Posologia de streptokin

STREPTOKIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de STREPTOKIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com STREPTOKIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Infarto Agudo do Miocárdio: Infundir 1.500.000 UI de estreptoquinase dentro de uma hora, geralmente em 30 a 60 minutos. Com este esquema, nenhum teste de coagulação é necessário para monitorar a terapia com estreptoquinase. O tratamento deve ter início tão logo seja possível, após o surgimento dos sintomas. Houve redução significativa da mortalidade com a administração de estreptoquinase até 24 horas após o surgimento dos sintomas. Portanto, iniciando-se o tratamento o quanto antes, maior será o benefício clínico em termos de redução da mortalidade. Se não for contra-indicado, é recomendável o uso concomitante de ácido acetilsalicílico na dose de 160 mg por via oral por dia, começando antes da infusão de estreptoquinase e continuando por um mês depois. Com este esquema, o ácido acetilsalicílico mostrou favorecer a redução da mortalidade, assim como de reinfarto sem risco aumentado de reações adversas graves. A administração de agentes anticoagulantes imediatamente após a administração de estreptoquinase parece aumentar o risco de hemorragias sérias. Para administração intracoronária, uma dose inicial de 20.000 UI de estreptoquinase é dada como uma dose maciça, seguida de uma infusão durante 30 a 90 minutos com 2.000 a 4.000 UI/minuto. Pode ocorrer efeitos sistêmicos com a administração intracoronária. Trombose Venosa Profunda, Embolia Pulmonar e Outras Indicações: O tratamento com estreptoquinase deve ser iniciado tão logo seja possível, após o surgimento do evento trombótico. É improvável que a terapia seja benéfica se instituída mais de 14 dias após surgimento da trombose venosa profunda; 6 a 8 horas após o surgimento da oclusão arterial central de retina; 10 dias após surgimento da trombose venosa central de retina; 6 semanas em oclusões arteriais crônicas. Trombólise a Longo Prazo: Em trombólise a longo prazo, administrar uma dose inicial de 250.000 UI de estreptoquinase por infusão intravenosa durante um período de 30 minutos, seguida de dose de manutenção de 1.500.000 UI por hora, durante 6 horas. Se a trombólise não for completamente bem sucedida, o esquema de infusão de estreptoquinase de 6 horas pode ser repetido no dia seguinte. Entretanto, a repetição do tratamento não deve ser conduzida por mais de 5 dias após a primeira aplicação. A heparina não deve ser (re) instituída durante ou após infusão de altas doses de estreptoquinase a curto prazo, até que o tempo de trombina ou o tempo de tromboplastina parcial ativada tenha atingido menos de 2 ou 1,5 vezes o valor de controle normal, respectivamente. Trombólise Local: Para aplicação intra-arterial de estreptoquinase, pacientes com trombose aguda, subaguda ou crônica ou embolia das artérias periféricas devem receber doses maciças de 1.000 a 2.000 UI de estreptoquinase, em intervalos de 3 a 5 minutos. A duração do tratamento depende do sucesso terapêutico. A dose total não deve exceder 120.000 UI de estreptoquinase. Cada aplicação da terapia de estreptoquinase local deve ser seguida de tratamento com heparina como uma proteção contra retrombose. A dose de heparina é regulada individualmente de acordo com a recomendação do fabricante. Recomenda-se profilaxia a longo prazo contra a retrombose.