Interações medicamentosas syscor ap

SYSCOR AP com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de SYSCOR AP têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com SYSCOR AP devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



SYSCOR AP pode ser utilizado em combinação com fármaco beta-bloqueadores e com outros agentes anti-hipertensivos, mas a possibilidade de um efeito aditivo resultando em hipotensão postural deve ser considerada. Apesar de estudos hemodinâmicos agudos do nisoldipino em pacientes com insuficiência cardíaca (classe funcional NYHA – II-IV) não terem demonstrado efeitos inotrópicos negativos, a segurança de SYSCOR AP em pacientes com insuficiência cardíaca não foi estabelecida. Portanto, deve-se ter cuidado ao utilizar SYSCOR AP em pacientes com insuficiência cardíaca ou com função ventricular comprometida, particularmente em combinação com um beta-bloqueador. A biodisponibilidade do nisoldipino é marcadamente reduzida pelo uso crônico de fenitoína. SYSCOR AP não deve ser administrado em pacientes que estão em tratamento crônico com fenitoína. Os efeitos de SYSCOR AP podem ser potencializados pela administração simultânea de cimetidina. Foi observada uma interação alimentar com SYSCOR AP, ocorrendo um aumento no pico de concentração plasmática e um decréscimo na AUC. É então preferível administrar SYSCOR AP em jejum, isto é, antes do café da manhã. A ingestão concomitante de suco de grapefruit (pomelo) e SYSCOR AP pode potencializar os efeitos do fármaco durante as primeiras 6-8 horas. SYSCOR AP não influencia a farmacocinética da quinidina, enquanto que a quinidina pode causar um pequeno decréscimo na AUC de SYSCOR AP. A relevância clínica desta interação provavelmente é pequena, mas quando os dois fármacos forem usados concomitantemente, pode ser necessário aumentar a dose de SYSCOR AP para que se atinja o efeito clínico desejado. A rifampicina acelera o metabolismo do nisoldipino devido à indução enzimática. O nisoldipino não deve ser administrado concomitantemente com rifampicina. A co-administração de 200 mg de cetoconazol (um inibidor do CYP3A4) aumenta a biodisponibilidade do nisoldipino em mais de 20 vezes. Os dois fármacos não devem ser administrados concomitantemente. Depois do término do pré-tratamneto com cetoconazol, é recomendado um intervalo de uma semana antes da administração do nisoldipino. Como o fluconazol e o itraconazol também têm efeitos inibitórios similares no CYP3A4, é esperada uma interação com o nisoldipino de magnitude comparável àquela observada com cetoconazol, portanto, a co-administração do nisoldipino com fluconazol ou itraconazol também é contra-indicada. Não há estudos de interação entre o nisoldipino e a eritromicina, contudo como ambos os fármacos são metabolizados pelo CYP3A4 e é sabido que a eritromicina inibe o metabolismo de outros fármacos mediado pelo CYP3A4, o potencial de interação não pode ser excluído. A partir da experiência com nimodipino relacionado a diidropiridina é previsto que uma co-administração de ácido valpróico inibirá o metabolismo e poderá aumentar a concentração plasmática do nisoldipino. Como a carbamazepina e o fenobarbital têm mostrado reduzir a concentração plasmática do nimodipino, a eficácia do nisoldipino pode ser diminuída durantre a co-administração com estes anti-convulsivantes.