Reações adversas platinil

PLATINIL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PLATINIL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PLATINIL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Nefrotoxicidade: A insuficiência renal cumulativa e relacionada à dose é a principal toxicidade limitadora da dose de PLATINIL. A toxicidade renal torna-se mais prolongada e grave com aplicações repetidas da droga. A administração de PLATINIL através de infusão contínua (6 a 8 horas), hidratação intravenosa e uso de manitol têm sido utilizados com o objetivo de reduzir a nefrotoxicidade. Gastrintestinais: A freqüência de vômitos e náuseas é da ordem de 95% entre os pacientes tratados com cisplatina. Começam, em geral, 1 a 4 horas após o tratamento e duram até 24 horas, podendo persistir até 1 semana com maior ou menor severidade. A administração de antieméticos é sistemática com PLATINIL. Diarréia também foi relatada. Ototoxicidade: Esta toxicidade se traduz mais freqüentemente pela diminuição da percepção de sons de alta freqüência (4.000 a 8.000Hz). O efeito ototóxico pode ser potencializado com a radioterapia craniana anterior ou simultânea ao tratamento com PLATINIL. Hematológica: A mielodepressão pode ocorrer em pacientes tratados com PLATINIL. Esta toxicidade se traduz por uma leucopenia e/ou uma anemia. Os nadires de plaquetas circulantes e leucócitos ocorrem entre o 18o e o 23o dias, com a maioria dos pacientes, recuperando-se até o 39o dia. Distúrbios eletrolíticos: Administração de cisplatina é acompanhada freqüentemente por uma hipomagnesemia, hipocalcemia, hipocalemia e hipofosfatemia e estão provavelmente associadas a danos nos túbulos renais. Neurotoxicidade: Tem-se verificado uma neurotoxicidade caracterizada por neuropatias periféricas. Perda do paladar e convulsões também têm sido observadas. Toxicidade cardiovascular: Tem sido descrita raramente a ocorrência de toxicidade cardiovascular, conseqüência ao uso da cisplatina em associação a outros agentes antineoplásicos. São heterogêneos, incluindo infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, microangiopatia trombótica e artrite cerebral. Toxicidade ocular: Neurite óptica, edema papilar e cegueira cerebral foram registrados com pouca freqüência. A melhora e/ou recuperação total ocorre normalmente após a suspensão da droga. Esteróides com ou sem manitol têm sido utilizados, no entanto, sua eficácia não foi estabelecida. Visão turva e percepção alterada de cores foram registradas após terapias com doses de cisplatina mais altas ou freqüências de doses maiores do que aquelas recomendadas. Hiperuricemia: Ocorre com aproximadamente a mesma freqüência que a elevação das taxas de uréia e creatinina séricas. Reações do tipo anafiláticas: As reações consistem em edema facial, zumbido, taquicardia e hipotensão, que ocorrem poucos minutos após a administração da droga. As reações podem ser controladas por epinefrina intravenosa, corticosteróides ou anti-histamínicos. Os pacientes recebendo PLATINIL devem ser cuidadosamente observados quanto a possíveis reações tipo anafiláticas. Hepáticas: Elevações transitórias das enzimas hepáticas e bilirrubina podem ocorrer quando PLATINIL for administrado nas doses recomendadas. Outras: Toxicidades registradas como de ocorrência pouco freqüente são: amilase sérica elevada, erupção cutânea, soluços, alopecia. Infiltração de soluções de PLATINIL pode resultar em celulite tissular, fibrose e necrose.