Advertências oestrogel

OESTROGEL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de OESTROGEL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com OESTROGEL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



O fumo pode aumentar o risco de desenvolvimento d e problemas cardíacos ou vasculares em pacientes que estejam fazendo uso dessa medicação. Este risco aumenta em relação direta com a idade da paciente e o número d e cigarros fumados por dia.
Os agentes queratolíticos, géis ou cremes depilatórios e óleos podem alterara absorção do estradiol gel, portanto recomenda-se evitar a aplicação do gel nos locais onde estes produtos tenham sido utilizados.

• Quando o estrogênio for prescrito a mulheres na pós-menopausa com útero, o uso associado de progesterona deve ser avaliado devido ao risco de câncer endometrial. O t empo de uso do Oestrogel® deve ser de acordo com metas de tratamento e com a avaliação de riscos para cada mulher. As pacientes devem ser submetidas a avaliações clínicas periódicas (entre três e seis meses de intervalo),para determinar se o tratamento é ainda necessário.
O tratamento hormonal deve ser instituído somente após a avaliação da situação cardiovascular e/ou metabólica da paciente e deve haver monitorização cuidadosa.
O estrogênio aumenta os níveis de globulina de ligação tireoidiana (TBG). Pacientes com hipertireoidismo devem ter suas funções tireoidianas monitoradas a fim de manter níveis aceitáveis.
Pacientes em terapia de reposição com hormônio da tireoide podem necessitar de doses maiores deste hormônio.
Estrogênios podem causar algum grau de retenção de líquidos. Pacientes portadoras de condições que possam ser influenciadas por este fator, como disfunção cardíaca ou renal devem ser monitorizadas cuidadosamente enquanto usarem este medicamento.
Estrogênios devem ser usados com cautela em pacientes com hipocalcemia grave.
Pacientes com colestase recorrente ou prurido reincidente durante a gravidez, insuficiência renal, pilepsia, asma, história familiar de câncer de mama, doença de fígado ou otospongiose, também merecem monitorização cuidadosa.
Os benefícios e riscos do tratamento devem ser avaliados e monitorados com cautela em pacientes com asma, diabetes, epilepsia, enxaqueca, endometriose, hemangiomas hepáticos, hiperplasia endometrial, fibroma uterino, um tores benignos da pele, lúpus eritematoso sistêmico, tumor da hipófise secretor de prolactina e porfiria.
O Oestrogel não exerce nenhum efeito nefasto sobre o colesterol e triglicérides, sobre os fatores da coagulação, o substrato renina (ligado ao risco de hipertensão) e as globulinas de ligação aos hormônios sexuais (sinais de sobrecarga hepática).
Hiperplasia do endotélio
O emprego de longa duração de estrógenos sem a adição de progestagênios aumenta o risco de crescimento anormal e de câncer da mucosa do útero, nas mulheres com útero. Para diminuir esse risco, é necessário que os estrógenos sejam utilizados em associação com uma progesterona no mínimo 12 dias por mês.
Hemorragias de ruptura
Durante os primeiros meses do tratamento podem ocorrer hemorragias de ruptura. O médico deverá ser avisado caso essas hemorragias de ruptura ocorram ainda alguns meses após o início do tratamento ou comecem somente após alguns meses.
Cuidado suplementar para as preparações de estrógenos em monoterapia
Os estrógenos sozinhos podem provocar uma degeneração dos focos residuais de endometriose. As mulheres nas quais o útero foi retirado, devido à endometriose, e nas quais focos de endometriose estão presentes, receberão prescrições suplementares de progestagênios.
Tratamento Hormonal Substitutivo (TRH) e câncer de mama
Estudos mostraram que o risco de câncer de mama é aumentado nas mulheres que, durante alguns anos, utilizaram estrógenos ou combinações de estrógenos-progestagênios. O risco aumenta com a duração do tratamento pela TRH e parece novamente diminuir até o nível de partida durante os cinco anos que seguem à interrupção de TRH .
As mulheres que utilizam uma TRH combinada têm um risco ligeiramente mais elevado de câncer de mama que as mulheres que utilizam somente estrógenos.
As preparações combinadas podem aumentar a densidade das imagens mamográficas. Isso pode atrapalhar adetecção radiológica do câncer de mama.
TRH e Trombose.
Resulta dos estudos que as mulheres que utilizam a TRH têm um risco duas a três vezes maior de ter trombose venosa (formação de coágulo sanguíneo em uma veia das pernas, pulmões ou em outras partes do corpo) que as mulheres que não utilizam a TRH. Estima-se que, em um período de 5 anos, para 1.000 mulheres que não utilizam TRH, cerca de 3 casos de trombose venosa ocorrem na faixa de idade de 50 a 59 anos e 8 na faixa de idade de 60 a 69 anos. Estima-se que, para 1.000 mulheres com boa saúde que utilizam a TRH, haja 4 casos a mais de trombose venosa na faixa de idade de 50 a 59 anos e cerca de 9 na faixa de idade de 60 a 69 anos. Esse risco suplementar é mais elevado durante o primeiro ano de uso da TRH.
O risco de trombose venosa é maior:
-se o paciente tiver tido anteriormente uma trombose venosa ou se você tiver um distúrbio da coagulação;
-se houver casos de trombose venosa em parentes diretos;
-se o paciente sofrer de lúpus eritematoso sistêmico (afecção especifica do sistema imunológico).
Não se sabe com certeza se o fato de se ter varizes leva a um risco maior de trombose venosa.
Se uma dessas situações for aplicável ao paciente ou tiver sido no passado ou no caso de abortos espontâneos repetidos, um exame deve primeiramente ser feiro para excluir uma predisposição à trombose venosa. Até que isso t enha sido feito, ou antes que um tratamento com anticoagulante tenha sido iniciado, o tratamento com o TRH é contraindicado. Se o paciente já utilizar um anticoagulante, as vantagens e os inconvenientes da TRH devem ser cuidadosamente pesados.
Há também situações em que o risco de trombose venosa é temporariamente elevado:
-após um acidente;
-quando de grandes intervenções cirúrgicas;
-se durante um longo período, o paciente puder se mexer só um pouco (por exemplo, se tiver que ficar de repouso na cama).
Nessas situações, pode ser necessário a interrupção temporária – eventualmente já 4-6 semanas antes de uma operação – a utilização de Oestrogel.
Se durante a utilização de Oestrogel, o paciente tiver uma trombose venosa ou uma embolia pulmonar, deve-se imediatamente interromper a administração de Oestro gel.
TRH e Afecções das Artérias Coronárias do Coração.
Resulta de dois grandes estudos com um determinado tipo de TRH (estrógenos conjugados combinados com acetato de medroxiprogesterona) que o risco de doenças cardiovasculares durante o primeiro ano do uso de TRH foi aumentado. Não se tem ainda certeza se isso vale também para outros tipos de medicamentos utilizados para a TRH.
TRH e Acidente Vascular Cerebral.
Resulta de um estudo com um determinado tipo de TRH (estrógenos conjugados combinados com acetato de medroxiprogesterona) que o risco de acidente vascular cerebral durante o uso dessa TRH foi aumentado.
Estima-se que, em um período de 5 anos, para 1000 mulheres que não utilizam TRH, cerca de 3 casos de acidente vascular cerebral ocorrem nas idades de 50 a 59 anos e 11 nas idades de 60 a 69 anos. Estima-se que, para 1000 mulheres com boa saúde que fazem uso da TRH, cerca de um caso a mais de acidente vascular cerebral ocorrerá ansiedades de 50 a 59 anos e cerca de 4 nas idades de 60 a 69 anos. Não está claro se isso vale também para outros tipos de medicamentos de TRH.
TRH e Câncer de Ovário.
Em determinados estudos se menciona um risco acrescido de câncer dos ovários em mulheres sem útero que utilizam estrógenos durante mais de 5 a 10 anos. O risco de câncer do ovário durante o uso por um longo período de estrógenos combinados com progestagênios não é conhecido.
TRH e outras Afeções.
O uso de Oestrogel® pode levar ao acúmulo de líquido no corpo. Por isso, se o funcionamento do coração ou rins estiver prejudicado no paciente, este deverá ser particularmente acompanhado durante o uso de Oestrogel.
Em determinados casos, o teor de colesterol pode aumentar fortemente durante o uso de estrógenos via oral e em raros casos levar à inflamação do pâncreas. Se o paciente tiver uma hipertrigliceridemia, o paciente deverá, portanto, ser especialmente acompanhado durante o uso desses estrógenos.

Lactantes
Efeitos sobre a produção do leite são possíveis, sendo assim Oestrogel® é contraindicado durante a lactação.

Crianças
Oestrogel® não é indicado para uso pediátrico e não há dadosclínicos sobre uso em crianças.

Idosos
Terapia hormonal com estrogênio mais progestinas aumenta o risco de demência em mulheres pós-menopausa com 65 anos ou mais.