Advertências piportil l4

PIPORTIL L4 com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PIPORTIL L4 têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PIPORTIL L4 devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Acidente vascular cerebral: Em estudos clínicos randomizados versus placebo realizados em uma população de pacientes idosos com demência e tratados com certas drogas antipsicóticas atípicas, foi observado um aumento de três vezes no risco de eventos cerebrovasculares. O mecanismo pelo qual ocorre este aumento de risco, não é conhecido. O aumento do risco com outras drogas antipsicóticas ou com outra população de pacientes não pode ser excluído. PIPORTIL L4 deve ser usado com cautela em pacientes com fatores de risco de acidentes vasculares cerebrais. Síndrome neuroléptica maligna: o tratamento com PIPORTIL L4 deve ser imediatamente descontinuado em caso de febre inexplicada, pois a mesma pode ser um dos sinais da síndrome neuroléptica maligna descrita com o uso de neurolépticos, cujas manifestações clínicas incluem: palidez, hipertermia e alterações do sistema nervoso autônomo. Embora este efeito dos neurolépticos possa ser de origem idiossincrática, a desidratação ou danos cerebrais orgânicos são fatores predisponentes. Em caso de febre ou infecção, é recomendável a realização de hemograma devido à possibilidade de agranulocitose. Considerando a susceptibilidade individual dos pacientes aos derivados fenotiazínicos, recomenda-se testar inicialmente a eficácia e a tolerabilidade ao PIPORTIL L4 utilizando-se o PIPORTIL na forma de comprimidos (administração oral). Deve-se iniciar o tratamento com PIPORTIL L4 em pacientes hospitalizados com a administração de doses baixas, prosseguindo o tratamento ambulatorial apenas sob rigorosa vigilância médica. Deve-se realizar rigorosa vigilância clínica e eventualmente eletroencefalográfica em pacientes epilépticos, devido à possibilidade de diminuição do limiar epileptógeno. Durante o tratamento com PIPORTIL L4 é altamente desaconselhável o uso de bebidas alcoólicas. PIPORTIL L4 pode ser utilizado com prudência em pacientes parkinsonianos que absolutamente necessitam de terapia neuroléptica. Deve-se ter cautela quando do uso de PIPORTIL L4 em: – idosos, devido à sua maior susceptibilidade à hipotensão ortostática e à sedação; – pacientes com doença cardiovascular grave, devido às alterações dos parâmetros hemodinâmicos (especialmente hipotensão) e eletrofisiológicos; – pacientes com insuficiência hepática e/ou renal devido ao risco de superdosagem. Recomenda-se não utilizar PIPORTIL L4 em crianças com menos de 2 anos de idade. Neurolépticos fenotiazínicos podem potencializar o prolongamento do intervalo QT, o que aumenta o risco de ataque de arritmias ventriculares graves do tipo torsades de pointes, que é potencialmente fatal (morte súbita). O prolongamento QT é exacerbado, em particular, na presença de bradicardia, hipopotassemia e prolongamento QT congênito ou adquirido (exemplo: fármacos indutores). Se a situação clínica permitir, avaliações médicas e laboratoriais devem ser realizadas para descartar possíveis fatores de risco antes do início do tratamento com um agente neuroléptico e conforme necessidade durante o tratamento.