Interações medicamentosas synthroid

SYNTHROID com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de SYNTHROID têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com SYNTHROID devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Muitas substâncias afetam a farmacocinética e o metabolismo do hormônio tireoidiano (por exemplo, absorção, síntese, secreção, catabolismo, ligação a proteínas e resposta do tecido alvo) e podem alterar a resposta terapêutica ao SYNTHROID® (levotiroxina sódica).
Além disso, os hormônios e o estado da tireoide apresentam efeitos variados sobre a farmacocinética e a ação de outras substâncias.
– Substâncias que podem reduzir a secreção de TSH: a redução não é mantida, portanto, não ocorre hipotireoidismo: dopamina/agonistas da dopamina glicocorticóides octreotida;
– Substâncias que podem diminuir a secreção de hormônio tireoidiano, podendo resultar em hipotireoidismo: aminoglutetimida, amiodarona, iodeto (inclusive agentes de contraste radiográfico contendo iodo), lítio, tioamidas, metimazol, propiltiouracil (PTU), carbimazol, sulfonamidas e tolbutamida;
– Substâncias que podem aumentar a secreção de hormônio tireoidiano, podendo resultar em hipertireoidismo: amiodarona, iodetos (incluindo agentes de contraste radiográfico contendo iodo);
– Substâncias que podem diminuir a absorção de T4: pode resultar em hipotireoidismo: antiácidos (hidróxidos de alumínio e magnésio, simeticona), seqüestrantes de ácidos biliares (colestiramina e colestipol), carbonato de cálcio, resinas trocadoras de cátions (poliestireno sulfonado de sódio), sulfato ferroso e sucralfato;
– Substâncias que podem alterar o transporte sérico de T4 e T3: a concentração de T4 livre permanece normal, portanto, o paciente permanece eutireoidiano: Clofibrato, contraceptivos orais contendo estrogênio, estrogênios (orais), heroína / metadona, 5-fluorouracil, mitotano, tamoxifeno, androgênios / esteróides anabolizantes, asparaginase, glicocorticóides, ácido nicotínico de liberação lenta;
– Substâncias que podem causar deslocamento do sítio de ligação protéica: furosemida (> 80 mg IV), heparina, hidantoínas, antiinflamatórios não esteróides, fenamatos, fenilbutazona, salicilatos (> 2 g/dia);
– Substâncias que podem aumentar o metabolismo hepático: pode resultar em hipotireoidismo: carbamazepina, hidantoína, fenobarbital e rifampicina;
– Substâncias que podem diminuir a atividade da T4 5’ deiodase: amiodarona, antagonistas beta-adrenérgicos (ex. propranolol > 160 mg/dia), glicocorticóides (ex. dexametasona ≥ 4 mg/dia), propiltiouracil (PTU), anticoagulantes orais, – derivados cumarínicos, derivados da indandiona, antidepressivos tricíclicos (ex. amitriptilina), tetracíclicos (ex. maprotilina), inibidores seletivos da recaptação de serotonina – ISRS (ex. sertralina), agentes antidiabéticos, biguanidas, meglitinidas, sulfoniluréias, tiazolidinedionas, insulina, glicosídeos cardíacos, citocinas, interferon-α, interleucina – 2, hormônios do crescimento, somatrem, somatropina, cetamina, broncodilatadores metilxantínicos (ex. teofilina), agentes radiográficos, simpaticomiméticos, hidrato de cloral, diazepam, etionamida, lovastatina, metoclopramida, 6-mercaptopurina, nitroprussiato, para-aminossalicilato sódico, perfenazina, resorcinol (uso tópico excessivo) e diuréticos tiazídicos.

Interações com alimentos: o consumo de determinados alimentos pode afetar a absorção da levotiroxina levando à necessidade de ajuste da posologia. A farinha de soja (preparação pediátrica), farinha de caroço de algodão, nozes, cálcio e suco fortificado com cálcio e fibras dietéticas podem se ligar e diminuir a absorção da levotiroxina sódica no trato gastrintestinal

Interações com exames laboratoriais: devem-se considerar alterações na concentração de TBG (globulina de ligação a tiroxina) ao se interpretar os valores de T4 e T3, que necessitam de medida e avaliação do hormônio não ligado e/ou determinação do índice de T4 livre (FT4I).