Interações medicamentosas plaketar

PLAKETAR com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PLAKETAR têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PLAKETAR devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



– medicamento-medicamento
Associações que aumentam o risco hemorrágico:
• Medicamentos associados com risco hemorrágico:
Aumento do risco de sangramento, devido ao efeito potencial aditivo. A administração concomitante de medicamentos associados ao risco de sangramento deve ser feita com cautela.

Anti-inflamatórios não esteroidais
Aumento de risco hemorrágico pelo aumento da atividade antiagregante plaquetária e do efeito dos AINEs sobre a mucosa gastroduodenal. Caso o uso de anti-inflamatórios seja imprescindível ao paciente, deve-se proceder a cuidadoso controle clínico e laboratorial.

Antiagregantes plaquetários
Aumento do risco hemorrágico (aumento da atividade antiagregante plaquetária). Se a associação não puder ser evitada, é necessário um estrito controle clínico e laboratorial do paciente.

Anticoagulantes orais
Aumento do risco hemorrágico pela combinação da ação anticoagulante com a atividade antiplaquetária da ticlopidina. Caso esses fármacos sejam necessários, deve-se realizar estrito controle clínico e biológico.

Heparinas
Aumento do risco hemorrágico (combinação da ação anticoagulante com a atividade antiplaquetária). Caso a associação tenha que ser prescrita, o paciente deve merecer cuidadoso controle clínico e biológico (inclusive APTT).

Pentoxifilina
Em razão do aumento do risco de hemorragia, a administração concomitante de pentoxifilina com ticlopidina deve ser feita com cautela.

Derivados salicilados (inclusive ácido acetilsalicílico), via sistêmica
Aumento de risco hemorrágico pela soma do efeito antiplaquetário e da ação lesiva dos derivados salicilados sobre a mucosa gastroduodenal. É necessário um estrito controle clínico e laboratorial do paciente. No caso de implante de “stent” ver item “ Advertências e Precauções”.

Associações que exigem precauções especiais:
Teofilina
Possibilidade de aumento dos níveis plasmáticos de teofilina com risco de superdose (diminuição do clearance plasmático de teofilina). Deve-se realiza controle clínico estrito e, se necessário, determinações do nível plasmático da teofilina. Adaptar a dose deteofilina durante e após o tratamento com a ticlopidina.

Digoxina
Possibilidade de redução (aproximadamente 15%) nos níveis plasmáticos de digoxina, sem, contudo, afetar sua eficácia terapêutica.

Fenobarbital
Estudos em voluntários sadios não mostraram efeitode administração crônica do fenobarbital sobre a ação antiplaquetária da ticlopidina.

Fenitoína
Estudos in vitro mostram que a ticlopidina não altera a ligação da fenitoína às proteínas plasmáticas. Entretanto, não foram feitos estudos in vivo. Existem raros relatos de aumento nos níveis de fenitoína e toxicidade de fenitoína quando ticlopidina é coprescrita. A administração conjunta deve ser feita com cautela, e o nível sérico de fenitoína deve ser medido, ao se iniciar ou descontinuar a ticlopidina.

S-cetamina
A administração concomitante de ticlopidina e S-cet amina pode aumentar os níveis plasmáticos de S- cetamina, principalmente com a inibição do metabolismo mediado pela CYP2B6 (vide “Propriedades Farmacodinâmicas”).

Outros medicamentos
O cloridrato de ticlopidina foi utilizado concomitantemente com betabloqueadores, antagonistas dos canais de cálcio e diuréticos, sem que fosse observada nenhuma interação clinicamente significativa.
Estudos in vitro indicam que a ticlopidina se liga às proteínas plasmáticas (98%) de modo reversível, sem, contudo, interagir com a ligação do propranolol (droga que tem alta ligação às proteínas plasmáticas) às mesmas.
Em ocasiões muito raras, foi relatada redução dos níveis sanguíneos da ciclosporina. Portanto, os níveis de ciclosporina devem ser monitorizados se houver coadministração com ticlopidina.

– medicamento-alimento
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de alimentos na ação de PLAKETAR.
– medicamento-exame laboratorial
Existe a possibilidade da ocorrência de alterações laboratoriais com o uso de PLAKETAR. Por isso, recomenda-se monitoramento médico (vide “Reações Ad versas”).