Reações adversas plaketar

PLAKETAR com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PLAKETAR têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PLAKETAR devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Reação muito comum (> 1/10).
Reação comum (> 1/100 e ≤ 1/10).
Reação incomum (> 1/1.000 e <= 1/100).
Reação rara (> 1/10.000 e <= 1/1.000).
Reação muito rara ( <=1/10.000).

•Distúrbios do sangue e sistema linfático
Em dois estudos clínicos de larga escala conduzidos em 2048 pacientes com ataque isquêmico transitório/acidente vascular cerebral tratados com cloridrato de ticlopidina (estudos clínicos controlados e multicêntricos CATS e TASS), a contagem de células sanguíneas foi cuidadosamente monitorada (vide “Advertências e Precauções”).
Comuns: neutropenia incluindo neutropenia severa.
A maioria dos casos de neutropenia severa ou agranulocitose manifestou-se nos primeiros três meses de tratamento com ticlopidina (necessária monitorização das células sanguíneas). A medula óssea revelou redução dos precursores mieloides.
Raros: púrpura trombocitopênica trombótica (vide “Advertências e Precauções”), aplasia medular ou pancitopenia.
Incomuns: trombocitopenia isolada ou excepcionalmente acompanhada de anemia hemolítica.

•Sistema nervoso
Dor de cabeça, tontura e neuropatia periférica tem sido reportadas.

•Distúrbios vasculares
Complicações hemorrágicas, principalmente, mas não limitado a, hematoma ou equimose e epistaxe podem ocorrer durante o tratamento. Foram relatados casos de hemorragia pré ou pós-operatória (vide “Advertências e Precauções”). Hemorragia intracerebral, hematúria e hemorragia da conjuntiva também foram reportadas.

•Distúrbios gastrintestinais
Diarreia foi a reação mais comumente relatada segui da em frequência, pela náusea. A diarreia é usualmente leve e transitória, ocorrendo principalmente durante os primeiros três meses de tratamento. Geralmente essas manifestações regridem em 1 a 2 se manas, mesmo na vigência do tratamento. Foram relatados muito raramente casos de diarreia grave com colite (incluindo colite linfocítica). Se o efeito for severo e persistente, o tratamento deve ser descontinuado.
Úlcera gastroduodenal também foi reportada.

•Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos
Foram descritos casos de erupções cutâneas, particularmente maculo papulares ou urticariformes, frequentemente acompanhados com prurido. Tais manifestações aparecem em geral nos primeiros três meses de tratamento (tempo médio de início: 11 dias), e podem ser generalizadas. Com a suspensão do tratamento as reações cutâneas regridem em poucos d ias. Estes rashes cutâneos podem ser generalizados. Têm sido relatados raros casos de eritema multiforme, Síndrome de Stevens Johnson e Síndrome de Lyell.
Dermatite esfoliativa, eczema/dermatite também foram reportadas.

•Distúrbios Hepatobiliares
O tratamento com ticlopidina foi acompanhado do aumento das enzimas hepáticas. O aumento (isolado ou não) de fosfatases alcalinas e transaminases (incidência maior que duas vezes o limite normal) foi observada em ambos os grupos (ticlopidina e placebo) (vide “Advertências e Precauções”). O tratamento com ticlopidina também foi acompanhado de pequena elevação de bilirrubina.
Raros: hepatite (citolítica e/ou colestática) nos primeiros meses de tratamento. A evolução foi em geral favorável após suspensão do tratamento. No entanto foram relatados casos raríssimos de óbito. Casos de hepatite fulminante também foram reportados.

•Distúrbios do sistema imune
Muito raros: reações imunológicas com diferentes manifestações, tais como: reações alérgicas, anafilax ia, artralgia, pneumopatia alérgica, vasculite, síndrome lúpica, edema de Quincke, nefropatia por hipersensibilidade resultando às vezes em falênciarenal, eosinofilia.
Desconhecidos: reação cruzada de hipersensibilidade à droga entre tienopiridinas (como clopidogrel, prasugrel) (vide “Advertências e Precauções”).

•Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinal
Desconhecido: doença intersticial pulmonar causada por pneumonite alérgica.

•Distúrbios gerais
Muito raro: febre isolada.

•Alterações laboratoriais Hematológicas
Neutropenia e, mais raramente, pancitopenia, assim como trombocitopenia isolada ou excepcionalmente associada à anemia hemolítica, foram descritas dura nte o tratamento com a ticlopidina.

Hepáticas
O uso de ticlopidina pode ser acompanhado de elevação isolada ou não da fosfatase alcalina, transaminases (mais que 2 vezes o limite de normalidade) e bilirrubina (pequeno aumento).

Investigações
Tratamento crônico com ticlopidina pode estar associado a aumento de colesterol e triglicerídeos séricos. Os níveis de HDL-C, LDL-C, VLDL-C e triglicerídeos podem aumentar de 8 a 10% após 1 a 4 meses de tratamento, sem progressão posterior com a continuação da terapia. As relações das subfrações lipoproteicas (especialmente a relação HDL-LDL) permanecem inalteradas.
Resultados de ensaios clínicos demonstram que esse efeito é independente da idade, sexo, ingestão de álcool ou diabetes, e não tem influência sobre o scori cardiovascular.