Grupos de risco sotalol

SOTALOL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de SOTALOL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com SOTALOL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Uso pediátrico
A segurança e a eficácia do cloridrato de sotalol em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos não foram estabelecidas.

Uso geriátrico
Os agentes bloqueadores beta-adrenérgicos foram utilizados com segurança e eficácia em pacientes idosos. Entretanto, pacientes idosos podem ser mais sensíveis a alguns efeitos adversos destes agentes. Os bloqueadores beta-adrenérgicos foram citados por causar ou exacerbar déficit mental no idoso. Entretanto, outras evidências sugerem que estes agentes não produzem letargia ou déficit mental significante. É possível que a probabilidade de efeitos no sistema nervoso central (SNC) podem estar relacionados à lipofilicidade dos bloqueadores beta-adrenérgicos. Entretanto, esta relação não foi conclusivamente estabelecida.
Pacientes idosos são mais propensos a apresentar doença vascular periférica relacionada à idade, a qual pode requerer cautela em pacientes recebendo bloqueadores beta-adrenérgicos. Além do que, o risco do betabloqueador induzir à hipotermia pode estar aumentado em pacientes idosos.
Este medicamento pode causar doping.

Carcinogênese, mutagênese, prejuízo da fertilidade
Nenhuma evidência de potencial carcinogênico foi observada em ratos durante um estudo de 24 meses com uma dose aproximadamente 30 vezes (137-275 mg/kg/dia) a dose humana máxima recomendada de sotalol ou em camundongos durante um estudo de 24 meses com uma dose cerca de 450-750 vezes (4.141-7.122 mg/kg/dia) a dose oral humana.
Nenhuma redução significativa na fertilidade em ratos com doses orais de 1.000 mg/kg/dia (aproximadamente 100 vezes a dose máxima recomendada para humanos) antes do acasalamento, com exceção de uma pequena redução no número de filhotes por ninhada.