Interações medicamentosas piportil l4

PIPORTIL L4 com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PIPORTIL L4 têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PIPORTIL L4 devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



ASSOCIAÇÕES CONTRA-INDICADAS: Levodopa: há antagonismo recíproco entre levodopa e neurolépticos. Pacientes com síndrome extrapiramidal recebendo tratamento neuroléptico não devem ser tratados com levodopa, pois esta pode causar inibição e perda da atividade neuroléptica. Um agente anticolinérgico deve ser usado para substituí-la. Em caso de necessidade de tratamento com neurolépticos em pacientes parkinsonianos tratados com levodopa, deve-se interromper o tratamento com levodopa, visto que a mesma pode agravar as alterações psicóticas e não apresenta ação sobre os receptores bloqueados pelos neurolépticos. ASSOCIAÇÕES DESACONSELHADAS: – Álcool: os efeitos sedativos dos neurolépticos são acentuados pelo álcool. Deve-se evitar o uso de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool em sua composição. – Guanetidina e substâncias relacionadas: inibição do efeito anti-hipertensivo da guanetidina devido à inibição da penetração da guanetidina nas fibras simpáticas (seu local de ação). Usar outro medicamento anti-hipertensivo. – Sultoprida: risco aumentado de arritmias ventriculares, particularmente torsade de pointes, devido aos efeitos eletrofisiológicos adicionais. ASSOCIAÇÕES A SEREM CONSIDERADAS: – Anti-hipertensivos (todos): Aumento adicional na atividade anti-hipertensiva e risco de hipotensão ortostática. Para guanetidina, ver sub-item ASSOCIAÇÕES DESACONSELHADAS. – Outros depressores do sistema nervoso central: derivados morfínicos (analgésicos e antitussígenos), a maioria dos anti-histamínicos H1, barbitúricos, benzodiazepínicos, ansiolíticos não-benzodiazepínicos, clonidina e substâncias relacionadas: aumento da depressão do sistema nervoso central que pode ter sérias conseqüências, especialmente na condução de veículos e operação de máquinas. – Atropina e outras substâncias atropínicas: antidepressivos imipramínicos, a maioria dos anti-histamínicos H1, medicamentos antiparkinsonianos anticolinérgicos, antiespasmódicos atropínicos, disopiramida: agravamento dos efeitos atropínicos indesejáveis (como retenção urinária, constipação, secura da boca, etc).