Posologia de navelbine

NAVELBINE com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de NAVELBINE têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com NAVELBINE devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



O preparo e a administração de NAVELBINE (tartarato de vinorelbina) devem ser realizados por pessoal capacitado. Deve-se usar proteção ocular conveniente, luvas descartáveis, máscara facial e avental descartável. Caso derrame ou haja extravasamento, deve-se limpar imediatamente.
Qualquer contato com os olhos deve ser rigorosamente evitado. Lavar abundantemente os olhos com solução de cloreto de sódio 9 mg/mL (0,9%) caso ocorra o contato. Qualquer superfície exposta deve ser completamente limpa e as mãos e face lavadas.
Não há nenhuma incompatibilidade conteúdo / recipiente entre NAVELBINE (tartarato de vinorelbina) e o frasco de vidro neutro, pacote de PVC, de acetato de polivinila ou conjunto para infusão com tubos em PVC. Recomenda-se fazer a infusão de NAVELBINE (tartarato de vinorelbina) em 6 – 10 minutos após a diluição em 20 – 50 mL de solução injetável de cloreto de sódio 9 mg/mL (0,9%) ou em solução injetável de glicose 5%. Após a administração, a veia deve ser abundantemente lavada com pelo menos 250 mL de solução isotônica. A administração de NAVELBINE (tartarato de vinorelbina) deve ser exclusivamente intravenosa. É muito importante certificar-se de que a cânula esteja colocada precisamente na veia antes de iniciar a infusão com NAVELBINE (tartarato de vinorelbina). Caso a droga extravase para os tecidos vizinhos durante a administração, poderá ocorrer intensa irritação local. Neste caso, a administração deverá ser interrompida, a veia lavada com solução salina e a dose restante será administrada em outra veia.
Em caso de extravasamento, para reduzir o risco de flebite, glicocorticóides IV podem ser administrados imediatamente.
Qualquer produto não usado ou dejetos deverão ser descartados segundo as exigências locais para resíduos perigosos.
NAVELBINE (tartarato de vinorelbina) não deve ser diluído em soluções alcalinas (risco de precipitação). Este medicamento não deve ser misturado com qualquer outro produto a não ser os mencionados acima. NAVELBINE (tartarato de vinorelbina) deve ser administrado exclusivamente por via intravenosa, após a diluição apropriada.

O uso via intratecal é contraindicado.
Vide modo de usar e manuseio após o uso.
Recomenda-se a infusão de NAVELBINE (tartarato de vinorelbina) em 6 – 10 minutos após a diluição em 20 – 50 mL de solução injetável de cloreto de sódio 9 mg/mL (0,9%) ou em solução injetável de glicose 5%.
A administração deve sempre ser seguida de infusão de, no mínimo, 250 mL de solução isotônica para limpar a veia.

Câncer de pulmão não pequenas células e câncer de mama avançado:
-Em monoterapia, a dose habitual é de 25 a 30 mg/m2, administrada uma vez por semana.
-Em quimioterapia de combinação, a dose usual (25-30 mg/m²) é geralmente mantida, ao passo que a frequência da administração é reduzida, por ex., dia 1 e 5 a cada 3 semanas ou dia 1 e 8 a cada 3 semanas de acordo com o protocolo do tratamento.
Levando em consideração a dose mpéxima diária, a dose total máxima por admnistração é de 60 mg.
NAVELBINE (tartarato de vinorelbina) deve ser administrado exclusivamente por via intravenosa. É extremamente importante assegurar-se que a agulha foi corretamente introduzida na veia antes de começar a injeção de NAVELBINE (tartarato de vinorelbina). Se houver extravasamento de NAVELBINE (tartarato de vinorelbina) no tecido adjacente à veia, ele pode provocar considerável irritação. Neste caso, é conveniente interromper a injeção e administrar o restante da dose em outra veia.

Dados de segurança pré-clínicos
A vinorelbina induziu danos aos cromossomos, porém não foi mutagênica em testes de Ames. Assume-se que NAVELBINE (tartarato de vinorelbina) pode causar efeitos mutagênicos (indução de aneuploidia e poliploidia) no homem.
Em estudos de reprodução em animais, NAVELBINE (tartarato de vinorelbina) foi teratogênico e letal ao feto e ao embrião. Não foram encontrados efeitos hemodinâmicos em cães que tivessem recebido vinorelbina na dose máxima tolerada, somente alguns distúrbios leves e inexpressivos de repolarização foram observados, assim como quando outros alcalóides da vinca foram testados. Nenhum efeito no sistema cardiovascular foi observado em primatas que receberam doses sucessivas de NAVELBINE (tartarato de vinorelbina) por 39 semanas.