Advertências telebrix hystero

TELEBRIX HYSTERO com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de TELEBRIX HYSTERO têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com TELEBRIX HYSTERO devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



-Existe risco de alergia, seja qual for a via de administração ou dose.
-O risco de intolerância não pode ser excluído quando medicamentos são administrados no local para contrastar as cavidades do corpo:
a)A administração por determinadas vias (articular, biliar, intratecal e intrauterina etc.) resulta em certo nível de difusão sistêmica não desejável, podem ser observados efeitos;
b)A administração oral ou retal implica habitualmente uma difusão sistêmica muito limitada; se a mucosa digestiva é normal, somente se detecta na urina um máximo de 5% da dose administrada, sendo o restante eliminado com as fezes. No entanto, em caso de alterações da mucosa, a absorção aumenta e pode ser total e rápida em caso de perfuração, com passagem à cavidade peritoneal; neste caso, o medicamento é eliminado por via urinária. O eventual surgimento de efeitos sistêmicos dependente da dose está relacionado com o estado da mucosa digestiva;
c)O mecanismo imunoalérgico não depende da dose e pode ser observado sempre, qualquer que seja a via de administração.
Por conseguinte, a frequência e a intensidade dos efeitos indesejáveis diferem por:
-Medicamento administrado por via intravascular e por certas vias locais;
-Medicamento administrado por via gastrointestinal e baixa absorção em condições normais. Advertências gerais para todos os meios de contraste iodados:
Hipersensibilidade
Todos os meios de contraste iodados podem causar reações menores ou maiores que podem ser fatais; essas reações podem ocorrer imediatamente (em 60 minutos) ou tardias (em sete dias) e são frequentemente inesperadas.
Equipamentos de emergência podem ser necessários e devem estar disponíveis se uma reação mais intensa ocorrer. Alguns mecanismos foram sugeridos:
-Toxicidade direta sobre o endotélio vascular e proteínas tisulares;
-Ação farmacológica que modifica a concentração de determinados fatores endógenos (histamina, frações do complemento, mediadores inflamatórios), mais frequente em meios hiperosmolares;
-Alergia imediata de tipo IgE dependente ao meio de contraste TELEBRIX® HYSTERO, solução injetável por via intrauterina (anafilaxia)
-Reações alérgicas do mecanismo celular (reações cutâneas tardias).
Os pacientes que já sofreram uma reação durante uma administração prévia de meio de contraste iodado apresentam maior risco de sofrer de nova reação em caso de readministração do mesmo ou outro meio de contraste e, portanto, se consideram pacientes de risco.
Meio de contraste iodado e tireoide
Antes da administração de meio de contraste iodado, é recomendado certificar que o paciente não irá se submeter à cintilografia de tireoide, a testes laboratoriais ou receber alguma terapia de iodo radioativo.
Efetivamente, a administração, por qualquer via, de meios de contraste iodado altera as determinações hormonais na captação de iodo pela glândula tireoide e em metástases do câncer de tireoide até que os níveis de iodo na urina retornem ao normal.
Precauções para uso
– Intolerância ao meio de contraste iodado. Antes do exame
Identificar pacientes de risco mediante anamnese detalhada.
Aos pacientes que apresentam maior risco de sofrer uma reação de hipersensibilidade se propõe administrar como pré-medicaçãocorticosteroides e anti-histamínicos H1. No entanto, tal pré-medicação não evita o desencadeamento de um choque anafilático grave ou fatal.
Durante o exame, é importante:
-Vigilância médica;
-Manter uma via de acesso venoso;
-Imediata disposição de meios necessários para reanimação de urgência.
Depois do exame:
Após o meio de contraste ser administrado, o paciente deve ser monitorado cuidadosamente por pelo menos 30 minutos, uma vez que os eventos adversos graves podem ocorrer nesse intervalo.
O paciente deve ser alertado da possibilidade de ocorrerem reações tardias (até sete dias). – Insuficiência renal
Os meios de contraste iodado podem induzir a uma alteração transitória da função renal ou agravar uma insuficiência renal preexistente. Cabe adotar os seguintes métodos preventivos:
-Identificar pacientes de risco: pacientes desidratados e aqueles com insuficiência renal, diabetes, pacientes com insuficiência cardíaca grave, pacientes com gamopatia monoclonal (mieloma múltiplo, doença de Waldenstrom), com infarto do miocárdio recente, com bomba de balão intra-aórtica, com hematócrito reduzido, com hiperuricemia, com antecedentes de insuficiência renal após a administração de meios de contrastes iodados, crianças com idade inferior a um ano e pacientes idosos ateromatosos e pacientes com morbidade múltipla;
-Hidratar mediante aporte hidrossódico adequado;
-Evitar medicação nefrotóxica concomitante (se a associação for necessária, monitorar a função renal cuidadosamente). Entre os medicamentos nefrotóxicos se destacam: inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA), aminoglicosídeos, organoplatinas, altas doses de metotrexato, pentamidina, foscarnete e algumas drogas antivirais (aciclovir, ganciclovir, valaciclovir, adefovir, cidofovir, tenofovir), vancomicina, anfotericina B, anti-inflamatórios não esteroidais, diuréticos, imunossupressores como a ciclosporina ou tacrolimus e ifosfamida;
-Tendo em conta que a eliminação é mais lenta em caso de disfunção renal, o intervalo entre dois exames radiológicos com injeção de meio de contraste deverá ser tão longo como resultado clinicamente aceitável, especialmente em pacientes de risco. Nesses pacientes, é preferível respeitar um intervalo de ao menos 48 a 72 horas. Se for observada insuficiência renal após o primeiro exame, deverá ser suspenso qualquer outro exame até que se restabeleça a função renal inicial;
-Prevenir acidose láctica em diabéticos tratados com biguanidas (metformina), monitorando níveis séricos de creatinina (ver item 6 – Interações medicamentosas – Antidiabéticos do grupo das biguanidas). Os pacientes em hemodiálise podem receber meios de contrastes iodados, pois são dialisáveis. Convém consultar antes com o serviço de hemodiálise.
-Insuficiência hepática
Cuidados especiais devem ser tomados com pacientes com insuficiência renal e hepática, devido ao alto risco de reter o meio de contraste.
– Asma
É preferível um controle da asma antes da injeção do meio de contraste.
Cuidados especiais são necessários quando o paciente sofreu uma crise de asma nos oito dias que antecedem o exame por exacerbar o risco de broncoespasmo.
– Disfunção da tireoide
Uma injeção de meio de contraste iodado pode causar episódios de hipertireoidismo ou pode induzir ao hipotireoidismo, particularmente em pacientes que apresentam bócio ou com histórico de distireoidismo. Hipotireoidismo pode também ocorrer em neonatos que receberam, ou cujas mães receberam, meio de contraste iodado.
Deve ser avaliada e vigiada a função tireoidiana nesses casos. – Doenças cardiovasculares graves
Em casos de insuficiência cardíaca (inicial ou estabelecida), cardiopatia isquêmica, hipertensão pulmonar arterial ou valvulopatia, aumenta o risco de edema pulmonar, isquemia miocárdica e desordens rítmicas. Os transtornos hemodinâmicos graves são exacerbados após a administração do meio de contraste iodado.
– Transtornos do Sistema Nervoso Central
O risco-benefício deve ser avaliado caso a caso:
-Devido ao risco de agravamento dos sintomas neurológicos em pacientes que sofreram um acidente isquêmico transitório, infarto cerebral agudo, hemorragia intracraniana recente, edema cerebral, epilepsia idiopática ou secundária (tumores, cicatrizes);
-Em caso de administração por via intra-arterial em paciente alcoólatra (agudo ou crônico) ou que abuse de outras substâncias.
-Feocromocitoma
Os pacientes com feocromocitoma podem sofrer uma crise hipertensiva após a administração e requerer um tratamento específico antes do exame.
– Miastenia
A administração de meio de contraste pode exacerbar os sintomas. – Exacerbação de efeitos indesejáveis
Os efeitos indesejáveis dos meios de contraste iodados podem ser exacerbados por excitação, ansiedade ou dor. Isso pode requerer uma preparação específica que pode incluir sedação.
Advertência referente aos excipientes
Este medicamento contém menos de 1 mmol de sódio (23 mg) por 100 mL, o que equivale a dizer que está praticamente “isento de sódio”.
TELEBRIX® HYSTERO contém sulfito e pode induzir severas reações alérgicas e broncoespasmo.
Lactação
Apenas uma pequena quantidade de contraste iodado é secretada no leite materno. Entretanto, existe o risco de, em uma única administração às mães, causar efeitos adversos nos lactentes. É preferível interromper a amamentação por 24 horas após a administração do meio de contraste iodado.