Resultados de eficácia pegasys

PEGASYS com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PEGASYS têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PEGASYS devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Hepatite B Os estudos clínicos demonstraram que a monoterapia com Pegasys® é efetiva no tratamento de pacientes com hepatite crônica B, tanto em pacientes HBeAg-positivos como em pacientes que são HBeAg-negativos e anti-HBe-positivos. Estudos clínicos confirmatórios: todos os estudos clínicos recrutaram pacientes com hepatite crônica B que apresentavam replicação viral ativa confirmada por altas concentrações de HBV-DNA, elevação da enzima ALT e atividade histológica na biópsia hepática compatível com hepatite crônica. O estudo WV16240 recrutou pacientes HBeAg-positivos enquanto que o estudo WV16241 recrutou pacientes HBeAg-negativos e anti-HBe-positivos. Em ambos estudos, a duração do tratamento foi de 48 semanas, com 24 semanas de acompanhamento sem tratamento. Ambos estudos compararam Pegasys® mais placebo versus Pegasys® mais lamivudina versus lamivudina isolada. Nenhum paciente co-infectado com HBV ou HIV foi incluído nesses estudos clínicos. As taxas de resposta no final do acompanhamento para os dois estudos estão apresentadas na Tabela 3. O HBV-DNA foi medido através do ensaio HBV COBAS AMPLICOR MONITOR (limite de detecção de 200 cópias/mL). Hepatite C Estudos clínicos demonstraram que Pegasys® isolado ou em combinação com ribavirina é efetivo no tratamento de pacientes com hepatite crônica C, incluindo pacientes cirróticos com doença hepática compensada, bem como no tratamento de pacientes co-infectados HCV-HIV. Estudos clínicos confirmatórios em pacientes sem tratamento prévio Os estudos clínicos inicialmente recrutaram pacientes sem tratamento prévio com alfainterferona com hepatite crônica C, confirmada pela detecção do HCV-RNA, níveis elevados de ALT e biópsia hepática compatível com hepatite crônica. O estudo NV15495 recrutou especificamente pacientes com diagnóstico histológico de cirrose (cerca de 80%) ou transição para cirrose (cerca de 20%). Consulte as tabelas 4 e 5 para observar os regimes de tratamento, a duração da terapia e o resultado dos estudos. A resposta virológica foi definida como HCV-RNA indetectável, medido pelo Teste HCV COBAS AMPLICOR™ versão 2.0 (limite de detecção de 100 cópias/mL, equivalente a 50 Unidades Internacionais/mL), e a resposta sustentada como uma amostra negativa aproximadamente 6 meses após o final da terapia. A Tabela 5 resume as respostas virológicas dos pacientes tratados com terapia combinada Pegasys® e ribavirina com base no genótipo e carga viral. Os resultados do estudo NV15942 fornecem fundamento para a recomendação do regime de tratamento com base no genótipo (vide Tabela 1). A diferença entre os regimes de tratamento não foi, em geral, influenciada pela carga viral ou presença ou ausência de cirrose. Portanto, as recomendações de tratamento para genótipos 1, 2 ou 3 são independentes dessas características da linha de base. Também foi demonstrada eficácia superior de Pegasys® em comparação com a alfainterferona 2a em termos de resposta histológica, incluindo pacientes com cirrose, bem como em pacientes co-infectados HCV-HIV. A possibilidade de considerar uma redução na duração do tratamento para 24 semanas em pacientes com genótipos 1 e 4 foi baseada na análise das taxas de resposta virológica sustentada observadas em pacientes com resposta virológica na 4ª semana do tratamento (resposta virológica rápida – RVR) nos estudos NV 15942 (vide Tabela 6). No estudo NV17317 em pacientes infectados com genótipo viral 2 ou 3, todos os pacientes receberam Pegasys® 180 mcg sc 1 vez/semana e uma dose de ribavirina de 800 mg/dia e foram selecionados para receber um tratamento por 16 ou 24 semanas. O tratamento por 16 semanas resultou em resposta virológica sustentada mais baixa (65%) do que o tratamento por 24 semanas (76%). No entanto, análises mais detalhadas dos pacientes que eram HCV RNA negativo na semana 4 e com CVB na linha de base demonstraram que a resposta virológica sustentada realizada com 16 semanas de tratamento foi comparável àquela observada após 24 semanas de tratamento (89% e 94%, respectivamente) (vide Tabela 7). Hepatite crônica C em pacientes não-respondedores ao tratamento prévio No estudo MV17150, pacientes que foram não-respondedores ao tratamento prévio com a alfapeginterferona 2b mais ribavirina foram selecionados aleatoriamente em quatro grupos de tratamento diferentes: Pegasys® 360 mcg/semana por 12 semanas, seguido por 180 mcg/semana por mais 60 semanas; Pegasys® 360 mcg/semana por 12 semanas, seguido por 180 mcg/semana por mais 36 semanas; Pegasys® 180 mcg/semana por 72 semanas; ou Pegasys® 180 mcg/semana por 48 semanas. Todos os pacientes receberam ribavirina (1.000 ou 1.200 mg/dia) em combinação com Pegasys®. Todos os braços tiveram 24 semanas de acompanhamento sem tratamento. As respostas virológicas sustentadas de uma análise agrupada comparando a duração de terapia ou dose de indução de Pegasys® são resumidas na Tabela 8. A taxa da resposta virológica sustentada após 72 semanas de tratamento foi superior ao tratamento de 48 semanas. As diferenças na resposta virológica sustentada baseada na duração do tratamento e nos dados demográficos do estudo MV17150 são exibidos na Tabela 9. No estudo HALT-C pacientes com hepatite crônica C e fibrose avançada ou cirrose que não tinham respondido anteriormente ao tratamento com alfainterferona ou alfapeginterferona em monoterapia ou em terapia combinada com ribavirina foram tratados com Pegasys® 180 mcg/semana e ribavirina 1.000/1.200 mg diariamente. Pacientes que alcançaram níveis indetectáveis de HCV RNA após 20 semanas de tratamento com a terapia combinada de Pegasys® mais ribavirina continuaram o tratamento até 48 semanas e foram então seguidos por 24 semanas após o final do tratamento. A resposta virológica sustentada variou dependendo do regime de tratamento prévio, ou seja, a taxa de resposta ao retratamento foi mais baixa entre pacientes não-respondedores a alfapeginterferona em combinação com ribavirina, identificando maior dificuldade para tratar essa subpopulação de pacientes não-respondedores, cujas taxas de resposta foram comparáveis com a taxa de resposta virológica sustentada observada no braço de 48 semanas de tratamento do estudo MV17150. Apesar da resposta virológica sustentada ter sido maior em não-respondedores a interferona ou peginterferona em monoterapia, a eficácia nestes casos menos difíceis para o tratamento de não-respondedores é substancialmente menor do que o alcançável em pacientes sem tratamento prévio. Hepatite crônica C em pacientes com recidiva ao tratamento prévio Em um estudo de pacientes com hepatite crônica C predominantemente genótipo 1, recidivantes após 48 semanas do tratamento combinado com alfapeginterferona mais ribavirina e que foram retratados por 72 semanas com a combinação de Pegasys® 180 mcg/semana mais ribavirina diária com base no peso ou interferona de consenso (9 mcg) por dia mais ribavirina diária com base no peso, a resposta virológica sustentada foi 42% no grupo de pacientes tratados com Pegasys® mais ribavirina por 72 semanas. Em um outro estudo aberto, pacientes com hepatite crônica C genótipo 2 e 3 que recidivaram após tratamento por 24 semanas com Pegasys® e ribavirina foram retratados com Pegasys® 180 mcg/semana e ribavirina 1.000 ou 1.200 mg (diária e por peso) por 48 semanas e apresentaram uma taxa de resposta virológica sustentada de 64%. Co-infecção HCV-HIV No estudo NR 15961, 860 pacientes co-infectados HCV-HIV foram randomizados e tratados com Pegasys® 180 mcg/semana e placebo, Pegasys® 180 mcg/semana e ribavirina 800 mg/dia ou alfainterferona 2a 3 MUI três vezes por semana e ribavirina 800 mg/dia por 48 semanas seguidos por um acompanhamento de 24 semanas sem tratamento. As respostas virológicas sustentadas para os três grupos de tratamento estão resumidas por pacientes e por genótipo na Tabela 11. O valor preditivo negativo para a resposta sustentada em pacientes tratados com Pegasys® em monoterapia foi de 98%. Observou-se um valor preditivo negativo semelhante em pacientes co-infectados HCV-HIV tratados com Pegasys® em monoterapia ou em terapia combinada com ribavirina (100 ou 98%, respectivamente). Foram observados valores preditivos positivos de 45 e 70% em pacientes co-infectados HCV-HIV, respectivamente, com genótipo 1 e genótipos 2 e 3 que receberam terapia combinada. A Tabela 13 resume os resultados dos estudos realizados para avaliar a eficácia de Pegasys® em combinação com ribavirina na repetição de tratamento em pacientes portadores de hepatite C crônica que apresentaram recidiva ou não responderam a tratamento prévio com alfainterferona combinada ou não a ribavirina.