Posologia de paraplatin

PARAPLATIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PARAPLATIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PARAPLATIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Cada ampola de PARAPLATIN 50, 150 e 450 mg contém, respectivamente, 50, 150 e 450 mg de carboplatina. PARAPLATIN DEVE SER USADO UNICAMENTE POR VIA INTRAVENOSA. A dosagem recomendada para pacientes adultos não tratados previamente e com função renal normal é de 400 mg/m2 IV em dose única administrada por infusão de 15 a 60 minutos. O tratamento não deve ser repetido até que se completem 4 semanas após o ciclo prévio de PARAPLATIN e/ou até que a contagem de neutrófilos seja de, pelo menos, 2.000 células/mm3 e a de plaquetas de 100.000 células/mm3. Recomenda-se a redução da dosagem inicial em 20% a 25% nos pacientes que apresentem fatores de risco, como, tratamento mielodepressor prévio e mal estado geral (ECOG-Zubrod 2-4 ou Karnofsky < 80). A determinação do nadir hematológico através de hemogramas semanais durante os ciclos iniciais de tratamento com PARAPLATIN é recomendada para ajustes de dosagem nos ciclos subseqüentes.
Função Renal Alterada
Pacientes com valores de clearance de creatinina abaixo de 60 mL/min possuem risco aumentado para a ocorrência de mielodepressão grave. A freqüência de leucopenia grave, neutropenia ou trombocitopenia tem se mantido em cerca de 25% com as seguintes doses recomendadas:
– PARAPLATIN 250 mg/m2 IV no primeiro dia em pacientes com valores de clearance de creatinina basal entre 41 e 59 mL/min;
– PARAPLATIN 200 mg/m2 IV no primeiro dia em pacientes com os valores de clearance de creatinina basal entre 16 e 40 mL/min. Não existem dados suficientes sobre o uso de PARAPLATIN em pacientes com clearance de creatinina menor ou igual a 15 mL/min, que possibilitem a recomendação do tratamento. Todas as recomendações de dosagem acima aplicam-se ao ciclo inicial de tratamento. As dosagens subseqüentes devem ser ajustadas de acordo com a tolerância do paciente e com o nível de mielodepressão aceitável.
Terapia Associada
O uso ideal de PARAPLATIN em combinação com outros agentes mielodepressores necessita de ajustes de dosagem de acordo com o esquema a ser adotado. Fórmula de Dosagem
Outra maneira de determinar a dose inicial de PARAPLATIN é pelo uso de uma fórmula matemática, que é baseada na função renal preexistente do paciente e no nadir de plaquetas desejado. O uso da fórmula de dosagem, quando comparada ao cálculo empírico baseado na área da superfície corporal, possibilita ajuste nos pacientes com variabilidade da função renal antes do tratamento, que, por outro lado, pode resultar em dose insuficiente em pacientes com função renal média elevada ou dose excessiva em pacientes com função renal prejudicada. Uma fórmula simples para o cálculo de dosagem, baseada na taxa de filtração glomerular (GFR em mL/min) e na área sob concentração pelo tempo (AUC em mg/mL/min), pretendida para PARAPLATIN, foi proposta por Calvert da seguinte forma: Dose (mg) = (AUC desejado) x (taxa de filtração glomerular + 25) Nota: na fórmula de Calvert, a dose total de PARAPLATIN é calculada em mg e não em mg/m2.
AUC desejado Quimioterapia Desejada Status do Paciente 5-7 mg/mL/min PARAPLATIN como agente único previamente não tratado 4-6 mg/mL/min PARAPLATIN como agente único previamente tratado 4-6 mg/mL/min PARAPLATIN com ciclofosfamida previamente não tratado Dosagem geriátrica Devido ao fato de que a função renal é freqüentemente diminuída em pacientes idosos, a fórmula de dosagem de PARAPLATIN baseada na estimativa de GFR deve ser usada nesses pacientes para determinar a AUCs plasmática de PARAPLATIN pretendida e, através disso, minimizar o risco de toxicidade.