velocidade de infusão para reduzir o risco de superdose acidental.
LASIX® solução injetável (furosemida) não deve ser misturado com outros medicamentos na mesma seringa de injeção ou durante infusão.
Estabilidade de LASIX® solução injetável (furosemida) após diluição LASIX® solução injetável (furosemida) mantém-se estável por aproximadamente 24 horas, após diluição com solução de cloreto de sódio a 0,9 % ou Solução de Ringer, quando armazenada sob refrigeração ou em temperatura ambiente, protegida da luz.
DOSAGEM
Adultos e adolescentes acima de 15 anos
A menos que seja prescrito de modo diferente, a dose inicial para adultos e adolescentes de 15 anos em diante é de 20 a 40 mg (1 a 2 ampolas) de furosemida por via intravenosa ou via intramuscular.
Se após uma dose única de 20 a 40 mg de furosemida (1 a 2 ampolas) o efeito diurético não for satisfatório, a dose pode ser gradualmente aumentada, em intervalos de 2 horas, de 20 mg (1 ampola) a cada vez, até que seja obtida diurese satisfatória. A dose individual assim estabelecida deve depois ser administrada uma ou duas vezes por dia.
A duração do tratamento deve ser determinada pelo médico, dependendo da natureza e gravidade da doença.
– Posologia para casos especiais
Edema pulmonar agudo
Administrar uma dose inicial de 40 mg de furosemida (2 ampolas) por via intravenosa. Se a condição do paciente requerer, injetar uma dose adicional de 20 a 40 mg de furosemida (1 a 2 ampolas) após 20 minutos.
Diurese forçada
Administrar 20 a 40 mg de furosemida (1 a 2 ampolas) em adição à infusão de solução de eletrólitos.
O tratamento posterior depende da eliminação de urina e deve incluir a substituição de perdas de líquido e de eletrólitos.
No envenenamento com substâncias ácidas ou básicas, a taxa de eliminação pode ser ainda mais aumentada pela alcalinização ou acidificação da urina, respectivamente.
Lactentes e crianças abaixo de 15 anos
É indicada a administração parenteral (se necessário, infusão gota a gota) somente em condições de risco de vida.
Para injeção intravenosa ou intramuscular, o esquema de posologia é de 1 mg de furosemida por kg de peso corporal até um máximo diário de 20 mg (1 ampola).
A terapia deve ser mudada para administração oral (Lasix® comprimidos (furosemida)) tão logo seja possível.
Conduta necessária caso haja esquecimento de administração
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível; no entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca tome duas doses ao mesmo tempo.

SIGA A ORIENTAÇÃO DE SEU MÉDICO, RESPEITANDO SEMPRE OS HORÁRIOS, AS DOSES E A DURAÇÃO DO TRATAMENTO.
NÃO INTERROMPA O TRATAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.
NÃO USE O MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. ANTES DE USAR OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO.
ASPECTO FÍSICO
Solução límpida, incolor a quase incolor
CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS
Ver item ASPECTO FÍSICO.

QUAIS AS REAÇÕES ADVERSAS QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?
• Distúrbios metabólico e nutricional
– Excreção aumentada de sódio e cloreto e conseqüentemente de água. – Excreção aumentada de outros eletrólitos, em particular potássio, cálcio e magnésio. – Distúrbios eletrolíticos sintomáticos e alcalose metabólica. – Desidratação e hipovolemia, especialmente em pacientes idosos. – Aumento transitório dos níveis de creatinina e de uréia sangüíneas. – Aumento nos níveis séricos de colesterol e triglicérides. – Aumentos no nível sérico de ácido úrico e ataques de gota. – Diminuição da tolerância à glicose; o diabetes mellitus latente pode se manifestar. Ver item Advertências.
• Distúrbios Vasculares
– Hipotensão incluindo hipotensão ortostática. – Tendência à trombose. – Vasculite.
• Distúrbios renal e urinário
– Retenção aguda da urina em pacientes com obstrução parcial do fluxo urinário. – Nefrite intersticial. – Nefrocalcinose/nefrolitíase em crianças prematuras.
• Distúrbios Gastrintestinais
– Náuseas, vômitos, diarréia. – Pancreatite aguda.
• Distúrbios hepato-biliares
– Colestase intra-hepática, aumento nas transaminases hepáticas.
• Distúrbios auditivos e labirinto
– Alterações na audição e tinido, embora geralmente de caráter transitório, particularmente em pacientes com insuficiência renal, hipoproteinemia (por exemplo: síndrome nefrótica) e/ou quando furosemida intravenosa for administrada rapidamente.
• Distúrbios no tecido subcutâneo e pele
– Coceira, urticária, outras reações como rash ou erupções bolhosas, eritema multiforme, penfigóide bolhoso, dermatite esfoliativa, púrpura, fotossensibilidade.
• Distúrbios do sistema imune
– Reações anafilácticas ou anafilactóides graves (por exemplo, com choque).
• Distúrbios do sistema nervoso
– Parestesia. – Encefalopatia hepática em pacientes com insuficiência hepatocelular.
• Distúrbios do sistema linfático e sangüíneo
– Trombocitopenia. Leucopenia, agranulocitose, anemia aplástica, anemia hemolítica. – Eosinofilia. – Hemoconcentração.
• Distúrbios congênito e genético/familiar
– Risco aumentado de persistência do ducto arterioso patente quando furosemida for administrada a crianças prematuras durante as primeiras semanas de vida.
• Distúrbios gerais e condições no local da administração
– Dor local após injeção intramuscular. – Febre.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ?
Sintomas
O quadro clínico da superdose aguda e crônica com furosemida depende fundamentalmente da extensão e conseqüências da perda de eletrólitos e fluidos como, por exemplo, hipovolemia (perda importante do volume líquido do corpo), desidratação, hemoconcentração, arritmias cardíacas (incluindo bloqueio átrio-ventricular e fibrilação ventricular). Os sintomas destas alterações incluem queda grave da pressão sangüínea (progredindo para choque), insuficiência aguda dos rins, trombose, estado de delírio, paralisia flácida, apatia e confusão.
Em caso de superdose acidental, procure imediatamente atendimento médico de emergência.
Tratamento
Não se conhece antídoto específico para a furosemida. Caso a ingestão tenha acabado de ocorrer, deve-se tentar limitar a posterior absorção sistêmica do princípio ativo através de medidas como lavagem gástrica ou outras com o objetivo de reduzir a absorção (por exemplo: carvão ativado).
Alterações clinicamente relevantes do balanço eletrolítico e de fluidos devem ser corrigidas conjuntamente com a prevenção e tratamento de complicações sérias resultantes de distúrbios e de outros efeitos no organismo, podendo necessitar de monitorização médica intensiva geral e específica e medidas terapêuticas.

ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
LASIX® solução injetável (furosemida) deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30oC) e protegido da luz.
Estabilidade de LASIX® solução injetável (furosemida) após diluição LASIX® solução injetável (furosemida) mantém-se estável por aproximadamente 24 horas, após diluição com solução de cloreto de sódio a 0,9 % ou Solução de Ringer, quando armazenada sob refrigeração ou em temperatura ambiente, protegida da luz.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.