Posologia de quinino

QUININO com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de QUININO têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com QUININO devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



comprimido: adultos: 2 comprimidos (650 mg) a cada 8 horas por um período de 10 a 15 dias. Crianças: até 1 ano: 1/4 de comprimido a cada 12 horas; de 1 a 3 anos: 1/2 comprimido a cada 12 horas; de 4 a 6 anos: 1 comprimido a cada 12 horas; de 7 a 11 anos: 1 comprimido a cada 8 horas, por um período de 10 a 15 dias. Injetável: adultos: dissolver o conteúdo de uma ampola em 300 ml de cloreto de sódio 0,9% e administrar via infusão endovenosa lenta por pelo menos uma hora, ou de preferência 4 horas. Esta dose pode ser repetida após 6 a 8 horas, até que o estado do paciente permita a continuação do tratamento por via oral, não podendo exceder a dose máxima diária de 3 ampolas (1,8 g). Crianças: a dose usual é de 25 mg/kg de peso, que deve ser administrada por infusão endovenosa lenta por período superior a uma hora, ou de preferência 4 horas, sendo que metade desta dose deve ser dada inicialmente e a outra metade após cerca de 6 a 8 horas. Em crianças a administração endovenosa deve ser usada apenas quando a via oral não é bem tolerada. Tanto em crianças como em adultos, o tratamento endovenoso deve ser substituído pelo oral, tão logo o quadro da doença esteja sob controle, sendo que o número ótimo de dose é de 4 a 12. – Superdosagem: os sintomas mais comuns da superdosagem são: zumbido no ouvido, tontura, rash cutâneo e distúrbios gastrintestinais. Com doses muito altas podem ocorrer também efeitos cardiovasculares e no sistema nervoso central que já foram mencionados no item de reações adversas. O tratamento da superdosagem inclui inicialmente a remoção de qualquer resíduo de quinina no estômago por meio de lavagem gástrica ou por indução de êmese . Medidas adequadas para manutenção da pressão sangüínea e função renal devem ser tomadas. Respiração artificial pode ser necessária. Podem ser necessários também oxigênio e sedativos, além de outras medidas de suporte. Deve-se manter o balanço de líquidos e eletrólitos com soluções intravenosas. A acidificação da urina com cloreto de amônia pode promover a excreção renal de quinina. Entretanto, na presença de hemoglobinúria, a acidificação da urina pode aumentar o bloqueio renal . A quinina pode ser prontamente dialisável por hemodiálise e/ou hemoperfusão. A evidência de angioedema ou asma pode requerer o uso de epinefrina, corticosteróides a anti-histamínicos. Na fase aguda da amaurose tóxica (catarata negra) causada pela quinina, a administração intravenosa de vasodilatadores pode ser empregada.