Advertências quinino

QUININO com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de QUININO têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com QUININO devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Quinino deve ser usado com cautela em pacientes com fibrilação atrial e naqueles com antecedentes do angioedema cutâneo ou distúrbios auditivos e visuais. A administração endovenosa de Quinino Injetável pode provocar hipotensão e falha respiratória aguda, que pode ser prevenida mediante injeção endovenosa lenta de soluções altamente diluídas, recorrendo-se à forma de administração oral tão logo seja possível. Quinino deve ser evitado ao máximo em mulheres grávidas, visto ser tóxico para concepto, embora em alguns casos mais graves os riscos de malária para o feto sejam considerados superiores aos do medicamento. Malformações congênitas em humanos foram reportadas após altas doses (até 30 g) em mulheres que tentaram abortar. O uso em mulheres que amamentam deve ser cauteloso, uma vez que a quinina é excretada em pequenas quantidades no leite materno. O uso em idosos (acima de 65 anos) requer rigoroso acompanhamento médico. Interações medicamentosas: aumento nos níveis plasmáticos de digoxina foram demonstrados após a administração concomitante de quinina. Recomenda-se a determinação periódica dos níveis plasmáticos de digoxina naqueles pacientes que recebem tais drogas concomitantemente por períodos prolongados. O uso concomitante de antiácidos contendo alumínio pode retardar ou diminuir a absorção da quinina. Os alcalóides da chinchona, incluindo a quinina, apresentam o potencial de deprimir o sistema enzimático hepático que sintetiza os fatores vitamina K-dependentes. O efeito hipoprotrombinêmico resultante pode intensificar a ação de warfarina e outros anticoagulantes orais. A quinina pode potencializar os efeitos dos agentes bloqueadores neuromusculares, especialmente a succinilcolina e tubocurarina, o que pode resultar em dificuldades respiratórias. Alcalinizantes urinários, tais como, acetazolamida e bicarbonato de sódio podem aumentar os níveis sangüíneos da quinina, com conseqüente aumento dos efeitos tóxicos adversos. A quinina apresenta antagonismo com a cloroquina.